quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Preconceito Religioso


Preconceito religioso é um termo que descreve a atitude mental caracterizada pela falta de habilidade ou vontade em reconhecer e respeitar as diferenças ou crenças religiosos de terceiros. Poderá ter origem nas próprias crenças religiosas de alguém ou ser motivada pela intolerância contra as crenças e as práticas religiosas de outrem. A intolerância religiosa pode resultar em perseguição religiosa e ambas têm sido comuns através da história. A maioria dos grupos religiosos já passou por tal situação numa época ou noutra.
A perseguição religiosa atingiu níveis nunca vistos antes na história durante o Século XX, quando os nazistas desenvolveram métodos industriais de extermínio em massa e eliminaram milhões de judeus e outras etnias indesejadas pelo regime.
Hoje em dia, um dos maiores exemplos de preconceito religioso são os conflitos no Oriente Médio. A luta entre judeus e islâmicos custa dezenas de vidas diariamente. Grupos extremistas no Iraque matam inocentes cruelmente somente porque são de outra religião.
Mesmo com todos os avanços obtidos pela humanidade, ainda padecemos de muitas ignorâncias que fazem parecer que vivemos na mais completa escuridão por mais que se tente dizer o contrário. E essa falta de luz se nota claramente quando o assunto em questão é religião. Nesse momento, perdemos completamente nossa capacidade de lidar com as diferenças e muitos são capazes de julgar o outro partindo do credo que ele professa. E como se a religião colocasse uma espécie de selo na pessoa: se é judeu é assim, se é católico é assado, os evangélicos fazem isso, os espíritas fazem aquilo.
     Não existe um meio termo. Para a maioria, a  religião seguida fala pelo fiel, define seu modo de ser, suas atitudes, se é uma pessoa aberta ou um retrógrado, até mesmo se é uma pessoa boa, em quem se pode confiar ou se é uma pessoa má e, portanto, que deve ser evitada.
     Por mais que isso esteja enraizado em nossa sociedade, não passe de puro preconceito. Julga-se a pessoa e julga também a sua religião. Os judeus carregam o estigma de ser um povo aferrado às tradições, os mulçumanos são vistos como violentos e fundamentalistas, os católicos como povo que professa uma fé que não vive, os evangélicos como aqueles que julgam os únicos que receberão a salvação, os espíritas  como deturpadores dos ensinamentos de Cristo, e os candomblecistas, talvez os que sofram mais com os prejulgamentos, são tidos como feiticeiros e adoradores do diabo. E por aí vai. Sem deixar de lembrar dos budistas, testemunhas de Jeová  e tantas outras denominações que, como as outras citadas, não escapam de serem taxadas disso ou daquilo.
     Uns mais, outros menos, todos acreditam que sua religião é que é a verdadeira, a única que tem ligação direta com o Criador e, nesse caso, a única em que os fiéis terão direito a estar ao lado Dele depois da morte ou mesmo após o fim dos tempos. como muitos acreditam.
     Não é difícil perceber que não há a menor boa vontade de um religioso para com outro. Não obstante, é possível ver adeptos  (principalmente, os seus líderes) de uma religião detonando os seguidores de outra partindo do princípio de que todos estão no caminho errado e somete eles no caminho certo. E que traz isso, se não ódio e intolerância? Se um líder religioso usa do microfone para incitar os fiéis contra as outras religiões, não creio estar buscando outra coisa.
    Antes, deveriam todos pregar a paz, o amor e a união, com todos respeitando todos. Todos vivemos neste mundo, cheio de incertezas, buscando encontrar um caminho que nos leve a uma vida plena e cheia da graça do contato com o Divino. Todos queremos, acredito, fazer parte de algo maior, algo que seja para nós o ponto de apoio, que retome a ligação que em algum momento perdemos ou que apenas deixamos que ficasse um pouco mais frouxa.
   E verdade que muitos conseguirão e muitos não, mais isso não significa que não haverão outras tentativas, que se tenha novas chances de acertar o caminho. Antes, porém, talvez a gente ainda erre muito, mas que vamos acerta o passo a qualquer momento, isso é certo. Estejamos nos onde estivermos, nessa ou naquela religião. O importante é que o nosso coração se abra para que entre nele algo tão grande que fará com que não vejamos mais diferenças, que possamos acolher todos, sejam eles judeus, católicos, mulçumamos, evangélicos, espíritas, indus, budistas, umbandistas, candomblecistas, testemunhas de Jeová, xamanistas...

2 comentários:

Victor Hugo disse...

e legal e interensante estou fazendo trabalho sobre isso

Victor Hugo disse...

obrigado boa noite

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