segunda-feira, 29 de julho de 2013

Resumo da JMJ 2013


A XXVIII Jornada Mundial da Juventude aconteceu de 23 a 28 de julho de 2013 no Rio de Janeiro, Brasil. Pela primeira vez, esse evento da Igreja Católica ocorreu em um país cuja língua portuguesa é majoritária, e pela segunda vez em um país da América do Sul - o primeiro encontro no subcontinente foi na Argentina em 1987.

A escolha da cidade brasileira foi feita pelo então Papa Bento XVI em 2011, no encerramento da Jornada Mundial da Juventude daquele ano. Com a renúncia do papa Bento XVI em fevereiro de 2013, o evento foi conduzido pelo seu sucessor, Papa Francisco. Foi o primeiro encontro do novo papa com a juventude católica e também o primeiro evento internacional do seu pontificado.

O tema da Jornada Mundial da Juventude de 2013 foi inspirado em um versículo do Evangelho de Mateus: Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações! (Mateus 28:19).

Os eventos finais da JMJ estavam previstos para ocorrer no Campo da Fé (Campus Fidei), em Guaratiba, bairro pobre e afastado na zona oeste carioca. Com mais de 1 milhão de metros quadrados, o terreno era originalmente uma área de proteção ambiental, onde havia um manguezal, portanto não poderia ser aterrada. O Ministério Público suspeita que o terreno, que tem como um dos proprietários o filho do empresário Jacob Barata, foi aterrado clandestinamente com entulho de obras e lixo hospitalar.

Apesar disso e da oposição do Conselho Municipal de Meio Ambiente, que alertara sobre a fragilidade e a presença de mangues, a área foi escolhida pelo Comitê Organizador Local para abrigar a vigília e a missa de encerramento da Jornada. Apenas em terraplanagem, o COL aplicou cerca de R$ 22 milhões.9 Mesmo sendo área de proteção ambiental, 334 árvores foram cortadas a mando dos organizadores locais. A Prefeitura do Rio gastou R$ 6 milhões na infraestrutura no entorno do campo.11 Até mesmo alguns moradores locais fizeram pequenos investimentos na expectativa da chegada dos cerca de 2 milhões de peregrinos.

Contudo, por causa das chuvas fortes que deixaram o Campo da Fé completamente alagado, os eventos finais da JMJ foram transferidos para Copacabana. O comitê local lamentou e justificou a transferência de Guaratiba para Copacabana.15 Após o fim da Jornada, o prefeito Eduardo Paes anunciou que a área seria desapropriada para se tornar um bairro popular.

Chegada do Papa ao Brasil

Às 8h45 CET (4h45 UTC-3) de 22 de julho de 2013, o avião trazendo o Papa Francisco decolou do Aeroporto de Fiumicino, em Roma, com destino ao Rio de Janeiro e pousou no Aeroporto do Galeão por volta das 15h40 UTC-3.

O papa foi recebido pela presidenta Dilma Rousseff, por diversas autoridades governamentais e por representantes da Igreja Católica.

A cerimônia oficial de recepção aconteceu no Palácio Guanabara, sede do Governo do Estado do Rio de Janeiro, para onde o papa se dirigiu em comitiva, em um carro comum. Durante o trajeto aconteceram alguns imprevistos, como uma interrupção do deslocamento da comitiva, motivada por congestionamento no trânsito. Com isso, o público presente nas ruas teve a oportunidade de se aproximar bastante do carro onde estava o papa Francisco, que fez questão de permanecer com os vidros abertos durante todo o percurso.
Antes de chegar ao Palácio Guanabara, o papa foi transferido do carro em que estava para o papamóvel.

Trechos do discurso do papa na cerimônia de recepção:
Senhora Presidenta,
Ilustres Autoridades, Irmãos e amigos!
Quis Deus na sua amorosa providência que a primeira viagem internacional do meu Pontificado me consentisse voltar à amada América Latina, precisamente ao Brasil, nação que se gloria de seus sólidos laços com a Sé Apostólica e dos profundos sentimentos de fé e amizade que sempre a uniram de modo singular ao Sucessor de Pedro. Dou graças a Deus pela sua benignidade.(...) Aprendi que para ter acesso ao Povo Brasileiro, é preciso ingressar pelo portal do seu imenso coração; por isso permitam-me que nesta hora eu possa bater delicadamente a esta porta.(...) Não tenho ouro nem prata, mas trago o que de mais precioso me foi dado: Jesus Cristo!" — Papa Francisco

Primeiro dia (23 de julho)

A missa de abertura começou às 17h50, com os símbolos da JMJ, a Cruz e o Ícone Mariano, presentes no palco montado em Copacabana para a celebração. Teve início assim, a programação oficial da JMJ 2013.
A celebração foi presidida pelo arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, que acolheu os jovens que chegaram ao Rio de Janeiro para participar da Jornada. Esta primeira atividade principal da Jornada foi a única que não teve a presença do Papa Francisco, que descansou da viagem e cerimônias do dia anterior e viajaria na manhã seguinte (24 de julho) para a cidade de Aparecida no Estado de São Paulo para celebrar uma missa na Basílica de Nossa Senhora Aparecida.

Ao iniciar a celebração, Dom Orani saudou o Papa Emérito Bento XVI que acompanhava a Jornada desde o Vaticano, reconhecendo que a Jornada era mesmo para ser presidida pelo primeiro papa latino-americano da história da Igreja. Alguns trechos da mensagem de Dom Orani aos jovens:
Queridos jovens!(...)Amado Povo de Deus!
Estamos iniciando a Jornada Mundial da Juventude Rio 2013! Sejam todos bem-vindos! Esta cidade maravilhosa tornou-se ainda mais bela com a presença de vocês! Uma grande alegria nos invade: vocês estão aqui! (...) Somos chamados a ser protagonistas de um mundo novo! O mundo precisa de jovens como vocês.(...) Queridos jovens, nossa Arquidiocese sentiu-se chamada por Deus para acolher vocês. Todos nós respondemos assim como Samuel, Paulo e Mateus: Eis-nos aqui! Aqui estamos! (...) Que possamos ser arautos da paz e da concórdia.(...) É tempo é de despertar confiança e esperança que se transformem em atitudes para um amanhã de luz. (...) Hoje, ao iniciarmos a Jornada, o Cristo Redentor nos diz “Venham, meus amigos!” Durante a Jornada aprenderemos a dizer “Fala, Senhor, que teu servo escuta”! E ouviremos cada vez mais o Senhor a nos dizer: “Sejam missionários”. “Ide e fazei discípulos entre as nações”! E todos nós responderemos: “Eis-nos aqui, Senhor, envia-nos!” ” — Dom Orani João Tempesta,

Segundo dia (24 de julho)

Visita do Papa ao Santuário Nacional de Aparecida

Na manhã do dia 24 de julho, o Papa Francisco viajou até a cidade de Aparecida, São Paulo, para visitar o Santuário Nacional de Aparecida. Esta visita não integrava a programação oficial da Jornada, tendo sido um desejo pessoal do papa.

Em maio de 2007, ele já havia estado em Aparecida como Cardeal, presidente da Conferência Episcopal de Buenos Aires, por ocasião da V Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe.
Por volta de 10h10, o helicóptero trazendo o Papa pousou próximo à Basílica. Em seguida, seguiu de papamóvel até a entrada do Santuário, saudado pelas 200 mil pessoas que o aguardavam para a celebração, que teve início às 10h30.

Na homilia de sua primeira missa no Brasil, que foi celebrada em português, o papa se dirigiu principalmente aos jovens, com mensagens de esperança e alegria:

Eminentíssimo Senhor Cardeal,
Venerados irmãos no episcopado e no sacerdócio,
Queridos irmãos e irmãs!
Quanta alegria me dá vir à casa da Mãe de cada brasileiro, o Santuário de Nossa Senhora Aparecida.(...) Hoje, eu quis vir aqui para suplicar à Maria, nossa Mãe, o bom êxito da Jornada Mundial da Juventude e colocar aos seus pés a vida do povo latino-americano.(...) gostaria de chamar à atenção para três simples posturas: conservar a esperança; deixar-se surpreender por Deus; viver na alegria.(...) Frente ao desânimo que poderia aparecer na vida, em quem trabalha na evangelização ou em quem se esforça por viver a fé como pai e mãe de família, quero dizer com força: Tenham sempre no coração esta certeza! Deus caminha a seu lado, nunca lhes deixa desamparados! Nunca percamos a esperança! Nunca deixemos que ela se apague nos nossos corações!(...) É verdade que hoje, mais ou menos todas as pessoas, e também os nossos jovens, experimentam o fascínio de tantos ídolos que se colocam no lugar de Deus e parecem dar esperança: o dinheiro, o poder, o sucesso, o prazer.(...) Deus atua e nos surpreende. A história deste Santuário serve de exemplo: três pescadores, depois de um dia sem conseguir apanhar peixes, nas águas do Rio Parnaíba (sic), encontram algo inesperado: uma imagem de Nossa Senhora da Conceição. Quem poderia imaginar que o lugar de uma pesca infrutífera, tornar-se-ia o lugar onde todos os brasileiros podem se sentir filhos de uma mesma Mãe?(...) Queridos amigos, viemos bater à porta da casa de Maria. Ela abriu-nos, fez-nos entrar e nos aponta o seu Filho. Agora Ela nos pede: "Fazei o que Ele vos disser" (João 2:5). Sim, Mãe, nos comprometemos a fazer o que Jesus nos disser! E o faremos com esperança, confiantes nas surpresas de Deus e cheios de alegria. Assim seja.” — Papa Francisco

Depois da missa, o papa almoçou e, por volta de 15h45, seguiu de volta ao Rio de Janeiro para dar continuidade aos seus compromissos na JMJ.

Visita ao Hospital São Francisco de Assis, no Rio de Janeiro

Por volta de 16h20, o Papa Francisco chegou ao "Hospital São Francisco de Assis na Providência de Deus", no bairro da Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro para a inauguração de uma nova unidade denominada "Polo de Atenção Integrada à Saúde Mental - PAI", um centro de recuperação de dependentes químicos.

O Papa foi recebido por Dom Orani Tempesta e outras autoridades civis e religiosas.

Depois de ouvir os testemunhos de dois jovens em recuperação e o pronunciamento do coordenador do projeto, um frei franciscano, o Papa fez seu discurso, voltado para o amor ao próximo, pelos exemplos de São Francisco, para a fé na recuperação daqueles jovens, se referindo em alguns trechos à sua primeira encíclica Lumen Fidei, capítulo IV, item 57 ("Uma força consoladora no sofrimento")
Deus quis que meus passos, depois do Santuário de Nossa Senhora Aparecida, se dirigissem para um particular santuário do sofrimento humano, que é o Hospital São Francisco de Assis.(...) É bem conhecida a conversão do Santo Patrono de vocês: o jovem Francisco abandona riquezas e comodidades do mundo para fazer-se pobre no meio dos pobres.(...) quando (São Francisco) abraçou um leproso. Aquele irmão sofredor foi "mediador de luz para São Francisco de Assis" (Lumen Fidei, 57), porque, em cada irmão e irmã em dificuldade, nós abraçamos a carne sofredora de Cristo. Hoje, neste lugar de luta contra a dependência química, quero abraçar a cada um e cada uma de vocês - vocês que são a carne de Cristo.(...) A chaga do tráfico de drogas, que favorece a violência e que semeia a dor e a morte, exige da inteira sociedade um ato de coragem(...) somente abraçar não é suficiente, mas que “é necessário estender a mão a quem vive em dificuldade, a quem caiu na escuridão da dependência(...) Obrigado a todo pessoal do serviço médico e auxiliar aqui empenhado! O serviço de vocês é precioso! Realizem-no sempre com amor; é um serviço feito a Cristo presente nos irmãos: "Todas as vezes que fizestes isso a um destes mais pequenos, que são meus irmãos,foi a mim que o fizestes" (Mateus 25:40) (...) quero repetir a todos vocês que lutam contra a dependência química, a vocês familiares que têm uma tarefa que nem sempre é fácil(...) O Senhor está ao lado de vocês e lhes conduz pela mão.(...) confiem também no amor materno de Maria, sua Mãe. Esta manhã, no Santuário da Aparecida, confiei cada um de vocês ao seu coração. Onde tivermos uma cruz para carregar, ao nosso lado sempre está Ela, nossa Mãe. Deixo-lhes em suas mãos, enquanto, afetuosamente, a todos abençoo. Obrigado!” — Papa Francisco

Terceiro dia (25 de julho)

O Papa Francisco visitou uma comunidade da zona norte do Rio de Janeiro, teve encontro com peregrinos argentinos na Catedral Metropolitana da cidade e foi à Copacabana saudar os participantes da Jornada Mundial da Juventude e participou da Festa da Acolhida.

Quarto dia (26 de julho)

 No dia da Via-Sacra, uma multidão de fiéis espremeu-se nas grades de isolamento do corredor onde aconteceria este ato central da Jornada nesta sexta-feira, 26.

Em retribuição, o Papa pegou crianças no colo, acenou e sorriu para o público, que gritava sem parar: “Esta é a juventude do Papa!” Num dado momento, o Sumo Pontífice desceu do papamóvel e foi cercado por voluntários e pela imprensa presente. Eram câmeras, flashs, pessoas de todos os lados sendo contidas pela segurança da Força Nacional, Polícia Militar e agentes da escolta da Santidade católica.

O choro de alegria não foi segurado por muitos, que nem sequer acreditavam estar diante do representante da Igreja de Cristo. O voluntário Marcos Felipe de S. Correa, 19, vindo do Paraná, descreve o que sentiu, enquanto via Francisco cruzar a Avenida Atlântica. “A minha vontade era sair correndo e dar um abraço! Mas um dia ainda vou vê-lo de perto e dar esse abraço, podem contar!”, exclamou o jovem para os companheiros que serviam com ele no cordão de isolamento.

A fluminense de Niterói, Carla Balthazar, 40, afirma que todo esforço nos dois anos em preparação pra a JMJ Rio2013 valeu à pena. Ela que não estava escalada para atuar no cordão de isolamento e foi convidada devido à necessidade, conta que “não tem preço, estar vivendo a Jornada!”

Quinto dia (27 da julho)

Na última noite da Jornada Mundial da Juventude, neste sábado, 27, o papa Francisco fez um discurso repleto de expressões informais, referências ao futebol e às manifestações. Na cerimônia para a vigília da Jornada Mundial da Juventude, papa pediu que os jovens não se submetam a modismos.

Papa falou sobre a importância da 'responsabilidade social' a autoridades, empresários e representantes da sociedade civil, em encontro no Theatro Municipal do Rio. Papa foi de papamóvel até a Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro para celebrar missa para os religiosos.

O papa voltou a insistir para a importância de a Igreja atuar entre os mais pobres, de chegar às periferias. Papa Francisco falou sobre a formação de jovens missionários e destaca que os religiosos têm papel fundamental em fazer com que se interessem pela vida religiosa.

Papa Francisco celebrou uma missa para os cardeais e arcebispos que acompanham a Jornada Mundial da Juventude. Acesso ao templo foi liberado a padres e freiras credenciados até as 8h, mas muitos não conseguiram entrar. É nas favelas, nas Villas miserias (equivalente às favelas na Argentina), que nós devemos ir procurar e servir a Cristo', disse o papa.

Papa Francisco pediu a bispos e sacerdotes que deixem suas paróquias e ganhem as periferias para pregar e levar a mensagem da Igreja. Pontífice apontou ainda o 'diálogo construtivo' como caminho para solução dos protestos. Papa destacou aspectos para 'enfrentar o futuro': a originalidade de uma tradição cultural; a responsabilidade solidária para construir o futuro; e o diálogo construtivo para encarar o presente.

Após defender a valorização da cultura brasileira, mais uma vez Francisco afirmou que se deve combater 'elitismos' e erradicara pobreza.

Último dia (28 de julho)

Os organizadores da Jornada Mundial da Juventude acabam de divulgar uma nova estimativa: 3,5 milhões de pessoas estiveram neste domingo (28) em Copacabana.

Copacabana, a casa de praia do Papa. Dele e de uma multidão de vizinhos.

Muitos se chamam Francisco também. Como um peregrino de Pernambuco, de sorrisão simpático, mais conhecido como Chico.

Copacabana,  acostumada  a grandes eventos, viveu um caso de amor com os peregrinos.

“Vou sentir saudades desses dias todos”, afirma uma mulher.

Com calma, os jovens suportaram filas de até duas horas para ir ao banheiro. Essa foi a principal reclamação. Um problema que a generosidade de um Francisco ajudou a resolver.

Vários prédios de Copacabana abriram os banheiros pela manhã, em um gesto de solidariedade com quem passou a noite na praia.

Uma jovem paulista que já foi a quatro jornadas pelo mundo aprovou o Rio: “Quem está acostumado a ir a Jornada sabe o que é Jornada. Perto das outras Jornadas está excelente”, diz a publicitária Andréia Flores
Na hora da missa, rios de gente se formavam em direção à praia. O Rio de Janeiro recebeu dois milhões de turistas durante a Jornada. Números oficiais do Ministério do Turismo indicam que essa foi a maior movimentação de visitantes em uma única cidade do país até hoje.

E a melhor recordação que levam do Brasil? A resposta é sempre parecida. Os brasileiros são muito legais. 
Vieram bandeiras que não costumam desfilar a toda hora por Copacabana. Um jovem disse que a Jornada é especial para os iraquianos, porque todos se consideram sobreviventes e precisam de uma dose extra de fé.

A emoção dos jovens molha as areias. O silêncio absoluto de milhões de pessoas é um espetáculo que vai além da fé. Lençóis brancos aparecem nas janelas de um hotel e a multidão responde.

É hora de dizer adeus. Foi uma semana intensa, em que o ritmo foi ditado pela juventude de um homem de 76 anos.

Na saída, mesmo quem teve que enfrentar filas não perdeu a paciência. Metrô, trens e ônibus funcionaram 24h e os fiéis voltaram tranquilamente.

“As pessoas vão calmas, em paz, é uma bênção mesmo”, diz uma mulher.

O prefeito Eduardo Paes disse que o balanço oficial só vai ser divulgado nesta segunda, mas fez uma avaliação positiva: “Eu assumo as responsabilidades. O evento é na cidade do Rio de Janeiro, portanto meu papel é permitir que essas coisas aconteçam. Repito que perdemos as primeiras batalhas, mas ganhamos guerra. Hoje, digo tranquilamente que está mais perto de dez do que de zero.

Poloneses ficaram até mais tarde fazendo festa nas areias. A jornada rumo a Cracóvia já começou.

3 comentários:

Anônimo disse...

fazer meu trabalho por aqui vlw piveta

Nanda Geromel disse...

Como assim piveta?

ANTONIO CARLOS disse...

Olha aqui Sr. Anônimo, TENHA MAIS RESPEITO AO FALAR COM A NAMORADA DOS OUTROS. PIVETA É SENHORA SUA MÃE.

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