quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Qual é a verdadeira religião?

Há pessoas sinceras em todas as religiões. Saber que Deus vê todas essas pessoas e se preocupa com elas com certeza é uma boa notícia. Mas, infelizmente, a religião tem sido usada para o mal. (2 Coríntios 4:3, 4; 11:13-15) De acordo com os noticiários, algumas religiões estão até mesmo envolvidas em terrorismo, genocídio, guerras e abuso de crianças. Como isso entristece pessoas sinceras que acreditam em Deus! — Leia Mateus 24:3-5,11, 12.

Existem várias religiões e centenas de seitas, crenças e doutrinas no mundo. Existem diversas igrejas evangélicas, várias denominações. Alguns chegam acreditar que basta ser membro de uma igreja evangélica para ser salvo. Será que Jesus queria que nós seguíssemos uma religião? É claro que não, pois está escrito: “e qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo.” Lucas 14:27. Jesus estava dizendo às multidões que eles deveriam seguir a cristo não uma religião. Os judeus eram extremamente religiosos, porém foram eles mesmos que entregaram a Jesus para ser crucificado. O irmão de Jesus, Tiago, depois da morte de cristo tornou-se um discípulo. Tiago era irmão de Jesus cristo, mas não cria que Jesus era o filho de Deus como está escrito: “pois nem mesmo seus irmãos criam nele.” João 7:5. Tiago, depois da morte de seu irmão Jesus, torna-se o líder da igreja de Jerusalém. Tiago diz: “A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é está: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo”. Tiago 1:27. Concluímos, então, que não há uma religião na terra que pode salvar. Só Jesus pode salvar mediante a fé, pois: “de fato sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam.” Hebreus 11:6.

A religião verdadeira glorifica a Deus, a religião falsa o desagrada. Ela ensina ideias que não estão na Bíblia, incluindo ensinos falsos sobre Deus e sobre os mortos. Mas Deus quer que as pessoas saibam a verdade sobre ele. — Leia Ezequiel 18:4; 1 Timóteo 2:3-5.

Inúmeros líderes de Igrejas cristãs da atualidade, de variados entendimentos bíblicos teológicos, se proclamam unicamente os autênticos seguidores da moral evangélica do Cristo e, por conseguinte, idealizam que as SUAS IGREJAS, EM PARTICULAR, é que serão arrebatadas fisicamente do ambiente terrestre nos transes das grandes tribulações humanas que sobrevêm nos finais de ciclos para desfrutar diretamente, SEM NENHUM ESFORÇO COLETIVO, as bodas do Cordeiro no reino celestial. Eximindo-se assim numa atitude egoística de exemplificar perante os demais irmãos da humanidade aquilo que Jesus mais fez questão de ensinar e vivenciar na sua jornada terrestre: A PACIÊNCIA E RESIGNAÇÃO NAS LUTAS E TRIBULAÇÕES DA VIDA HUMANA.

São decorridos mais de XX séculos em que árvore do cristianismo abriga sob a sua sombra benéfica as almas humanas, ensinando sob figuras de linguagem os mistérios da imortalidade para além do plano físico terrestre. E essa árvore para chegar frondosa aos nossos atuais dias sofreu ao longo dos séculos os embates da má vontade humana, em forma de tribulações cruciais às suas primeiras sementes, mutilações na formação dos seus primitivos ramos, destruição e queimadas nos seus galhos iniciais.

Muitos líderes atuais dessas Igrejas modernas desconhecem, ou fingem desconhecer, os martírios e tribulações pelos quais passaram os trabalhadores da boa nova dos primeiros séculos de cristianismo, ignorando assim sem racionalizar com integridade, a labuta do crescimento da árvore cristã para chegar aos nossos atuais dias.
Utilizando uma figura de linguagem bem simples: aderem ao movimento evangélico que leva a bagagem de mais XX séculos de biografias das sociedades terrestres, e sem reflexionar o pão que “o diabo” da alma humana amassou (distante do bem) em rejeição à pureza aos princípios da vivência cristã.

Aqui abrimos um parágrafo de reflexão para ajudar irmãos de embrionário entendimento que se julgam inclusos em arrebatamentos em corpo físico direto para o reino celestial, descaracterizando a mensagem viva da cruz: do trabalho nobre, do sacrifício pessoal, da perseverança no bem, da humildade e simplicidade nas coisas espirituais, e COM JESUS: aquele que quiser ser o maior, então que seja o servo de todos; quem a si mesmo se exaltar, será rebaixo na vida celestial; e OS ÚLTIMOS é que realmente serão os primeiros no Reino de Deus.

Deus não se deixa enganar pelas religiões que afirmam amá-lo, mas que na realidade amam o mundo de Satanás. (Tiago 4:4) A Palavra de Deus refere-se a todas as religiões falsas como “Babilônia, a Grande”. Babilônia era a antiga cidade onde a religião falsa começou, após o Dilúvio dos dias de Noé. Em breve, Deus trará um fim repentino às religiões que enganam e oprimem a humanidade. — Leia Revelação(Apocalipse) 17:1, 2, 5, 16, 17; 18:8.

As boas notícias não param por aí. Deus não se esquece das pessoas sinceras que estão espalhadas nas religiões falsas em todo o mundo. Ele está ensinando a verdade a essas pessoas, ajudando-as a sair da religião falsa. — Leia Miqueias 4:2, 5.

Deus se preocupa com as pessoas que querem saber a verdade e fazer o que é bom. Ele as exorta a abandonar a religião falsa. As pessoas que amam a Deus estão dispostas a fazer mudanças para agradá-lo. — LeiaRevelação 18:4.

No primeiro século, quando pessoas sinceras ouviram as boas notícias da parte de Deus transmitidas pelos apóstolos, elas as aceitaram com alegria. Deus ensinou-lhes um novo modo de vida, mais feliz, com objetivo e esperança. Elas são um bom exemplo para nós porque aceitaram a mensagem de Deus, colocando-o em primeiro lugar na vida. — Leia 1 Tessalonicenses 1:8, 9; 2:13.

Deus acolhe em sua família de adoradores os que abandonam a religião falsa. Se você aceitar o convite caloroso de Jeová, ganhará a amizade dele, uma nova e amorosa família composta de adoradores de Jeová, e a vida eterna. — Leia Marcos 10:29, 30; 2 Coríntios 6:17, 18.

O CATOLICISMO E A SALVAÇÃO

"Porquanto, não conhecendo a justiça de Deus, e procurando estabelecer a sua própria justiça, não se sujeitaram à justiça de Deus" Romanos 10:3

O modo como Deus aceita o pecador é o mais importante de todos os assuntos de qualquer hora e pela eternidade. A questão mais importante neste capítulo é: Como o homem pode ser aceito por Deus? O Catolicismo Romano diz que é por fazer certas obras. A Palavra de Deus diz que é unicamente pela fé. Veremos mais detalhadamente a resposta do Catolicismo para essa questão.

A SALVAÇÃO VEM PELA MANUTENÇÃO DOS SACRAMENTOS

Um sacramento é uma ação ou cerimônia que tem eficácia salvadora. É necessário para salvar ou ajudar a salvar um pecador. O Catolicismo ensina que há sete sacramentos: o batismo, a confirmação, a Santa Eucaristia, a Penitência, a Extrema Unção, as Ordenações Sagradas e o Matrimônio. O Catecismo da Igreja Católica, de 1994, diz, acerca da questão #1129: "A Igreja afirma que, para os crentes, são necessários os sacramentos da Nova Aliança para a salvação".

O Conselho de Trento reuniu-se no século XV e declarou oficialmente as principais doutrinas da Igreja Católica, registrando-as por escrito. Os decretos desse conselho nunca foram repelidos nem renunciados pela Igreja Católica.

Veja-se uma declaração oficial do Conselho de Trento, em seus decretos, sobre os sacramentos, no Cânone IV: "Se alguém diz que os sacramentos ... não são necessários para a salvação, mas, ao contrário, supérfluos, e que, sem eles, os homens obtêm de Deus, por meio exclusivo da fé, a graça da justificação ... seja um anátema (ou literalmente, que a maldição de Deus esteja sobre ele)". O Cânone VIII diz: "Se alguém diz que pelos sacramentos ... a graça não é conferida pela obra desempenhada, e que unicamente a fé na divina promessa é suficiente para a obtenção da graça: seja um anátema".

A questão #17 do Catecismo de Baltimore diz: "Os sacramentos do batismo e da penitência foram instituídos principalmente para dar graça àqueles que não a possuem". Em seus decretos sobre o batismo, o Conselho de Trento afirmou, no Cânone V, que "se alguém diz que o batismo não ... é necessário para a salvação: seja um anátema".

O Catolicismo ensina que a Ceia do Senhor concede graça às almas. O Cânone V do Conselho de Trento diz: "Se alguém diz ainda que o principal fruto da Santíssima Eucaristia não é a remissão de pecados ou que dela não resultam outros efeitos: seja um anátema". O Catolicismo ensina, portanto, que uma pessoa pode ser aceita por Deus devido à observação de sacramentos.

A SALVAÇÃO VEM POR FAZER BOAS OBRAS

O Catolicismo diz que a salvação pode ser merecida, recebida ou atingida pelas obras de alguém. O Catolicismo ensina, além disso, que os homens podem, nesta vida, cumprir perfeitamente a lei de Deus. O Conselho de Trento diz, no Cânone XVIII: "Se alguém diz que os mandamentos de Deus são impossíveis de serem cumpridos, mesmo por alguém justificado e constituído na graça: seja um anátema".

O Catolicismo ensina que as obras dos crentes são um pré-requisito essencial para sua justificação e que têm um caráter de conduzir à salvação. O Cânone XXIV do Conselho de Trento diz: "Se alguém diz que as obras são meramente frutos e sinais da justificação obtida, e não a causa da sua frutificação: seja um anátema".

O Catolicismo ensina que as boas ações feitas pelos santos, que vão além do necessário para sua própria salvação, podem ser guardadas e usadas por outros. Essas boas ações, como a freqüência a igreja, as missas, os rosários, jejuns, o uso de medalhas e crucifixos podem receber méritos passíveis e podem ser guardados para o uso de outras pessoas. Acerca da questão #440, o Catecismo de Baltimore diz: "A satisfação superabundante da Abençoada Virgem Maria e dos santos é aquela que ganharam durante seu tempo de vida mas não necessitavam, quais a igreja atribui aos seus membros companheiros da comunhão dos santos".

Quem é da minha geração se lembrará do famoso Bispo Católico Fulton J. Sheen. Em seu livroPaz da Alma, Sheen diz, na página 208: "A Igreja tem um tremendo capital Espiritual ganho pelos séculos de penitência, perseguição e martírio; muitos de seus filhos oraram, sofreram e se tornaram merecedores de muito mais do que necessitavam para sua própria salvação individual". A Igreja tomou esses méritos superabundantes e os colocou no tesouro espiritual, ao qual os pecadores arrependidos podem recorrer em tempos de depressão espiritual. O papa pode supostamente dispensar esses méritos extras aos Católicos dependendo de como eles desempenham as obras determinadas pelos padres. Roma chama esses méritos extras de "obras da superrogação".

O Catolicismo ensina que "os homens podem satisfazer a justiça de Deus através dos seus próprios sofrimentos", citando a Seção V, capítulo 16, de Trento. O Catolicismo atribui muito da punição pelos pecados dos Católicos sobre o próprio pecador, no purgatório, lugar para onde vão quando morrem e expiam seus próprios pecados, sofrendo no fogo por períodos específicos de tempo. Portanto, o Catolicismo magnífica os méritos das obras dos homens ensinando que a salvação pode ser merecida, ganhada ou atingida como recompensa pelas obras dos homens.

A JUSTIFICAÇÃO É UMA OBRA FEITA NO CRENTE, NÃO PELO CRENTE

O Catolicismo ensina que, na justificação, o homem recebe uma infusão ou justiça pelo Espírito Santo e que Deus aceita o crente só por causa da obra que o Espírito Santo faz nele. A Seção VI, capítulos 7 e 16, de Trento diz que a justificação vem da infusão da justiça de Cristo noCristão a fim de que realmente torne-se justificado. O Catolicismo ensina que o homem é justificado por Deus apenas quando o Espírito Santo dá-lhe uma natureza justa. O Catolicismo diz que a justiça de Cristo flui para dentro do crente especialmente através dos sacramentos.

Nos seus ensinamentos sobre justificação, o Catolicismo mistura e confunde justificação e santificação. O Catolicismo não vê nenhuma distinção entre santificação e justificação, entre operações subjetiva e objetiva de Deus, entre a obra do Espírito Santo dentro de nós e a obra do Pai sobre nós e por nós. O Catecismo de Baltimore diz, na questão #112: "Os principais efeitos da graça santificadora são: primeiro, ela faz que ... sejamos agradáveis a Deus ... e ... nos dá direito ao céu". Biblicamente, entretanto, é a justificação, e não a santificação, que faz que um pecador agradável a Deus e lhe dá direito à vida eterna.

O QUE A PALAVRA DE DEUS DIZ SOBRE A SALVAÇÃO

Como temos visto, a Igreja Católica é construída sobre um sistema de salvação pelas obras, sobre o mérito humano, e não sobre méritos exclusivamente da perfeita e substitutiva morte de Jesus Cristo pelos pecadores. Portanto, o Romanismo destrói o caráter puramente gracioso da salvação e substitui por um sistema de graça mais obras.

A PALAVRA DE DEUS DIZ QUE A SALVAÇÃO NÃO VEM PELA MANUTENÇÃO DE SACRAMENTOS

A doutrina bíblica da justificação pela fé pessoal em Jesus Cristo extermina pela raiz todo o sacramentalismo. É um fato que os chamados sacramentos não vêm de Deus. Não são ensinados pela Palavra de Deus. Em nenhum lugar na Palavra de Deus há essas coisas chamadas sacramentos ou é dito que são necessárias para a salvação. São invenções dos homens que têm sido incluídas na Palavra de Deus. Atos 5:29 diz: "Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens".

A PALAVRA DE DEUS DIZ QUE A SALVAÇÃO NÃO VEM POR FAZER BOAS OBRAS

Isaias 64:6 conta-nos que Deus pensa sobre todas as nossas obras, quando o profeta diz: "Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades como um vento nos arrebatam". Em Lucas 17:10, o Senhor Jesus diz que, depois de fazer aquilo que é nosso dever, devemos, então, confessar que somos servos inúteis, porque fazemos apenas o que é nosso dever. "Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer".

Repetidamente a Palavra de Deus diz que a salvação vem pela fé e não pelas obras. Romanos 3:28 diz: "Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei". Romanos 4:5 diz: "Mas, àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça".

Em Mateus 7:21-23, o Senhor Jesus diz que nem mesmo muitas obras maravilhosas salvarão o pecador! "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade".

Segundo a Palavra de Deus, a justificação é recebida pura e simplesmente mediante a fé. Romanos 1:16 conta-nos que a salvação é para aqueles que crêem. "Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê".

De acordo com o Catolicismo, a salvação pode ser merecida pelo homem. Isso, entretanto, contradiz claramente a doutrina da graça da Palavra de Deus. Pelo próprio significado da palavra graça depreende-se que a graça não pode ser recebida como recompensa. O único significado da palavra é gratuito. Romanos 11:6 diz: "Mas se é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça. Se, porém, é pelas obras, já não é mais graça; de outra maneira a obra já não é obra".

Efésios 2:8-9 diz claramente que a salvação não é uma questão de obras, mas graça. "Porquepela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie".

O uso de méritos na salvação caracteriza uma salvação somente e simplesmente pelas obras. Segundo a Palavra de Deus, a salvação verdadeira é baseada unicamente nos méritos de Jesus Cristo alcançados em Sua vida justa e pela Sua morte vicária, no lugar dos outros. Quando o homem contribui com alguma obra para sua própria salvação, rouba-se de Deus parte de Sua glória.

O Catolicismo diz que a fé mais as obras resulta em justificação. A Palavra de Deus diz que a fé resulta em justificação e obras. O livro de Tiago deixa claro que a fé viva sempre conduz a boas obras, que a fé produz obras e que, se as obras são inexistentes, então a fé não é genuína. O Catolicismo diz que as obras são necessárias para ganhar a salvação. A Palavra de Deus diz que as obras são necessárias por causa da salvação.

A PALAVRA DE DEUS ENSINA QUE A JUSTIFICAÇÃO VEM UNICAMENTE PELA FÉ

A justificação é o artigo da fé sobre o qual a Cristandade bíblica se sustenta, caso contrário, cai. Essa doutrina fundamental tem sido o campo de batalha entre Católicos, Batistas e todos os outros Cristãos há muitos séculos e essa batalha mantém-se ainda hoje.

Justificação é um termo legal. É uma transação legal que se localiza completamente fora de nós. Tudo é feito por Deus e nada é feito pelo justificado. A justificação é o oposto da condenação. Nela o pecador é declarado justificado, perdoado e lhe é dado direito ao céu. A justificação é baseada sobre a justiça de Jesus Cristo e não sobre alguma coisa que está no pecador ou que é feita pelo pecador.

O pecador culpado necessita de duas coisas: remover a culpa dos seus pecados e uma perfeita justificação, na qual podem se apresentar diante de Deus. Os pecadores que crêem recebem ambas essas coisas na justificação.

Um aspecto essencial da justificação bíblica é a questão da imputação. Imputar alguma coisa significa creditar algo em favor de uma pessoa ou considerar algo pertencente a uma pessoa. A justificação envolve a não imputação do pecado e a imputação da justiça a uma pessoa. Na justificação, os pecados de uma pessoa não são mais imputados a ela e a ela atribuídos, mas, ao mesmo tempo, a justiça de Jesus Cristo é imputada ou creditada em seu favor.

O Catolicismo diz que a justificação é um ato pelo qual um homem é feito justo, enquanto que a Palavra de Deus diz que a justificação é um ato de Deus pelo qual o crente é declarado ecomputado como justo. A Palavra de Deus rejeita o ensinamento de que um pecador é feitojusto ou que ele alcança sua salvação por meio de suas próprias obras.

A santificação é o processo pelo qual os crentes são feitos participantes da santidade de Deus. O autor e produtor da santificação é Deus o Santo Espírito. A santificação é iniciada com a regeneração e continua até ser, no futuro, consumada na glorificação do corpo dos crentes, isto é, na vinda de Cristo. A justificação e a santificação não são a mesma coisa. A justificação e a santificação devem ser distinguidas uma da outra se uma ou ambas forem adequadamente entendidas. A Palavra de Deus ensina que a justificação é a imputação ou atribuição da justiça de Cristo ao crente, não a infusão da justiça de Cristo no crente.

Veja em Romanos 3:21-22 a importância das preposições para e sobre. "Mas agora se manifestou sem a lei a justiça de Deus, tendo o testemunho da lei e dos profetas; isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que crêem".

Paulo, no livro de Romanos, expõe publicamente uma verdade evangélica segundo a qual o pecador não é justificado por uma justificação infusiva, mas por uma justificação imputada, encontrada inteiramente fora de nós e a nós creditada.

Segundo a Palavra de Deus, um crente não é justificado pelo que Deus tem trabalhado nele, mas pelo que Cristo fez por ele. A obra de Cristo por nós foi feita inteiramente fora e independentemente de nós. Cristo viveu uma vida perfeita por nós e morreu por nossos pecados.

A Palavra de Deus diz que a justificação é uma obra de Cristo por nós, ao passo que a santificação é uma obra do Espírito Santo em nós. Na justificação, Deus imputa a justiça de Cristo. Na santificação, Deus Espírito infunde a graça e capacita o crente a fazer boas obras. Na justificação, o pecado é perdoado, enquanto que, na santificação, o pecado é subjugado. A justificação é um ato feito uma única vez, sendo que a santificação é um processo contínuo. O evangelho é as boas novas do que Deus fez por nós através da vida e morte de Cristo.

Pessoas verdadeiramente justificadas não olham para dentro delas mesmas para encontrar a certeza de que Deus aceitou-as. Olham para fora delas, para a perfeita justificação de Cristo, com a esperança de serem aceitas por Deus. Deus aceita os pecadores e os declara justos quando aceitamos seu dom pela fé. A justificação pela fé é um dos principais pensamentos do livro de Romanos e dos escritos de Paulo.

João 3:18 é um versículo importante, pois diz que os pecadores são justificados pela fé. "Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus".

A fé é o meio pelo qual se recebe a justificação de Deus. A fé em si não faz parte de nossa justificação. A fé não é a causadora da justificação. Pelo contrário, é Deus o causador da justificação.

A fé, enquanto nosso ato ou obra, não é o que nos justifica, porque seriamos então justificados por obras, por algo que fazemos, algo de nós mesmos. A fé não tem nenhum mérito em si para que pudesse merecer a justificação por nós. Ela é efetiva apenas como instrumento, apenas se se apóia sobre Cristo e Sua justiça. Algumas pessoas dizem que não se tem um pobre merecedor de comida quando ele a toma da mão de um doador e não se tem um pecador merecedor da salvação quando ele a recebe como dádiva de Jesus Cristo.

Segundo a Palavra de Deus, a justificação vem unicamente pela fé. Sola Fide é como esse fato se descreve em Latim. O Catolicismo diz que a justificação vem pela fé mais as obras. A Palavra de Deus diz que a justificação vem unicamente pela fé. O Catolicismo diz que a justificação vem por Cristo e pelo pecador. A Palavra de Deus diz que ela vem unicamente por Cristo.

O Conselho de Trento condenou a doutrina Sola Fide, ou unicamente pela graça, dizendo que é como "a crença indolente dos heréticos". Trento também disse isso sobre a justificação se dar unicamente pela fé na seção 6, Cânone IX: "Se alguém diz que o ímpio é justificado unicamente pela fé, querendo dizer, desse modo, que nada mais se requer como cooperação a fim de obter a graça da justificação e que isso não é necessário de forma alguma, estando ele preparado e disposto para o movimento de sua própria vontade, seja um anátema".

Ao contrário, a Palavra de Deus diz, em Gálatas 2:16, que não somos justificados pelas obras, mas pela fé. "Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada". A justificação é recebida unicamente pela fé. Romanos 4:6 diz que "Deus imputa a justiça sem as obras".

Mais uma citação do Conselho de Trento. Essa está na seção VI, Cânone 12. "Se alguém diz que a fé justificadora é nada mais do que a confiança na divina misericórdia que redime o pecado através da salvação que vem de Cristo, ou que essa confiança é o único meio pelo qual somos justificados, seja um anátema".

O fato de a justificação vir unicamente pela fé tem uma importância crucial para a salvação de um pecador, e até alguns Católicos compreendem isso. O escritor Católico Philip Hughes, em seu livro Uma História Popular da Igreja Católica, diz, na página 176, que, se somente a fé salva, "toda a estrutura tradicional [do Catolicismo] é vazia e desnecessária, como a Missa, os sacramentos, o sacrificante sacerdócio, o ensino da hierarquia, as práticas da penitência, o asceticismo, o hábito de autoprivação, rezas. Essas coisas são um estorvo, um enorme engano, um terrível sistema de mentiras que, portanto, deve ser varrido e destruído por completo".

CONCLUSÃO

É seguramente significante que o livro de Romanos, que tem muito a dizer sobre a justificação pela fé sem obras, tenha sido escrito para a igreja da cidade que mais tarde tornou-se o centro da religião Católica! É como se Romanos tivesse sido planejado como um permanente protesto de Deus contra os erros do Catolicismo.

Meus amigos, a escolha é um ou outro. Ou você crê no Evangelho e recebe, pela fé, o dom gratuito de Deus que é a salvação ou crê nas tradições da Igreja Católica de que a salvação deve ser recebida como recompensa a boas obras.

A simplicidade das escrituras está em completo contraste com a complexa resposta de Roma para a questão: O que devo fazer para ser salvo? A Palavra de Deus responde a essa questão em Atos 16:31. "Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo!".

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

O Significado da Santa Missa

“Pegando o cálice, deu graças e disse: 'Tomai este cálice e distribuí-o entre vós (...) Tomou em seguida o pão e depois de ter dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: 'Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim'. Do mesmo modo tomou também o cálice, depois de cear, dizendo: "Este cálice é a nova aliança em meu sangue, que é derramado por vós...".

(Lc 22, 17-20)


Nessa ocasião Jesus celebrou a primeira missa. É importante notar que o Senhor pede que o cálice seja distribuído entre todos; é a partilha, a comunhão entre os presentes. Depois, Jesus diz “isto é”. Ele não disse isto representa ou significa, mas disse bem claramente “é”. Neste momento, no mundo inteiro é celebrada uma missa onde o pão é transformado no Corpo de Cristo e o vinho transformado em Seu Sangue, pelo poder do Espírito Santo.

O grande milagreA Missa é a maior, a mais completa e a mais poderosa oração da qual dispõe o católico.

Entretanto, se não conhecemos o seu valor e significado e repetimos as orações de maneira mecânica, não usufruiremos os imensos benefícios que a missa traz.

Lembremo-nos, antes de qualquer coisa, de que somos convidados especiais. Jesus convida a cada um de nós em particular para esta festa. Preparemo-nos, portanto, de um modo muito mais cuidadoso do que para qualquer outra festa, porque nesse caso o anfitrião é Deus em pessoa.

Ao entrar na Igreja, saibamos dar valor à graça de Deus que nos trouxe ao momento presente, abrindo nosso coração na certeza de que Deus nos ama. Ao entrar, é também importante persignar-se com água benta, pois essa é uma maneira de recordarmos o nosso Batismo e invocar a proteção e a bênção do Senhor.

A Missa é para todos, mas a maneira de cada um participar pode ser diferente. Depende da fé que as pessoas têm. Existe quem vem à Missa para fazer pedidos a Deus, outros apenas para cumprir uma obrigação e outros com alegria e fé, para louvar e bendizer a Deus. E você porque veio à Missa? (pausa)

Reflitamos um pouco mais sobre a forma de como cada um participa da Missa lendo a seguinte história: 

Numa certa cidade, uma bela catedral estava sendo construída. Ela era inteiramente feita de pedras, e centenas de operários moviam-se por todos os lados para levantá-la. Um dia, um visitante ilustre passou para visitar a grande construção. O visitante observou como aqueles trabalhadores passavam, um após o outro, carregando pesadas pedras, e resolveu entrevistar três deles. A pergunta foi a mesma para todos. 

- O que você está fazendo? 

- Carregando pedras, disse o primeiro. 
- Defendendo meu pão, respondeu o segundo. 

Mas o terceiro respondeu:

- Estou construindo uma catedral, onde muitos louvarão a Deus, e onde meus filhos aprenderão o caminho do céu. 

Essa história relata que apesar de todos estarem realizando a mesma tarefa, porém a maneira de cada um realizar é diferente. Assim igualmente acontece com a Missa. Ela é a mesma para todos, contudo a maneira de participar é diferente, dependendo da fé e do interesse de cada um: 

- Existem os que vão para cumprir um preceito; 

- Há os que vão à Missa para fazer seus pedidos e orações; 

- E há aqueles que vão à Missa para louvar a Deus em comunhão com seus irmãos.

MAS PORQUE IR À IGREJA?

O individualismo não tem lugar no Evangelho, pois a Palavra de Deus nos ensina a viver fraternalmente. O próprio céu é visto como uma multidão em festa e não como indivíduos isolados. A Igreja é o povo de Deus. Com ela Jesus fez a Nova e Eterna Aliança no seu Sangue. A palavra Igreja significa Assembléia. É um povo reunido na fé, no amor e na esperança pelo chamado de Jesus Cristo.

A Missa foi sempre o centro da comunidade e o sinal da unidade, pois é celebrada por aqueles que receberam o mesmo batismo, vivem a mesma fé e se alimentam do mesmo Pão. Todos os fiéis formam um só "corpo". São Paulo disse aos cristãos: "Agora não há mais judeus nem grego, nem escravo, nem livre, nem homem, nem mulher. Pois todos vós sois UM SÓ em Cristo Jesus" (Gl 3,28).















sexta-feira, 13 de setembro de 2013

A amizade é como pérola preciosa

Um amigo verdadeiro é uma raridade, este deve ser valorizado, pois o mesmo é difícil de encontrar. Encontrar um amigo é como achar uma pérola dentro de uma ostra, não são todas as ostras que tem pérola, é preciso ter paciência para encontrá-la.
Amigos são como pedras preciosas encontradas em algum lugar. às vezes em estado bruto. Precisam ser lapidadas. Não conseguem fazê-lo sozinhos. Quis o Artista que um precisasse do  outro. Quis o Artista que sentimentos fizessem crescer a necessidade de viver com amigos. Uma disposição amistosa vale muito, muito mesmo.
Ser amigo é saber ouvir. Ser amigo é saber fazer-se presente. Ser amigo é partilhar generosamente sonhos e aspirações. Ser amigo é viver a leveza do infinito em pequenos gestos do cotidiano. O universo se torna cúmplice de uma pequena conversa de Amizade. O infinito se faz presente em um presente oferecido a um amigo. Presente é presença.Presença é aconchego.É certeza de que nunca se está só. E o bonito é que é para sempre!
 Amigos de longe temos muitos; amigos de perto temos alguns; amigos íntimos são poucos; amigos verdadeiros são raros. Infelizmente os "amigos" são muito interesseiros, eles se aproximam querendo algo em troca, olham para as pessoas pelo que elas tem a oferecer, e não pelo que elas são. Muitas vezes uma pessoa de bom caráter e de boa reputação, quase não tem amigos; isto porque muitas vezes esta pessoa não tem riquezas materiais para oferecer e dinheiro para gastar. Uma pessoa rica ou quando fica rica, tem muitos "amigos". Diz o sábio: O pobre é aborrecido até do companheiro, mas os amigos dos ricos são muitos (Pv.14.20). Mas, além do amigo incomparável que é Jesus, ainda existem amigos verdadeiros, e estes tem muito valor. Há um ditado que diz: Vale mais um amigo na praça, do que dinheiro no bolso. Este ditado é verdadeiro, porque dinheiro são valores, e amigo não tem preço. Pense nisto.









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