sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Ano Novo



Ano Novo, vida nova. 
Tempo de avaliar o que passou, 
para repetir os acertos e corrigir as falhas,
para perdoar e esquecer as mágoas.
É hora de recomeçar. 
Tantas coisas aconteceram e, 
no meio da pressa,
  parece que nunca temos tempo para realizar nossos sonhos e projetos.

 Mais um ano se passou.
Foi tudo tão rápido.

Você olha para trás e vê sucessos  e decepções, tristezas e alegrias, fantasias e realidades.

O peso do ano velho ainda está em seus ombros, em sua vida, em seu coração.

É tempo de parar.
Decrete alguns dias de paz.
Dê férias ao coração. 
Aceite meia hora de silêncio.
Contemple uma flor.
Deixe que sua voz interior grite.

 Nosso complexo de onipotência cria a ilusão de que podemos funcionar sempre, sem descanso. O resultado é trágico: estresse, o mal do século.

Pare um minuto.

Reze.

Olhe para o Universo e veja o que existe de bom.

Exercite-se na arte de ser feliz.

Confraternize com todas as pessoas de todo o mundo.

Pe. Joãozinho - S.C.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Fim do Mundo



Quais eram suas expectativas para o dia 21 de dezembro de 2012? Com base no calendário maia, muitos pensavam que o mundo passaria por grandes mudanças nesse dia. Dependendo do que você esperava, talvez se sinta aliviado, desapontado ou indiferente. Será que foi só mais uma profecia equivocada sobre o fim do mundo?

E que dizer do “fim do mundo” descrito pela Bíblia? (Mateus 24:3, Almeida, revista e corrigida) Alguns temem que a Terra seja destruída por fogo. Outros ficam fascinados com o que poderia acontecer no fim do mundo. Ainda outros estão cansados de tanto ouvir falar que o fim está perto. Essas reações se baseiam em fatos ou em ficção?

Você talvez se surpreenda ao saber o que a Bíblia realmente diz sobre o fim do mundo. A Bíblia dá motivos para aguardar o fim com expectativa. Por outro lado, ela reconhece que pode ser frustrante esperar por um fim que parece nunca chegar. Convidamos você a analisar as respostas da Bíblia a algumas perguntas comuns sobre o fim do mundo.

 A Terra será destruída por fogo?
A RESPOSTA DA BÍBLIA: “[Deus] fundou a terra sobre os seus lugares estabelecidos; não será abalada, por tempo indefinido ou para todo o sempre.” — SALMO 104:5.

A Terra não será destruída nem por fogo nem por qualquer outro meio. A Bíblia ensina que a Terra é o lar eterno da humanidade. O Salmo 37:29 diz que “os próprios justos possuirão a terra e residirão sobre ela para todo o sempre”. — Salmo 115:16; Isaías 45:18.

Depois de criar nosso planeta, Deus disse que ele “era muito bom”. (Gênesis 1:31) Deus ainda pensa assim. Ele não destruirá a Terra, mas promete que vai ‘arruinar os que a arruínam’ e protegê-la contra danos permanentes. — Revelação (Apocalipse) 11:18.

No entanto, você talvez se lembre do texto de 2 Pedro 3:7, que diz: “Os céus e a terra que agora existem estão sendo guardados para o fogo.” Isso não prova que a Terra será destruída por fogo? Na realidade, a Bíblia às vezes usa os termos “céus”, “terra” e “fogo” em sentido figurado, ou simbólico. Por exemplo, quando Gênesis 11:1 diz que “toda a terra continuava a ter um só idioma”, o termo “terra” se refere à sociedade humana.

O contexto de 2 Pedro 3:7 mostra que os céus, a terra e o fogo mencionados ali também são simbólicos. Os versículos 5 e 6 fazem um paralelo com o Dilúvio dos dias de Noé. Naquela ocasião, um mundo antigo foi destruído, embora nosso planeta não tenha deixado de existir. A “terra” que acabou foi a sociedade violenta daquela época. (Gênesis 6:11) O Dilúvio também destruiu os “céus” — as pessoas que governavam aquela sociedade. Da mesma forma, 2 Pedro 3:7 prediz a destruição definitiva, como que por fogo, de uma sociedade perversa e de seus governos corruptos.

O que vai acontecer no fim do mundo?
A RESPOSTA DA BÍBLIA: “O mundo está passando, e assim também o seu desejo, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.” — 1 JOÃO 2:17.

 O “mundo” que passará não é a Terra, mas o mundo da humanidade que não faz a vontade de Deus. Assim como um cirurgião remove um tumor maligno para salvar a vida de um paciente, Deus vai ‘decepar’, ou remover, os perversos. (Salmo 37:9) Isso permitirá que as pessoas boas tenham uma vida realmente feliz aqui na Terra. Nesse sentido, o “fim do mundo” é algo bom.

Esse ponto de vista positivo sobre o “fim do mundo” é indicado pelas traduções da Bíblia que vertem essa expressão como “terminação do sistema” ou “fim dos tempos”. (Mateus 24:3, Nova Versão Internacional) Visto que tanto a humanidade como a Terra sobreviverão ao fim, não é lógico esperar que haverá um novo sistema, ou seja, novos tempos? A Bíblia diz que sim, pois ela fala de um ‘tempo que há de vir’. — Lucas 18:30, Missionários Capuchinhos.


Jesus chamou esse tempo de “regeneração de todas as coisas”. (Mateus 19:28, NVI) Nessa época, ele restaurará a humanidade às condições que Deus originalmente intencionava. Ali, nós teremos a alegria de:

Viver num paraíso na Terra, com segurança e prosperidade para todos. — Isaías 35:1; Miqueias 4:4.
Ter trabalho significativo e satisfatório. — Isaías 65:21-23.
Ser curados de todas as doenças. — Isaías 33:24.
Voltar a ser jovens. — Jó 33:25.
Ver os mortos serem ressuscitados. — João 5:28, 29.
Se estamos fazendo “a vontade de Deus”, não precisamos temer o fim do mundo. Em vez disso, podemos aguardá-lo com expectativa.

O fim do mundo realmente está próximo?
A RESPOSTA DA BÍBLIA: “Quando virdes estas coisas ocorrer, sabei que está próximo o reino de Deus.” — LUCAS 21:31.

No livro The Last Days Are Here Again (Os Últimos Dias Voltaram), o professor universitário Richard Kyle escreveu que “mudanças súbitas e confusão social criam um ambiente propício a predições sobre o fim do mundo”. Isso acontece especialmente quando essas mudanças e essa confusão são difíceis de explicar.

No entanto, os profetas bíblicos não decidiram escrever sobre o fim para tentar explicar por que aconteciam coisas estranhas  em seus dias. Eles foram inspirados por Deus a descrever acontecimentos futuros que indicariam a proximidade do fim do mundo. Considere algumas dessas profecias e veja por si mesmo se elas estão ou não se cumprindo em nossos dias.

Guerras, fome, terremotos e epidemias mortais. — Mateus 24:7; Lucas 21:11.
Significativo aumento do crime. — Mateus 24:12.
A destruição do planeta pela humanidade. — Revelação 11:18.
Pessoas que amam a si mesmas, ao dinheiro e aos prazeres, mas não amam a Deus. — 2 Timóteo 3:2, 4.
O colapso da família. — 2 Timóteo 3:2, 3.
Indiferença generalizada para com as evidências de que o fim se aproxima. — Mateus 24:37-39.
A pregação das boas novas do Reino de Deus em todo o mundo. — Mateus 24:14.
Como Jesus disse, ver “todas estas coisas” nos ajuda a saber que o fim do mundo está próximo. (Mateus 24:33) As Testemunhas de Jeová acreditam que as evidências são convincentes. É por isso que elas falam a outros sobre sua fé, e fazem isso em 236 países e terras.

Será que previsões equivocadas sobre o fim indicam que ele nunca virá?
A RESPOSTA DA BÍBLIA: “Quando estiverem dizendo: ‘Paz e segurança!’ então lhes há de sobrevir instantaneamente a repentina destruição, assim como as dores de aflição vêm sobre a mulher grávida, e de modo algum escaparão.” — 1 TESSALONICENSES 5:3.

A Bíblia compara a destruição do mundo ao trabalho de parto — a dor da mãe é inevitável e vem de repente. Do mesmo modo, o período antes do fim é comparado à gravidez. A mãe percebe os sinais cada vez mais evidentes de que em breve dará à luz. Seu médico talvez faça uma estimativa do dia em que o bebê vai nascer; mas, mesmo que o parto não ocorra no dia previsto, ela pode ter certeza de que seu bebê logo nascerá. De maneira similar, qualquer previsão equivocada sobre o fim não muda as evidências incontestáveis de que estamos nos “últimos dias”. — 2 Timóteo 3:1.

Você talvez se pergunte: ‘Se o sinal de que estamos perto do fim é tão claro, por que tantas pessoas não o reconhecem?’  A Bíblia diz que, quando o fim estivesse perto, muitos não fariam caso das evidências. Em vez de perceber as grandes mudanças que ocorreriam nos últimos dias, eles diriam com desprezo: “Desde o dia em que os nossos antepassados adormeceram na morte, todas as coisas estão continuando exatamente como desde o princípio da criação.” (2 Pedro 3:3, 4) Em outras palavras, o sinal dos últimos dias seria claro, mas muitos o ignorariam. — Mateus 24:38, 39.


Vídeo sobre o assunto:



segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Jovens Santos


Ser jovem é muito bom. É nesta fase da vida que nossos sonhos desabrocham, é nesta fase da vida que queremos mudar tudo e todos.

Uma fase de fazer a diferença!
“A juventude não é apenas um período de vida (…), mas uma qualidade de alma que se caracteriza precisamente por um idealismo que se abre para o amanhã.” (Joao Paulo II)

Unir minha jovialidade com a certeza de que Deus está comigo é totalmente possível. Ele não me tira nada, pelo contrário Ele me dá tudo! Ele se faz meu amigo no presente, e tem a minha história na sua mão: nela segura firmemente o  meu passado, com as fontes e os alicerces do meu ser; nela guarda ansiosamente o futuro, e me faz vislumbrar a mais bela alvorada de toda a minha vida. É com esta mão forte que conto quando caio e não quero ficar largado no chão. Ele tem a voz que ecoa no silêncio do meu coração me acordando pra vida.

“Quando o jovem não se decide, corre o risco de ficar uma eterna criança!( Bento XVI)”

Não quero ser criança quero crescer! Quero me decidir! Hoje me decido a ser Santo! Santo sem deixar de ser Jovem.

Tomo a coragem de  ter decisões definitivas porque sei que na verdade são as únicas que não destroem a minha liberdade, mas criam a justa direção, possibilitando seguir em frente e alcançar algo de grande na vida. Algo que me é garantido! A vida eterna! O céu!

Te desafio a ser santo. Topa?

Ser santo sem deixar de ser jovem! E pra provar que é possível temos muitos exemplos de pessoas que começaram este projeto de santidade ainda na juventude e se transformaram em santos de altares.

Acredito que uma nova “tribo” precisa se levantar. A tribo dos jovens que não querem a vida igual a tudo que se vê, tribo de jovens que optam pela santidade. Santos de Calça Jeans!









Vamos juntos formar uma geração de jovens que buscam acima de tudo a santidade de Deus?

Espero sua resposta!


quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

PODEMOS SER SANTOS NESTA VIDA?


"Pr. Williams Costa Jr.: - Muitas pessoas sabem aquilo que é certo e gostariam de fazê-lo, mas no coração existe sempre a luta. Como posso viver uma vida certa? Ninguém gosta de errar. As cartas, os telefonemas e os e-mails que recebemos, comprovam e atestam o interesse das pessoas em saber como viver a vida cristã. Pr. Bullón, o que é cristianismo? O que é vida cristã?

Pr. Bullón: - Cristianismo, em poucas palavras, é companheirismo com Jesus. De onde tiro este pensamento? De São João 15:4 e 5: "permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer."( S. João 15: 4 e 5) Quer dizer que vida cristã é companheirismo com Jesus. Quem não gosta de ter amigos? Os velhinhos gostam, as mulheres, os homens, muito mais ainda os jovens, eles são especialistas em fazer amigos. As crianças onde chegam fazem amigos. Se encararmos a vida cristã como uma maravilhosa experiência de andar, conviver, cultivar uma amizade íntima com Cristo, então descobriremos o segredo da vida cristã.

Pr. Costa Jr.: - Talvez você esteja pensando: "em algum momento de minha vida já experimentei esse contato com Jesus, essa comunhão com Ele", mas a grande pergunta que você e milhares de pessoas fazem é: Como manter o companheirismo com Jesus? Ter por um momento, muita gente tem, mas como ter isso por toda vida?

Pr. Bullón: - Aqui há um conceito que quero frisar. O mais difícil da vida cristã, não é tornar-se cristão, porque para tornar-se cristão basta correr aos braços de Jesus e começar a vida com Ele. O difícil é permanecer cristão. É como a vida no casamento, casar é o mais simples.

Existem muitas pessoas que iniciam a vida cristã e depois de algum tempo a abandonam um ano depois, cinco anos depois, desanimam, voltam atrás, porque não entenderam o segredo da permanência em Cristo.
Como permanecer cristão? Como manter a comunhão com Cristo? Através basicamente de três elementos: Primeiro; a oração, pois através dela nos comunicamos com Cristo. Depois através da Bíblia, o principal veículo através do qual Jesus comunica-se conosco. Por último, quando testificamos para outras pessoas do amor de Cristo, quando divulgamos os princípios de vida que conhecemos através do estudo da Bíblia. Basicamente é através disso que permanecemos cristão. Também quando mantemos um cântico no coração, quando cantamos hinos, quando vamos a igreja e nos congregamos com os outros membros, ou quando ouvimos as mensagens que são apresentadas; isso também nos ajuda a crescer em Cristo e a cultivar nosso companheirismo com Ele.

Pr. Costa Jr.: - Agora, você pode pensar: "Tudo bem, estou entendendo na teoria como isso funciona, mas por que é tão difícil manter essa comunhão com Jesus?"

Pr. Bullón: - Por um simples motivo: o ser humano nasce naturalmente corrupto, naturalmente mau, gostando do lixo da vida, das coisas erradas da vida. Teologicamente chamamos isto de natureza pecaminosa. Essa natureza pecaminosa com a qual todos nascemos, não gosta de ler a Bíblia, não gosta de orar, não gosta de ir à igreja, não gosta de buscar a Deus. Então, se nós temos que orar, temos que estudar a Bíblia ou ir à igreja, não será porque nos deleitamos em fazer isso, será porque, de certa maneira, estamos convencidos que isso é importante e portanto vamos contra a natureza que nascemos.


Na hora da conversão, Jesus coloca em nós a natureza de Cristo, e essa natureza sim, tem fome e sede de justiça. Então, vem a luta das duas naturezas, pois a natureza do inimigo diz: "não vá para a igreja" e a natureza de Cristo diz: "vá para a igreja". A natureza carnal diz: "não, não estude a Bíblia"; a natureza de Cristo diz: "abra a Bíblia", essa é a luta da vida cristã.

Pr. Costa Jr.: - Pastor, existem pessoas que fazem a seguinte pergunta: "Bom, se todos os caminhos levam a Deus, é Jesus que me salva, por que eu preciso ir à igreja?" Em outras palavras, pastor, para que existe igreja? Qual é o papel da igreja na vida cristã?

Pr. Bullón: - Em primeiro lugar, quero que o amigo que está lendo esse programa, entenda que nenhuma igreja tem o poder de salvar, nenhuma religião salva. Na Bíblia não encontramos salvação pela igreja, salvação pela religião, ou salvação pela doutrina. A igreja, a religião e a doutrina têm seu lugar na vida do cristão, mas nenhuma dessas coisas ocupam o papel salvador, somos salvos unicamente pela graça de Cristo, unicamente pela fé no maravilhoso amor redentor de Cristo.

Para responder sua pergunta, quero contar um milagre que Jesus fez com o paralítico que estava no Tanque de Betesda. Jesus o curou e quando o paralítico se levantou e quis agradecer, Jesus já não estava lá, o texto bíblico diz que mais tarde o paralítico foi para a igreja já curado e lá se encontrou com Jesus, e lá teve a oportunidade de agradecer a Jesus. Quem o curou da paralisia? A igreja? Não, mas uma vez curado, a primeira coisa que o paralítico fez foi correr para a igreja, e na igreja teve a oportunidade de agradecer a Jesus. Quem nos salva é Cristo, mas por favor, não me diga que você está salvo se você não está na igreja. Porque o primeiro passo de alguém que experimentou a salvação em Cristo, é correr à igreja para louvar o nome de Deus, para edificar com sua experiência outros cristãos, para ser edificado pela experiência de outros cristãos e para todos juntos exaltarem o nome de Deus.

Pr. Costa Jr.: - Agora, ainda sobre esse assunto de igreja, você pode estar se perguntando: "Tudo bem, eu creio no poder de Deus, eu creio que Jesus salva, eu creio na importância da igreja, mas se eu ficar sozinho em minha casa estudando a Bíblia, cantando hinos, fazendo oração, não vai ser a mesma coisa para minha vida cristã?

Pr. Bullón: - Preste atenção: Vida cristã indo à igreja, estudando a Bíblia, orando, já é muito difícil; imagine sem orar, sem estudar a Bíblia. É como um carvão, uma brasa viva. Se você separar um carvão, ele vai arder por um tempo e depois de pouco tempo, vai se apagar. Quando está entre os outros carvões permanece brasa viva, separado se apaga. Os cristãos que cada semana se congregam com outros cristãos e compartilham suas experiências, suas lutas, vitórias, tentações, juntos louvam o nome de Deus e são edificados pela pregação da Palavra de Deus, vão crescendo na sua experiência cristã. Cristãos que querem servir a Deus sozinhos, correm o perigo de verem sua vida espiritual apagar-se. Agora, se você está isolado numa ilha da China e não tem igreja, neste caso, sozinho, Deus lhe ajudará a sobreviver na vida espiritual, de alguma maneira. Mas tendo uma igreja a 150 metros da sua casa, qual é o mérito de ficar em casa sozinho?

Pr. Costa Jr.: - Éh, realmente! Inclusive, para a vida cristã, vale o ditado que diz: "A união faz a força". Mas existe uma outra pergunta que é feita através das cartas e dos telefonemas: "Eu não tenho vontade de ler a Bíblia. Eu sei que a Bíblia é a palavra de Deus, eu sei que é importante ler a Bíblia para poder saber o que Deus quer para mim. Mas, o que eu faço, se não gosto e se não tenho vontade de ler a Bíblia?"

Pr. Bullón: - A resposta mais simples seria: peça a Deus que lhe dê força para estudar a Bíblia. Mas vou neste momento, nem vou mencionar a Deus, vou apelar para a lógica e o sentido comum das coisas. Se você amanhã tem que prestar vestibular, tem prova de matemática, e você não gosta dessa matéria, abre o livro, e não quer nem ver. Você não gosta de matemática, mas amanhã tem prova. O que você faz? Porque você não gosta de matemática joga o livro fora e não estuda? Não é assim.

Pr. Costa Jr.: - Vai ter que estudar, mesmo não gostando.


Pr. Bullón: - Mesmo não gostando, você estuda, porque precisa. Agora o interessante é que as pessoas quando abrem a Bíblia dizem: "Ah, não tenho vontade", e fecham a Bíblia. Não pode ser assim! Se para prestarmos vestibular, nos controlamos, nos esforçamos, não seria lógico nos esforçar-mos um pouco para estudar a Bíblia, sabendo que disso não depende um vestibular mas depende a vida eterna?

Pr. Costa Jr.: - É, tem razão. Algumas pessoas dizem assim: "Bom, eu não entendo tudo. Entendo tudo na teoria, entendo tudo pela lógica, tá tudo certo. Agora, por que é que aceitando a Deus, escolhendo viver com Ele, a minha vida ficou mais difícil?" Em outras palavras: Por que é difícil ser um cristão?

Pr. Bullón: - Porque este mundo está programado para caminhar em direção contrária aos caminhos que Deus tem para seus filhos. Os cristãos na realidade andam na contra-mão da vida. Todo mundo é desonesto; o cristão precisa ser honesto porque ama o Senhor Jesus e tem princípios na vida. Todo mundo engana, todo mundo mente; mas o cristão precisa, por amor a Jesus, viver com a verdade em um mundo onde há tanta mentira.

Vamos analisar agora, como exemplo, a mentalidade dos jovens. Todo mundo pratica sexo antes do casamento. O jovem cristão tem que chegar ao casamento virgem. Não tem lógica! Todo mundo olha para esse jovem e diz: "Você é careta, ultrapassado, que é isto? Tá louco!

Pr. Costa Jr.: - É um ser fora desse mundo.

Pr. Bullón: - Então, para o cristão não é fácil, ele tem que andar na contra-mão da vida.
Tem outra coisa mais. Quando você está nas mãos do inimigo, por que o inimigo vai atormentar sua vida se você já é dele?! Agora, quando você começa sair das rédeas do inimigo e entra na área divina, é aí que toda a fúria do inimigo vai desatar contra você. Você pode perder o emprego, seus familiares podem lhe abandonar, seus amigos podem lhe virar as costas, de repente você pode sofrer um acidente, enfim...
Eu estava uma noite pregando num estádio e quando terminou a reunião uma senhora procurou-me chorando. Havia sempre adiado tomar sua decisão de seguir a Jesus, até que em uma daquelas noites, tomou a decisão, sua grande decisão. Então aconteceu uma tragédia; o carro zero quilometro que o marido tinha dado para ela de presente de aniversário há uma semana, foi roubado. Aí ela me disse: "Enquanto eu não tomava a decisão, nada me acontecia, agora que decidi seguir a Jesus, me roubam o carro".

Pr. Costa Jr.: - Pois é pastor, sem querer interromper o que o senhor está falando, há uma outra pergunta que os telespectadores nos fazem: Por que parece que o cristão sofre mais que o não cristão? Parece um contra senso.

Pr. Bullón: - Exatamente porque a ira do inimigo está desatada contra os seguidores de Cristo. Veja que o inimigo tem seguidores voluntários e involuntários; porque tem muita gente que não quer se unir ao inimigo, mas se une ao inimigo, sem saber. Porque Jesus diz: 'Quem não é comigo, contra mim é". Se você não está seguindo a Jesus naturalmente, mesmo você não querendo, já pertence ao território inimigo. Agora, se você pertence ao território inimigo, o que o diabo vai fazer? Deixa você tranqüilo, para que molestar você? Agora, tente seguir a Jesus para ver o que vai acontecer...

Pr. Costa Jr.: - O que o senhor diria, pastor Bullón, para o leitor que talvez não tenha nunca feito planos de ser um cristão ou de seguir a vida cristã, ou de ser um seguidor de Jesus? Vale a pena ser um cristão?

Pr. Bullón: - Em primeiro lugar eu gostaria de dizer uma coisa. Eu creio que os seres humanos não entendem o que é vida cristã. Os seres humanos acham que vida cristã é entrar numa igreja e começar a obedecer tudo que a igreja quer, que a igreja pede. Ou então, vida cristã, para as mulheres, é não cortar o cabelo ou não usar calça comprida. Para muitos vida cristã é não ter televisão em casa, vida cristã é não fumar, não beber, não comer carne de porco, não isso e não aquilo. Isso não é vida cristã! Tudo isso poderá ser um resultado final da vida cristã. Mas vida cristã basicamente é companheirismo com Cristo.
A primeira coisa que Cristo faz em nossa vida é colocar paz no coração. Começamos a refletir essa paz nos olhos. Nossa vida começa a mudar. A esposa e os filhos são os primeiros a perceberem que a vida da gente mudou. Os amigos perceberão. O patrão verá que o rapaz que antes chegava tarde, que antes só vivia reclamando(quando não conhecia Cristo) agora que conheceu a Cristo, é o primeiro a chegar e o último a sair, e quer colaborar com o patrão. O patrão que antes era injusto, que explorava os seus empregados, agora com Cristo vai começar a ser um homem humano, compreensivo. Quer dizer, as pessoas vão perceber que nossa vida mudou.

Olhe, se Cristo não trouxe paz ao nosso coração, se Cristo não transformou a nossa vida, então o cristianismo não fez nada. Cristianismo não é somente comprar uma Bíblia, um terno e andar domingo ou sábado com a Bíblia debaixo do braço. Esse tipo de cristianismo é casca, é oco, não tem conteúdo. Mahatma Ghandi, o grande lider hindu, um dia, depois de escutar toda a doutrina cristã disse: "Eu me tornaria cristão se não fosse por culpa dos cristãos."

Pr. Costa Jr.: - Que coisa triste, não é mesmo?

Pr. Bullón: - Temos que reconhecer que há cristãos chatos, há cristãos que onde chegam incomodam. Há inveja, há fofoca. Que tipo de cristianismo é esse? Nós cristãos corremos o perigo de viver só de aparência. Podemos dizer: "É bonito! Glória a Deus, aleluia", mas a vida não mudou. O cristianismo não pode ser apenas uma teoria. Cristianismo é Cristo transformando a nossa vida para melhor.

Pr. Costa Jr.: - Pr. Bullón, ore para que as pessoas que estão nos ouvindo, ou lendo esta palestra, possam ser guiadas, protegidas e orientadas por Deus, sobre como viver uma vida cristã.

ORAÇÃO:

Pai querido, milhares e milhares de pessoas estão abrindo o coração e dizendo: "Senhor Jesus, ajuda-me a caminhar pela vida com a certeza de que não estou sozinho". Realmente, para quem entregou a vida a Cristo, não há momento de solidão, porque o braço poderoso de Jesus toma essa frágil mão e a leva de vitória em vitória até a vitória final. Toma Teus filhos, aceita-os. Perdoa-nos, se é preciso perdoar. Transforma-nos, se é preciso transformar. Desperta-nos, se é preciso nos acordar. Mas Pai, que todos possam desfrutar da paz que só Jesus é capaz de oferecer. Em nome de Jesus. Amém.


terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Tempo do Advento


Introdução

A palavra "advento" quer dizer "que está para vir". O tempo do Advento é para toda a Igreja, momento de forte mergulho na liturgia e na mística cristã. É tempo de espera e esperança, de estarmos atentos e vigilantes, preparando-nos alegremente para a vinda do Senhor, como uma noiva que se enfeita, se prepara para a chegada de seu noivo, seu amado.

O Advento começa às vésperas do Domingo mais próximo do dia 30 de Novembro e vai até as primeiras vésperas do Natal de Jesus contando quatro domingos.

Esse Tempo possui duas características: As duas últimas semanas, dos dias 17 a 24 de dezembro, visam em especial, a preparação para a celebração do Natal, a primeira vinda de Jesus entre nós. Nas duas primeiras semanas, a nossa expectativa se volta para a segunda vinda definitiva e gloriosa de Jesus Cristo, Salvador e Senhor da história, no final dos tempos. Por isto, o Tempo do Advento é um tempo de piedosa e alegre expectativa.

Origem

Há relatos de que o Advento começou a ser vivido entre os séculos IV e VII em vários lugares do mundo, como preparação para a festa do Natal. No final do século IV na Gália (atual França) e na Espanha tinha caráter ascético com jejum abstinência e duração de 6 semanas como na Quaresma (quaresma de S. Martinho). Este caráter ascético para a preparação do Natal se devia à preparação dos catecúmenos para o batismo na festa da Epifania. Somente no final do século VII, em Roma, é acrescentado o aspecto escatológico do Advento, recordando a segunda vinda do Senhor e passou a ser celebrado durante 5 domingos.

Só após a reforma litúrgica é que o Advento passou a ser celebrado nos seus dois aspectos: a vinda definitiva do Senhor e a preparação para o Natal, mantendo a tradição das 4 semanas. A Igreja entendeu que não podia celebrar a liturgia, sem levar em consideração a sua essencial dimensão escatológica.

Teologia do Advento

O Advento recorda a dimensão histórica da salvação, evidencia a dimensão escatológica do mistério cristão e nos insere no caráter missionário da vinda de Cristo. Ao serem aprofundados os textos litúrgicos desse tempo, constata-se na história da humanidade o mistério da vinda do Senhor. Jesus que de fato se encarna e se torna presença salvífica na história, confirmando a promessa e a aliança feita ao povo de Israel. Deus que, ao se fazer carne, plenifica o tempo (Gl 4,4) e torna próximo o Reino (Mc 1,15) . O Advento recorda também o Deus da revelação, Aquele que é, que era e que vem (Ap 1, 4-8), que está sempre realizando a salvação mas cuja consumação se cumprirá no "dia do Senhor", no final dos tempos. O caráter missionário do Advento se manifesta na Igreja pelo anúncio do Reino e a sua acolhida pelo coração do homem até a manifestação gloriosa de Cristo. As figuras de João Batista e Maria são exemplos concretos da missionariedade de cada cristão, quer preparando o caminho do Senhor, quer levando o Cristo ao irmão para o santificar. Não se pode esquecer que toda a humanidade e a criação vivem em clima de advento, de ansiosa espera da manifestação cada vez mais visível do Reino de Deus.

A celebração do Advento é, portanto, um meio precioso e indispensável para nos ensinar sobre o mistério da salvação e assim termos a Jesus como referencia e fundamento, dispondo-nos a "perder" a vida em favor do anúncio e instalação do Reino.

Espiritualidade do advento

A liturgia do Advento nos impulsiona a reviver alguns dos valores essenciais cristãos, como a alegria expectante e vigilante, a esperança, a pobreza, a conversão.

Deus é fiel a suas promessas: o Salvador virá; daí a alegre expectativa, que deve nesse tempo, não só ser lembrada, mas vivida, pois aquilo que se espera acontecerá com certeza. Portanto, não se está diante de algo irreal, fictício, passado, mas diante de uma realidade concreta e atual. A esperança da Igreja é a esperança de Israel já realizada em Cristo mas que só se consumará definitivamente na parusia do Senhor. Por isso, o brado da Igreja característico nesse tempo é "Marana tha"! Vem Senhor Jesus!

O tempo do Advento é tempo de esperança porque Cristo é a nossa esperança (I Tm 1, 1); esperança na renovação de todas as coisas, na libertação das nossas misérias, pecados, fraquezas, na vida eterna, esperança que nos forma na paciência diante das dificuldades e tribulações da vida, diante das perseguições, etc.

O Advento também é tempo propício à conversão. Sem um retorno de todo o ser a Cristo não há como viver a alegria e a esperança na expectativa da Sua vinda. É necessário que "preparemos o caminho do Senhor" nas nossas próprias vidas, "lutando até o sangue" contra o pecado, através de uma maior disposição para a oração e mergulho na Palavra.

No Advento, precisamos nos questionar e aprofundar a vivência da pobreza. Não pobreza econômica, mas principalmente aquela que leva a confiar, se abandonar e depender inteiramente de Deus (e não dos bens terrenos), que tem n'Ele a única riqueza, a única esperança e que conduz à verdadeira humildade, mansidão e posse do Reino.

As Figuras do Advento:
ISAIAS

É o profeta que, durante os tempos difíceis do exílio do povo eleito, levava a consolação e a esperança. Na segunda parte do seu livro, dos capítulos 40 - 55 (Livro da Consolação), anuncia a libertação, fala de um novo e glorioso êxodo e da criação de uma nova Jerusalém, reanimando assim, os exilados.

As principais passagens deste livro são proclamadas durante o tempo do Advento num anúncio perene de esperança para os homens de todos os tempos.

JOÃO BATISTA

É o último dos profetas e segundo o próprio Jesus, "mais que um profeta", "o maior entre os que nasceram de mulher", o mensageiro que veio diante d'Ele a fim de lhe preparar o caminho, anunciando a sua vinda (conf. Lc 7, 26 - 28), pregando aos povos a conversão, pelo conhecimento da salvação e perdão dos pecados (Lc 1, 76s).

A figura de João Batista ao ser o precursor do Senhor e aponta-lO como presença já estabelecida no meio do povo, encarna todo o espírito do Advento; por isso ele ocupa um grande espaço na liturgia desse tempo, em especial no segundo e no terceiro domingo.

João Batista é o modelo dos que são consagrados a Deus e que, no mundo de hoje, são chamados a também ser profetas e profecias do reino, vozes no deserto e caminho que sinaliza para o Senhor, permitindo, na própria vida, o crescimento de Jesus e a diminuição de si mesmo, levando, por sua vez os homens a despertar do torpor do pecado.

MARIA

Não há melhor maneira de se viver o Advento que unindo-se a Maria como mãe, grávida de Jesus, esperando o seu nascimento. Assim como Deus precisou do sim de Maria, hoje, Ele também precisa do nosso sim para poder nascer e se manifestar no mundo; assim como Maria se "preparou" para o nascimento de Jesus, a começar pele renúncia e mudança de seus planos pessoais para sua vida inteira, nós precisamos nos preparar para vivenciar o Seu nascimento em nós mesmos e no mundo, também numa disposição de "Faça-se em mim segundo a sua Palavra" (Lc 1, 38), permitindo uma conversão do nosso modo de pensar, da nossa mentalidade, do nosso modo de viver, agir etc.

Em Maria encontramos se realizando, a expectativa messiânica de todo o Antigo Testamento.

JOSÉ

Nos textos bíblicos do Advento, se destaca José, esposo de Maria, o homem justo e humilde que aceita a missão de ser o pai adotivo de Jesus. Ao ser da descendência de Davi e pai legal de Jesus, José tem um lugar especial na encarnação, permitindo que se cumpra em Jesus o título messiânico de "Filho de Davi".

José é justo por causa de sua fé, modelo de fé dos que querem entrar em diálogo e comunhão com Deus.

A Celebração do Advento

O Advento deve ser celebrado com sobriedade e com discreta alegria. Não se canta o Glória, para que na festa do Natal, nos unamos aos anjos e entoemos este hino como algo novo, dando glória a Deus pela salvação que realiza no meio de nós. Pelo mesmo motivo, o diretório litúrgico da CNBB orienta que flores e instrumentos sejam usados com moderação, para que não seja antecipada a plena alegria do Natal de Jesus.

As vestes litúrgicas (casula, estola etc) são de cor roxa, bem como o pano que recobre o ambão, como sinal de conversão em preparação para a festa do Natal com exceção do terceiro domingo do Advento, Domingo da Alegria ou Domingo Gaudete, cuja cor tradicionalmente usada é a rósea, em substituição ao roxo, para revelar a alegria da vinda do libertador que está bem próxima e se refere a segunda leitura que diz: Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito, alegrai-vos, pois o Senhor está perto.(Fl 4, 4).

Vários símbolos do Advento nos ajudam a mergulhar no mistério da encarnação e a vivenciar melhor este tempo. Entre eles há a coroa ou grinalda do Advento. Ela é feita de galhos sempre verdes entrelaçados, formando um círculo, no qual são colocadas 4 grandes velas representando as 4 semanas do Advento. A coroa pode ser pendurada no prebistério, colocada no canto do altar ou em qualquer outro lugar visível. A cada domingo uma vela é acesa; no 1° domingo uma, no segundo duas e assim por diante até serem acesas as 4 velas no 4° domingo. A luz nascente indica a proximidade do Natal, quando Cristo salvador e luz do mundo brilhará para toda a humanidade, e representa também, nossa fé e nossa alegria pelo Deus que vem. O círculo sem começo e sem fim simboliza a eternidade; os ramos sempre verdes são sinais de esperança e da vida nova que Cristo trará e que não passa. A fita vermelha que enfeita a coroa representa o amor de Deus que nos envolve e a manifestação do nosso amor que espera ansioso o nascimento do Filho de Deus. A cor roxa das velas nos convida a purificar nossos corações em preparação para acolher o Cristo que vem. A vela de cor rosa, nos chama a alegria, pois o Senhor está próximo. Os detalhes dourados prefiguram a glória do Reino que virá.

Podemos também, em nossas casas, com as nossas famílias, mergulhar no espírito do Advento celebrando-o com a ajuda da coroa do Advento que pode ser colocada ao lado da mesa de refeição.


segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Jovens Mergulhados em Cristo


domingo, 25 de novembro de 2012

Cristo Rei


Cristo Rei é um título de Jesus baseado em várias passagens bíblicas e, em geral, usada por todos os cristãos. A Igreja Católica, a Igreja Anglicana, bem como várias outras denominações cristãs protestantes, incluindo os presbiterianos, luteranos e metodistas, celembram, em honra de Cristo sob este título, a Festa de Cristo Rei no último domingo do ano litúrgico, antes que o novo ano comece com o primeiro domingo do Advento, podendo cair entre 20 e 26 de Novembro.

Origens do termo

O título de Rei é utilizado para Cristo em diferentes formas na Bíblia: Rei dos séculos, Rei de Israel, Rei dos Judeus, Rei dos Reis, Rei dos santos, Soberano dos Reis. Pilatos escreveu e mandou colocar sobre a Cruz a inscrição INRI, da frase latina IESVS NAZARENVS REX IVDAEORVM, que se traduz como "Jesus de nazaré, Reo dos Judeus". As principais idéias sobre o reinado de Cristo estão expressas na encíclia Quas Primas do Papa Pio XI, publicada em 1925.

Usos da denominação

O título "Cristo Rei" é frequentemente usado para denominar igrejas, escolas, seminários, hospitais e institutos religiosos. Cristo Rei é Jesus Cristo de Nazaré para os protestantes. O termo também foi utilizado por movimentos políticos, como Realistas franceses durante a Rebelião de Vendeia, Cristeros mexicanos que combateram o governo anticlerical do Presidente Plutarco Calles e os guerrilheiros de Cristo Rei - organização paramilitar espanhola - que combateu o governo Franco.


segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Flash Mob

Gente vai ter o flash mob do Eu acredito na juventude no dia 1 de dezembro na praça da Concordia no Campo Grande, vai ser logo após a missa. Tah tendo ensaio todo sábado na Comunidade Santo Antônio, rua Dr. Júlio Soares de Arruda Filho,421, Jardim Nova Esperança 13058-487 Campinas. O ensaio começa as 14:30 com o terço.

Pra quem não sabe dançar veja o video abaixo:

Deus abençoe a todos, conto com a sua presença.

A Eucaristia - O que diz o Catecismo Católico


A santa Missa

Jesus quis deixar para a Igreja um sacramento que perpetuasse o sacrifício de sua morte na cruz. Por isso, antes de começar sua paixão, reunido com seus apóstolos na última ceia, instituiu o sacramento da Eucaristia, convertendo pão e vinho em seu próprio corpo vivo, e o deu de comer, fez partícipes de seu sacerdócio aos apóstolos e mandou-lhes que fizessem o mesmo em sua memória.

Assim a Santa Missa é a renovação do sacrifício reconciliador do Senhor Jesus. Além de ser uma obrigação grave assistir à Santa Missa aos domingos e feriados religiosos de preceito -a menos que esteja impedido por uma causa grave-, é também um ato de amor que deve brotar naturalmente de cada cristão, como resposta agradecida frente ao imenso dom que significa que Deus se faça presente na Eucaristia.

O que é a Eucaristia?

É o sacramento do corpo e do sangue de Jesus Cristo sob as espécies de pão e vinho. Por meio da consagração, o sacerdote converte realmente no corpo e sangue de Cristo o pão e vinho oferecido no altar.

O que é a Santa Missa?

É a renovação sacramental do sacrifício da cruz.

A Santa Missa é o mesmo sacrifício da Cruz?

Sim, a Santa Missa é o mesmo sacrifício da Cruz, mas sem derramamento de sangue, pois agora Jesus Cristo encontra-se em estado glorioso.

Quem pode celebrar a Santa Missa?

Somente os sacerdotes podem celebrar a Santa Missa, pois somente eles podem atuar personificando a Cristo, cabeça da Igreja.

Quais são os fins pelos quais se oferece a Santa Missa?

Os fins pelos quais se oferece a Santa Missa são quatro: adorar a Deus, agradecer por seu benefícios, pedir-lhe dons e graças, e para a satisfação por nossos pecados.

A Santa Comunhão

A Eucaristia é também banquete sagrado, no qual recebemos a Jesus Cristo como alimento de nossas almas.

A Comunhão é receber a Jesus Cristo sacramentado na Eucaristia; de maneira que, ao comungar, entra em nós mesmos Jesus Cristo vivo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem,com seu corpo, sangue, alma e divindade.

A Eucaristia é a fonte e cume da vida a Igreja, e também de nossa vida em Deus. A Igreja manda comunga pelo menos uma vez ao ano, em estado de graça; recomenda vivamente a comunhão freqüente e, se possível, sempre que se assista a Santa Missa, para que a participação do sacrifício de Jesus seja completa.

É muito importante receber a Primeira Comunhão quando se chega ao uso da razão, com a devida preparação. 

O que é a Santa Comunhão?

A Sagrada Comunhão é receber Jesus Cristo presente na Eucaristia.

De que modo Jesus Cristo está presente na Eucaristia?

Jesus Cristo está na Eucaristia verdadeira, real e substancialmente presente, inteiro, vivo e glorioso, com seu corpo, sangue, alma e divindade, em cada uma das espécies e em qualquer parte delas. 

A Hóstia consagrada é uma "coisa"?

Não, a Hóstia consagrada não é uma "coisa", embora o pareça; é uma Pessoa Divina, é Jesus vivo e verdadeiro. 

Quem pode comungar?

Pode comungar quem estiver em graça de Deus, guardar o jejum eucarístico e saber quem vai receber. 

Em que consiste o jejum eucarístico?

Consiste em abster-se de tomar qualquer alimento ou bebida, pelo menos uma hora antes da Sagrada Comunhão, exceto água e remédios. Os doentes e seus assistentes podem comungar mesmo que tenham tomado algo na hora imediatamente anterior. 

Quando se recebe a primeira comunhão?

A primeira comunhão pode ser recebida quando se começa a ter uso da razão, o que se supõe a partir dos sete anos; tendo recebido previamente a preparação oportuna e o sacramento da penitência. 

Que pecado comete quem comunga em pecado mortal?

Quem comunga em pecado mortal comete um grave pecado chamado sacrilégio. 

O que deve fazer quem deseja comungar e encontra-se em pecado mortal?

Quem deseja comungar e encontra-se em pecado mortal não pode receber a Comunhão sem recorrer antes ao sacramento da Penitência, pois para comungar não basta o ato de contrição.



segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Conheça a Comunidade Pantokrator


Veneração de santos


Como os católicos  de hoje, os cristãos dos primeiros séculos eram acusados de idolatria por venerarem os Santos. Mas, em vez dos grupos protestantes, quem propagava este erro eram os judeus que não abraçaram a fé cristã. Mas o que é veneração?
Em alguns ramos do cristianismo, Veneração (do latim veneratio, do grego δουλια, "douleuo" ou "dulia", que significa "honrar") ou Veneração dos santos descreve uma especial devoção aos santos, que são considerados modelos de vida cristã que gozam no Céu da vida eterna, podendo interceder pelos fiéis, sendo a veneração uma forma de prestar-lhes respeito. O Culto Divino está devidamente reservado apenas para Deus (latria) e nunca para o santos. Embora o termo "veneração" ou "culto" seja frequentemente utilizado, verdadeiramente significa apenas prestar honra ou respeito (Dulia) aos santos. Veneração não deve ser confundida com idolatria.
Talvez o primeiro texto que dá testemunho da veneração dos santos como nós católicos praticamos até hoje, com honra, homenagem, celebração dos heróis e modelos da fé, seja a Carta que a Igreja de Esmirna enviou à Igreja de Filomélio, narrando o Martírio de São Policarpo. Este documento de meados do segundo século é o texto hagiográfico mais antigo que se tem notícia.
São Policarpo nasceu em uma família cristã da alta burguesia no ano 69, em Esmirna, Ásia Menor, atual Turquia. Os registros sobre sua vida nos foram transmitidos pelo seu discípulo predileto, Santo Irineu, venerado como o “Apóstolo da França” e sucessor de Timóteo em Lião. Policarpo foi discípulo do apóstolo João, e teve a oportunidade de conhecer outros apóstolos que conviveram com o Mestre. Ele se tornou um exemplo íntegro de fé e vida, sendo respeitado inclusive pelos adversários. Dezesseis anos depois, Policarpo foi escolhido e consagrado para ser o bispo de Esmirna para a Ásia Menor, pelo próprio apóstolo João, o Evangelista.
A Carta diz que após o martírio de São Policarpo, os cristãos de Esmirna tentaram conseguir a posse de seu corpo, para dar ao mártir um sepultamento adequado. Mas, foram impedidos pelas autoridades que eram influenciadas pelos judeus rabínicos, que diziam que os cristãos queriam o corpo de São Policarpo para adorá-lo como faziam com Cristo.
Na carta é interessante o comentário que os cristãos de Esmirna fazem por causa da ignorância que os judeus tinham sobre a diferença da adoração que os cristãos prestavam somente a Nosso Senhor Jesus Cristo e a veneração prestada aos Santos. Semelhantes a nós católicos dos últimos séculos, os católicos do passado escreveram:
“Ignoravam eles que não poderíamos jamais abandonar Cristo, que sofreu pela salvação de todos aqueles que são salvos no mundo, como inocente em favor dos pecadores, nem prestamos culto a outro. Nós o adoramos porque é o Filho de Deus. Quanto aos mártires, nós os amamos justamente como discípulos e imitadores do Senhor, por causa da incomparável devoção que tinham para com seu rei e mestre. Pudéssemos nós também ser seus companheiros e condiscípulos!” (Martírio de Policarpo 17:2 +- 160 D.C).
E mais adiante esta importantíssima prova da fé primitiva, dá testemunho do costume que a Igreja tinha em guardar uma data, para celebrar a memória dos Santos, como Ela faz até hoje:
“Vendo a rixa suscitada pelos judeus, o centurião colocou o corpo no meio e o fez queimar, como era costume. Desse modo, pudemos mais tarde recolher seus ossos [de Policarpo], mais preciosos do que pedras preciosas e mais valiosos do que o ouro, para colocá-lo em lugar conveniente. Quando possível, é aí que o Senhor nos permitirá reunir-nos, na alegria e contentamento, para celebrar o aniversário de seu martírio, em memória daqueles que combateram antes de nós, e para exercitar e preparar aqueles que deverão combater no futuro.” (Martírio de Policarpo 18 +- 160 D.C)
Por tanto, a Veneração dos Santos, não é idolatria e sim uma legítima e piedosa doutrina cristã, que tem berço na Tradição da Igreja nascente. Por isso, caríssimo leitor, se você é católico e tem dúvidas sobre a fé da Igreja Católica, ao invés de ir buscar informações em lugares errados com pessoas despreparadas, procure a fonte certa: A Santa Igreja Católica Apostólica Romana.



quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Namoro Santo


Os jovens precisam de orientação. Mas ela não existe. Em casa, os pais não conversam com os filhos enquanto eles são (des)educados pela grande mídia (v.g.:TV)  que, desde pequenos, os erotizam e, depois,  ensina aos adolescentes que é importante ter relações sexuais sem nenhum compromisso, para “experimentar”. Infelizmente, é assim que a maioria dos jovens está reagindo ante o seu próprio corpo e o de outrem: tratando-o como um objeto sexual.

As meninas se vestem de modo insinuante, os meninos estão se envaidecendo com seus brinquinhos na orelha e músculos de hormônio para cavalo. Tudo isso para parecer um objeto bem atrativo e, sobretudo, sexy. Prontos para serem usados, experimentados e jogados fora.

Contra essa inversão de valores, a nossa proposta é, simplesmente, o equilíbrio. A sua valorização enquanto ser humano. Você não precisa se escravizar aos ditames de um mundo que não lhe respeita e o faz repetir que quer sexo, sem nem saber o que vai lhe acontecer depois disso, como se seus atos não tivessem consequências ou como se você e as outras pessoas fossem brinquedos para se divertir por um momento e depois esquecê-los em um canto qualquer.

O sítio 50 questões sobre a vida e o amor relembra-nos que uma relação sexual antes do Matrimônio precipita os acontecimentos e destrói o verdadeiro namoro, o qual serve apenas para conhecer a alma do outro, conversando; e não o corpo, tendo relações sexuais. Hodiernamente, as pessoas casadas estão se divorciando com tanta frequência por esse motivo: casam-se com desconhecidos porque, na época do namoro, deram muito mais ênfase ao prazer que o corpo de outrem poderia lhe proporcionar e nenhum a quem aquela pessoa realmente é, aos valores de sua alma que só podem ser descobertos através do diálogo:

Com efeito, os carinhos sensuais precipitam a evolução da relação porque criam muito rapidamente uma exigência de vida em comum. É então muito mais difícil pôr em questão a sua escolha e, eventualmente interromper a relação. Acontece também que a vida sexual esconde, no casal, a expressão da ternura e a construção da comunicação: a linguagem dos corpos substitui muito depressa o diálogo em profundidade. Como ainda não há compromisso, pode-se também experimentar um medo de se dar a alguém que não nos acolhe na totalidade ou que não estaria em condições de assumir a vinda de um eventual filho.

Ainda namorados e tendo relações sexuais, no entretanto, a linguagem dos corpos substituirá muito depressa o diálogo em profundidade, o casal ficará mais  envolvido fisicamente (normalmente um dos dois mais que o outro) e, após terem deixado se levar pelo instinto, quando um dos dois perceber que aquela pessoa não seria um(a) bom(boa) companheiro(a) ou mesmo quando “cansar-se dela” – devido à mentalidade utilitarista - será muito mais doloroso e difícil terminar a relação porque nenhum ser humano é, de fato, um objeto.

Um namoro desses não se prestou a seu fim que era conhecer a alma do outro. Os corpos foram muito bem conhecidos e “aproveitados”, mas um ser humano não pode ter separada a mente do seu corpo e os problemas psicológicos decorrentes disso vão se manifestar, de algum modo, na sua vida. Já dizia São Francisco de Sales que a tristeza, na maioria das vezes, em nada é aproveitável porque deprime e abate a alma.

Você, jovem, que já passou por isso, use essa tristeza para o único bem que ela pode lhe trazer: a  conversão: confesse ao padre sua fornicação ou adultério. Lave-se dessa culpa e revista-se de um homem novo através da oração e da prudência.

Se você ainda não passou por isso, não se presuma forte porque sabemos que nossa carne é fraca e que, a qualquer momento, podemos cair em tentação. Tenha, você também, prudência.

Muitas pessoas são virgens, mas não são castas. Para guardar a castidade juntamente com a virgindade, é preciso ter prudência

Nosso Senhor nos diz que se algum homem olhar para uma mulher com desejo sexual (veja bem, um homem que não teve relação sexual com ela, apenas fantasiou essa relação, deleitou-se ), já fornicou (ou adulterou se for casada) com ela em seu coração. Você poderia indagar: mas eu soube que sentir não é pecado, pecado é consentir! De fato, você não está enganado. Mas quando você fantasia ou se deleita, está consentindo no seu coração e está pecando mortalmente, claro que de forma menos grave do que quando se chega às vias de fato. Dos pecados capitais, a luxúria e a inveja são os únicos que, uma vez praticados, já são, também, mortais porque se colocam diretamente contra a caridade para com Deus e para com os homens: lembre-se que a sexualidade contém o ser humano em potência e, consequentemente, exige por este fato uma parte daquele respeito que é exigida pela própria dignidade humana.

Alguns poderiam imaginar: mas isso é um exagero! Não é.  Um sujeito, antes de matar outra pessoa, consente com a ira, deixa seu coração dominado pelo ódio até que, planejando tudo minunciosamente, mata o inocente alvo. Ora, antes de matá-lo, ele já estava em pecado mortal, porque, no seu coração, já havia consentido com esse crime. Se, talvez, tivesse se arrependido e confessado antes a algum padre o que planejara, poderia ser que não chegasse às vias de fato (que tem, obviamente, maior gravidade do que a fantasia).

As pessoas não cometem seus erros do nada, há um processo que se inicia em seus pensamentos  e concretiza-se no coração para, depois, exteriorizar-se. Esse ciclo vicioso deve ser interrompido antes e isso só depende de você.

Se nós nos amássemos… E não “se nós nos amassássemos”…

Então, meu amigo, eu lhe pergunto: ficar se agarrando (ou mesmo, como dizem por aí, se amassando) com o(a) namorado(a) é pecado? Sim. É muito difícil alguém fazer isso e não consentir com um desejo sexual, incialmente no seu coração. O corpo se excita e se prepara para uma relação sexual com esse tipo de atitude. Alguém beija o(a) namorado(a) – como hoje se costuma fazer- sem ficar excitado(a)? Não se engane, somos carne e não anjos.

Quer namorar santamente? É difícil. Mas só assim você não peca enquanto namora. A projeção de slides refere algumas dicas de como fazê-lo. Quando fala em distância dos corpos, significa: não se amassar, não se agarrar, não se beijar na boca. Difícil? (escuto um coro ensurdescedor: DEMAIS!). Experimente: é libertador. Só assim você estará respeitando integralmente aquela pessoa, ela não se desconcentrará em seus afazeres pensando na hora que vai agarrá-lo(a), e pensará: agora vou conhecer meu(minha) namorado(a), vamos conversar, é tão bom estar em sua companhia! Será mais sadio, será santo e católico, será, realmente, um Namoro com “N” maiúsculo:

Por outro lado, não ter relações sexuais antes do casamento fortifica a castidade. A castidade, que manifesta o sentido profundo que tenho da minha dignidade, é igualmente um respeito pelo outro, na sua diferença e no seu direito a ser ele mesmo; é uma renúncia a toda idéia de poder sobre o outro e a aceitação do seu consentimento necessário. A castidade é também transparência, permitindo ao corpo ser sinal não equívoco, mas puro do amor.

Se você namorar assim alguém, poderá transferir esse carinho casto e respeitador a Jesus Cristo. E, com isso, enamorar-se de Nosso Senhor. O filósofo Julián Marías explica que o “en” de “enamorar-se” indica instalação; quando você  chega, fica e permanece. Por isso, o enamorado nunca está só: já se projeta misteriosamente com essa pessoa e em sua ausência.

Já foi dito que Deus deseja que aprendamos a amar, além dEle mesmo, algumas outras coisas pelas quais, vindo a conhecer através destas o que é o amor, possamos aprender a amar a Deus em si mesmo; dessa forma,  sabendo que a pessoa amada se converte em nosso projeto – na esfera do futuro em comum que pretendemos com a mesma e das ações que realizamos para tanto, a partir do momento em que a conhecemos – devemos nos tornar enamorados do Deus filho a ponto d’Ele também ser nosso projeto que implique mudança da nossa realidade de modo irrenunciável e incondicional, escolhendo esse amor que é Jesus com todas as consequências (dolorosas e/ou alegres). Negá-lo será, claramente, negar a si mesmo. Assim, podemos avaliar se nossa fé é verdadeira  e não mera superstição; posto que, se  nos transformar, aumentando nosso amor por Deus, é viva e, portanto, verdadeira.

Ao  contemplar, pois, Nosso Senhor Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento enamoradamente, seus olhos poderão se tornar iguais aos da criança que você foi no passado, que olhava para as pessoas com pureza. Destarte, eles poderão se tornar capazes de enxergar Deus porque se você não for como essas criancinhas, não entrará no Reino dos Céus: bem aventurados os puros de coração porque estes verão a Deus!

Um namoro santo tem como base os ensinamentos de Deus sobre uma relação homem-mulher. Consiste em respeitar os "tempos" das coisas, vivendo a castidade.

Castidade é um "respeitar" o corpo como sacrário vivo que ele é. É viver o PHN da sexualidade, dizendo não às roupas decotadas e curtas, à masturbação, à onda de "ficar" que se espalha pelo mundo, aos comportamentos e olhares impuros e, principalmente, ao sexo antes do casamento.

1. Moça, respeite o seu corpo. Muitos rapazes forçam uma relação sexual dizendo ser essa uma prova de amor de sua parte, moça.
No entanto, deve ser ao contrário: se ele te ama mesmo, deve respeitá-la.
Lembre-se: quem ama de verdade uma moça de verdade respeita o corpo dela como sendo um verdadeiro Sacrário sob sua responsabilidade.

2. Rapazes, procurem nas moças a mulher com quem vocês desejam se casar, olhando-as com muito respeito.

3. Casais, procurem namorar sempre em lugares bem iluminados; vistam-se com roupas que não favoreçam o apetite sexual; procurem conversar bastante sobre diversos assuntos; evitem muito "agarramento". Além de ser feio "pra burro" vai "esquentar" vocês demais.

4. Procurem sempre lembrar que Deus está de olho em vocês.

5. Santos namoros ocasionam em santos casamentos. Respeite muito seu(sua) namorado(a) em todos os aspectos.

6. Independente de ter encontrado um par aqui em nosso site, procure sempre namorar pessoas católicas. A diferença de doutrinas desgasta o amor. Há vários exemplos disso por aí.

7. Viva sua santidade com muita seriedade. De preferência, arrume seus amigos dentro da Igreja e,
principalmente, outros casais que desejam ser santos e viver o PHN do namoro. As amizades do
mundo só nos fazem perder, não nos trazem nada de útil.

8. Se você leu até aqui é porque deseja mesmo uma mudança em sua vida. Então, por que não parar também de freqüentar lugares "do mundo", como danceterias, barzinhos, etc? Aliás, por que você também não passa a assistir apenas à TV Canção Nova ou a Século 21 e, ao invés de ouvir rádios do mundo, a ouvir a Rádio Canção Nova ou a ouvir CDs da Igreja?
Pe. Jonas diz que as coisas do mundo vão contaminando aos poucos e é verdade. Só depois que fiz esta experiência é que percebi como minha vida era ruim.

9. Quando você perceber que está "aceso(a)" demais, liga pro(a) seu(sua) namorado(a) e diga que
não vai poder encontrá-lo(a). É melhor, pois se estiverem juntos, satanás vai dar um jeitinho de
vocês pecarem.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

O papel da Virgem Maria na Igreja


Maria, também conhecida como Maria de Nazaré, Santa Maria, Mãe Maria, Virgem Maria, Nossa Senhora, Santíssima Virgem Maria, Theotokos, Maria, Mãe de Deus e, no Islã, como Maria, Mãe de Isa, foi uma mulher israelita de Nazaré, Galiléia, que viveu no final do século 1 a.C. e início do século 1 d.C., é considerada pelos cristãos como a primeira adepta ao cristianismo. Ela é identificada no Novo Testamento e no Alcorão como a mãe de Jesus através da intervenção divina (Mateus 1:16-25, Lucas 1:26-56, Lucas 2:1-7). Jesus é visto como o messias — o Cristo — em ambas as tradições, dando origem ao nome comum de Jesus Cristo.
Os evangelhos canônicos de São Mateus e São Lucas descrevem Maria como uma virgem (grego: παρθένος, parthenos). Tradicionalmente, os cristãos acreditam que ela concebeu seu filho milagrosamente pela ação do Espírito Santo. Os muçulmanos acreditam que ela concebeu pelo comando de Deus. Isso ocorreu quando ela estava noiva de José e aguardava o rito do casamento, que tornaria a união formal. Ela se casou com José e o acompanhou a Belém, onde Jesus nasceu. De acordo com o costume judaico, o noivado teria ocorrido quando ela tinha cerca de 12 anos, o nascimento de Jesus aconteceu cerca de um ano depois.
O Novo Testamento começa o seu relato da vida de Maria com a anunciação, quando o anjo Gabriel apareceu a ela anunciando que Deus a escolheu para ser a mãe de Jesus. A tradição da Igreja e os escritos apócrifos afirmam que os pais de Maria eram um casal de idosos, São Joaquim e Santa Ana.
A Bíblia registra o papel de Maria em eventos importantes da vida de Jesus, desde o seu nascimento até a sua ascensão. Escritos apócrifos falam de sua morte e posterior assunção ao céu.
Os cristãos da Igreja Católica, da Igreja Ortodoxa, da Igreja Ortodoxa Oriental, da Igreja Anglicana e da Igreja Luterana acreditam que Maria, como mãe de Jesus, é a Mãe de Deus (Μήτηρ Θεοῦ) e a Theotokos, literalmente Portadora de Deus. Maria foi venerada desde o início do cristianismo. Ao longo dos séculos ela tem sido um dos assuntos favoritos da arte, da música e da literatura cristã.
Há uma diversidade significativa nas crenças e práticas devocionais marianas entre as grandes tradições cristãs. A Igreja Católica tem uma série de dogmas marianos, como a Imaculada Conceição de Maria e Assunção de Maria. Os católicos se referem a ela como Nossa Senhora e a veneram como a Rainha do Céu e Mãe da Igreja, porém, a maioria dos protestantes não compartilham dessas crenças. Muitos protestantes vêem um papel mínimo de Maria dentro do Cristianismo, com base nas poucas referências bíblicas.
Bom, o fundamento da devoção (dito de outra forma da piedade) para com Maria encontra-se nos próprios Evangelhos. Ao lê-los com atenção, apercebemo-nos de que a Virgem de Nazaré está continuamente presente neles, embora através de uma presença velada e retirada; Em compensação, nos momentos decisivos e cruciais da vida do seu Filho Jesus, o Verbo de Deus, o papel de Maria é bastante explicitamente narrado pelos Evangelhos.


É por isso que os cristãos católicos e ortodoxos não são os únicos a honrar a Mãe de Jesus : todos aqueles que reconhecem a Bíblia como um texto sagrado e fundador, votam-lhe respeito e honra. É evidente que este respeito para com a Mãe de Deus toma uma força e uma dimensão particular na Igreja, que desde a aurora da sua fé em Cristo ora a sua Mãe com as próprias palavras do anjo Gabriel nas escrituras, as do "Ave Maria", universalmente conhecido e recitado pelos cristãos, à volta de toda a terra ! O terço (e o seu desenvolvimento em rosário), o Magnificat, tanto como as grandes orações de louvor e os hinos, tal como o hino Acatista, são as formas de oração mais antigas do património universal da piedade mariana na Igreja.
Aliás, esse tesouro de piedade exprime-se na Igreja universal através de múltiplas formas : as novenas a Maria, os objectos piedosos (estátuas, imagens e outras dezenas), os períodos da semana, ou do calendário litúrgico, os lugares (capelas, santuários, basílicas ou catedrais) que são dedicadas à Virgem e mesmo as consagrações à sua pessoa propostas pelas diversas famílias espirituais que a escolheram para modelo de vida ao longo da história da cristandade, mostram suficientemente a que ponto a devoção a Maria está ligada à vida espiritual da Igreja. Assiste-se mesmo desde o concílio Vaticano II a uma renovação da piedade para com Maria. Lembremos de passagem que foi precisamente durante o Concílio, no dia 21 de Novembro de 1964, que o papa Paulo VI proclamou magistralmente Maria, "Mãe da Igreja".


Do mesmo modo, o Vaticano II confirmou a importância da devoção popular ao confirmar a legitimidade das imagens sagradas de Cristo, da Virgem e dos santos, face a certas tendências que visavam eliminá-las dos santuários. Pois a piedade e a devoção à Virgem não dependem de um sentimentalismo mas sim de um amor Àquela que é Mãe e modelo para conduzir os homens, seus filhos, ao encontro de Cristo. A piedade filial para com a Mãe de Jesus suscita no cristão, observa o papa João Paulo II, "a firme decisão de imitar as suas virtudes".




São Bernardo, doutor da Igreja, disse que "Deus quis que recebêssemos tudo por Maria". De fato, por ela nos veio o Salvador e tudo o mais. Sem dúvida, o papel preponderante da Santíssima Virgem na vida da Igreja é o de Mãe.

A Igreja, como o Cristo, nasce no seu regaço:

“Todos unidos pelo mesmo sentimento, entregavam-se assiduamente à oração, em companhia de algumas mulheres, entre as quais Maria, a Mãe de Jesus e de Seus irmãos” (At 1,14).

Neste quadro de Pentecostes São Lucas destaca a pessoa de Nossa Senhora, a única que é recordada com o próprio nome, além dos apóstolos. Ela promove, na Igreja nascente, a perseverança na oração e a concórdia no amor. É o papel de mulher e de Mãe. São Lucas também faz questão de apresentá-la explicitamente como “a mãe de Jesus” (cf. At 1,14), de forma a dizer que algo da presença do Filho, que subiu ao céu, permanece na presença da Mãe. Ela, que cuidou de Jesus, passa agora a cuidar da Igreja, o Corpo Místico do Seu Filho. Desde o começo a Virgem Maria exerce o seu papel de “Mãe da Igreja".

Com essas palavras pronunciadas na Cruz: “Mulher, eis aí o teu filho" (Jo 19, 26), Cristo lhe dá a função de Mãe universal dos crentes. Entregando-a ao discípulo amado como Mãe, Nosso Senhor Jesus Cristo quis também indicar-nos o exemplo de vida cristã a ser imitado. Se Cristo no-la deu aos pés da Cruz, é porque precisamos dela para a nossa salvação. Não foi à toa que o Resssuscitado nos deu a Sua Mãe...

Esta missão materna e universal da Santíssima Virgem Maria aparece na sua preocupação para com todos os cristãos, de todos os tempos. Sem cessar ela socorre a Igreja e os seus filhos. Os cristãos a invocam como “Auxiliadora”, reconhecendo-lhe o amor materno que socorre os seus filhos, sobretudo quando está em jogo a salvação eterna. A convicção de que Nossa Senhora está próxima dos que sofrem ou se encontram em perigo levou os fiéis a invocá-la como “Socorro”. Nossa Senhora do Perpétuo Socorro!

A mesma confiante certeza é expressa pela mais antiga oração mariana, do século II, na época das perseguições romanas, com as palavras: “Sob a vossa proteção recorremos a vós, Santa Mãe de Deus: não desprezeis as súplicas de nós que estamos na prova, e livrai-nos sempre de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita!” (Do Breviário Romano).

Na sua peregrinação terrena, a Igreja experimenta continuamente a eficácia da ação da “Mãe na ordem da graça”. Ela tem um lugar especial no coração de cada filho. Não é um sentimento superficial, mas afetivo, real, consciente, vivo, arraigado e que impele os cristãos de ontem e de hoje a recorrerem sempre a ela, para entrarem em comunhão mais íntima com Cristo.

Vejam um vídeo sobre o assunto:





segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Convite

Nosso amado Pastor, Papa Bento XVI, proclamou o ANO DA FÉ De outubro/2012 a Outubro/ 2013. No ultimo dia 21/10/2012 Dia nacional da Juventude, o nosso querido Bispo Dom Airton da Arquidiocese de Campinas convidou os jovens a conhecerem a igreja, conhecerem a sua fé, pois só se ama aquilo que se conhece. 
Motivados por estas declarações, nós do grupo de Jovens JAMC, dedicamos alguns de nossos encontros para conhecermos mais a nossa igreja, a nossa a fé, para assim então sermos jovens apaixonados por esta igreja Linda, a única fundada por Jesus, Sendo Pedro (apóstolo) o 1º PAPA. 
A cada domingo um tema será abordado, após a partilha teremos momentos para tirar dúvidas com cada convidado.

VOCÊ ESTA CONVIDADO A PARTICIPAR CONOSCO DESTES ENCONTROS QUE CONCERTEZA NOS FARÁ OLHAR A NOSSA IGREJA COM OUTROS OLHOS! TRAGA SEU GRUPO DE JOVENS!

Data: 04/11/2012 
Tema: Maria 
Maria, quem é esta? Maria medianeira das graças do céu? E muito mais! 
Pregador: Gisele - Forania Santos Apóstolos 

Data: 11/11/2012 
Tema: Devoção ao Santos 
Sou idólatra? Adoro Imagens? O que o santos representam para a Igreja? E muito mais! 
Condutor: Comunidade Católica Pantokrator - Pregador: Rafael

Data: 18/11/2012 
Tema: Eucaristia 
Quando comungar? Todos os Domingos? Todos os Dias? A importância da Eucaristia – Alimento Espiritual. Faltar na Na missa aos domingos é pecador Mortal? E muito mais! 
Condutor: Comunidade Católica Pantokrator - Pregador: Bruno

Data: 25/11/2012 
Tema: Jovens Mergulhados em cristo
Condutor: SURPRESA! \O/
Fechamento dos Encontros!!

Toda segunda-feira será postado aqui no blog sobre o assunto que foi tratado no encontro.

Estaremos nos reunindo para adorar o nosso Senhor Jesus Cristo todos os domingos às 18:00 horas com o terço e as 18:30 com o grupo. Momento de receber bençãos e ter comunhão com Deus. 
Os encontros do JAMC são feito na Comunidade Santo Antônio, rua Dr. Júlio Soares de Arruda Filho,421, Jardim Nova Esperança, Campinas.
Deus abençoe a todos, conto com a sua presença.

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