Postado por
Nanda Geromel
às
21:14
Os jovens precisam de orientação. Mas ela não existe. Em casa, os pais não conversam com os filhos enquanto eles são (des)educados pela grande mídia (v.g.:TV) que, desde pequenos, os erotizam e, depois, ensina aos adolescentes que é importante ter relações sexuais sem nenhum compromisso, para “experimentar”. Infelizmente, é assim que a maioria dos jovens está reagindo ante o seu próprio corpo e o de outrem: tratando-o como um objeto sexual.
As meninas se vestem de modo insinuante, os meninos estão se envaidecendo com seus brinquinhos na orelha e músculos de hormônio para cavalo. Tudo isso para parecer um objeto bem atrativo e, sobretudo, sexy. Prontos para serem usados, experimentados e jogados fora.
Contra essa inversão de valores, a nossa proposta é, simplesmente, o equilíbrio. A sua valorização enquanto ser humano. Você não precisa se escravizar aos ditames de um mundo que não lhe respeita e o faz repetir que quer sexo, sem nem saber o que vai lhe acontecer depois disso, como se seus atos não tivessem consequências ou como se você e as outras pessoas fossem brinquedos para se divertir por um momento e depois esquecê-los em um canto qualquer.
O sítio 50 questões sobre a vida e o amor relembra-nos que uma relação sexual antes do Matrimônio precipita os acontecimentos e destrói o verdadeiro namoro, o qual serve apenas para conhecer a alma do outro, conversando; e não o corpo, tendo relações sexuais. Hodiernamente, as pessoas casadas estão se divorciando com tanta frequência por esse motivo: casam-se com desconhecidos porque, na época do namoro, deram muito mais ênfase ao prazer que o corpo de outrem poderia lhe proporcionar e nenhum a quem aquela pessoa realmente é, aos valores de sua alma que só podem ser descobertos através do diálogo:
Com efeito, os carinhos sensuais precipitam a evolução da relação porque criam muito rapidamente uma exigência de vida em comum. É então muito mais difícil pôr em questão a sua escolha e, eventualmente interromper a relação. Acontece também que a vida sexual esconde, no casal, a expressão da ternura e a construção da comunicação: a linguagem dos corpos substitui muito depressa o diálogo em profundidade. Como ainda não há compromisso, pode-se também experimentar um medo de se dar a alguém que não nos acolhe na totalidade ou que não estaria em condições de assumir a vinda de um eventual filho.
Ainda namorados e tendo relações sexuais, no entretanto, a linguagem dos corpos substituirá muito depressa o diálogo em profundidade, o casal ficará mais envolvido fisicamente (normalmente um dos dois mais que o outro) e, após terem deixado se levar pelo instinto, quando um dos dois perceber que aquela pessoa não seria um(a) bom(boa) companheiro(a) ou mesmo quando “cansar-se dela” – devido à mentalidade utilitarista - será muito mais doloroso e difícil terminar a relação porque nenhum ser humano é, de fato, um objeto.
Um namoro desses não se prestou a seu fim que era conhecer a alma do outro. Os corpos foram muito bem conhecidos e “aproveitados”, mas um ser humano não pode ter separada a mente do seu corpo e os problemas psicológicos decorrentes disso vão se manifestar, de algum modo, na sua vida. Já dizia São Francisco de Sales que a tristeza, na maioria das vezes, em nada é aproveitável porque deprime e abate a alma.
Você, jovem, que já passou por isso, use essa tristeza para o único bem que ela pode lhe trazer: a conversão: confesse ao padre sua fornicação ou adultério. Lave-se dessa culpa e revista-se de um homem novo através da oração e da prudência.
Se você ainda não passou por isso, não se presuma forte porque sabemos que nossa carne é fraca e que, a qualquer momento, podemos cair em tentação. Tenha, você também, prudência.
Muitas pessoas são virgens, mas não são castas. Para guardar a castidade juntamente com a virgindade, é preciso ter prudência
Nosso Senhor nos diz que se algum homem olhar para uma mulher com desejo sexual (veja bem, um homem que não teve relação sexual com ela, apenas fantasiou essa relação, deleitou-se ), já fornicou (ou adulterou se for casada) com ela em seu coração. Você poderia indagar: mas eu soube que sentir não é pecado, pecado é consentir! De fato, você não está enganado. Mas quando você fantasia ou se deleita, está consentindo no seu coração e está pecando mortalmente, claro que de forma menos grave do que quando se chega às vias de fato. Dos pecados capitais, a luxúria e a inveja são os únicos que, uma vez praticados, já são, também, mortais porque se colocam diretamente contra a caridade para com Deus e para com os homens: lembre-se que a sexualidade contém o ser humano em potência e, consequentemente, exige por este fato uma parte daquele respeito que é exigida pela própria dignidade humana.
Alguns poderiam imaginar: mas isso é um exagero! Não é. Um sujeito, antes de matar outra pessoa, consente com a ira, deixa seu coração dominado pelo ódio até que, planejando tudo minunciosamente, mata o inocente alvo. Ora, antes de matá-lo, ele já estava em pecado mortal, porque, no seu coração, já havia consentido com esse crime. Se, talvez, tivesse se arrependido e confessado antes a algum padre o que planejara, poderia ser que não chegasse às vias de fato (que tem, obviamente, maior gravidade do que a fantasia).
As pessoas não cometem seus erros do nada, há um processo que se inicia em seus pensamentos e concretiza-se no coração para, depois, exteriorizar-se. Esse ciclo vicioso deve ser interrompido antes e isso só depende de você.
Se nós nos amássemos… E não “se nós nos amassássemos”…
Então, meu amigo, eu lhe pergunto: ficar se agarrando (ou mesmo, como dizem por aí, se amassando) com o(a) namorado(a) é pecado? Sim. É muito difícil alguém fazer isso e não consentir com um desejo sexual, incialmente no seu coração. O corpo se excita e se prepara para uma relação sexual com esse tipo de atitude. Alguém beija o(a) namorado(a) – como hoje se costuma fazer- sem ficar excitado(a)? Não se engane, somos carne e não anjos.
Quer namorar santamente? É difícil. Mas só assim você não peca enquanto namora. A projeção de slides refere algumas dicas de como fazê-lo. Quando fala em distância dos corpos, significa: não se amassar, não se agarrar, não se beijar na boca. Difícil? (escuto um coro ensurdescedor: DEMAIS!). Experimente: é libertador. Só assim você estará respeitando integralmente aquela pessoa, ela não se desconcentrará em seus afazeres pensando na hora que vai agarrá-lo(a), e pensará: agora vou conhecer meu(minha) namorado(a), vamos conversar, é tão bom estar em sua companhia! Será mais sadio, será santo e católico, será, realmente, um Namoro com “N” maiúsculo:
Por outro lado, não ter relações sexuais antes do casamento fortifica a castidade. A castidade, que manifesta o sentido profundo que tenho da minha dignidade, é igualmente um respeito pelo outro, na sua diferença e no seu direito a ser ele mesmo; é uma renúncia a toda idéia de poder sobre o outro e a aceitação do seu consentimento necessário. A castidade é também transparência, permitindo ao corpo ser sinal não equívoco, mas puro do amor.
Se você namorar assim alguém, poderá transferir esse carinho casto e respeitador a Jesus Cristo. E, com isso, enamorar-se de Nosso Senhor. O filósofo Julián Marías explica que o “en” de “enamorar-se” indica instalação; quando você chega, fica e permanece. Por isso, o enamorado nunca está só: já se projeta misteriosamente com essa pessoa e em sua ausência.
Já foi dito que Deus deseja que aprendamos a amar, além dEle mesmo, algumas outras coisas pelas quais, vindo a conhecer através destas o que é o amor, possamos aprender a amar a Deus em si mesmo; dessa forma, sabendo que a pessoa amada se converte em nosso projeto – na esfera do futuro em comum que pretendemos com a mesma e das ações que realizamos para tanto, a partir do momento em que a conhecemos – devemos nos tornar enamorados do Deus filho a ponto d’Ele também ser nosso projeto que implique mudança da nossa realidade de modo irrenunciável e incondicional, escolhendo esse amor que é Jesus com todas as consequências (dolorosas e/ou alegres). Negá-lo será, claramente, negar a si mesmo. Assim, podemos avaliar se nossa fé é verdadeira e não mera superstição; posto que, se nos transformar, aumentando nosso amor por Deus, é viva e, portanto, verdadeira.
Ao contemplar, pois, Nosso Senhor Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento enamoradamente, seus olhos poderão se tornar iguais aos da criança que você foi no passado, que olhava para as pessoas com pureza. Destarte, eles poderão se tornar capazes de enxergar Deus porque se você não for como essas criancinhas, não entrará no Reino dos Céus: bem aventurados os puros de coração porque estes verão a Deus!
Um namoro santo tem como base os ensinamentos de Deus sobre uma relação homem-mulher. Consiste em respeitar os "tempos" das coisas, vivendo a castidade.
Castidade é um "respeitar" o corpo como sacrário vivo que ele é. É viver o PHN da sexualidade, dizendo não às roupas decotadas e curtas, à masturbação, à onda de "ficar" que se espalha pelo mundo, aos comportamentos e olhares impuros e, principalmente, ao sexo antes do casamento.
1. Moça, respeite o seu corpo. Muitos rapazes forçam uma relação sexual dizendo ser essa uma prova de amor de sua parte, moça.
No entanto, deve ser ao contrário: se ele te ama mesmo, deve respeitá-la.
Lembre-se: quem ama de verdade uma moça de verdade respeita o corpo dela como sendo um verdadeiro Sacrário sob sua responsabilidade.
2. Rapazes, procurem nas moças a mulher com quem vocês desejam se casar, olhando-as com muito respeito.
3. Casais, procurem namorar sempre em lugares bem iluminados; vistam-se com roupas que não favoreçam o apetite sexual; procurem conversar bastante sobre diversos assuntos; evitem muito "agarramento". Além de ser feio "pra burro" vai "esquentar" vocês demais.
4. Procurem sempre lembrar que Deus está de olho em vocês.
5. Santos namoros ocasionam em santos casamentos. Respeite muito seu(sua) namorado(a) em todos os aspectos.
6. Independente de ter encontrado um par aqui em nosso site, procure sempre namorar pessoas católicas. A diferença de doutrinas desgasta o amor. Há vários exemplos disso por aí.
7. Viva sua santidade com muita seriedade. De preferência, arrume seus amigos dentro da Igreja e,
principalmente, outros casais que desejam ser santos e viver o PHN do namoro. As amizades do
mundo só nos fazem perder, não nos trazem nada de útil.
8. Se você leu até aqui é porque deseja mesmo uma mudança em sua vida. Então, por que não parar também de freqüentar lugares "do mundo", como danceterias, barzinhos, etc? Aliás, por que você também não passa a assistir apenas à TV Canção Nova ou a Século 21 e, ao invés de ouvir rádios do mundo, a ouvir a Rádio Canção Nova ou a ouvir CDs da Igreja?
Pe. Jonas diz que as coisas do mundo vão contaminando aos poucos e é verdade. Só depois que fiz esta experiência é que percebi como minha vida era ruim.
9. Quando você perceber que está "aceso(a)" demais, liga pro(a) seu(sua) namorado(a) e diga que
não vai poder encontrá-lo(a). É melhor, pois se estiverem juntos, satanás vai dar um jeitinho de
vocês pecarem.
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