sábado, 24 de agosto de 2013

Rosa de Saron no Encontro com Fátima Bernardes e sua polemica

Herege ou ignorante? A declaração do Guilherme Sá, vocalista da banda 'católica' Rosa de Saron ainda está causando polêmica.

Veja o que ele disse:


Ele foi corrigido pelo Padre Paulo Ricardo:


Na aula do padre Paulo Ricardo "Fora da Igreja existe salvação" (http://www.youtube.com/watch?v=TduVDdSNYNI#at=35) ele esclarece toda a polêmica gerada em torno deste vídeo. Assistam!

"Fora da Igreja é possível tudo, exceto a salvação. É possível ter honras, é possível ter sacramentos, é possível cantar aleluias, é possível responder amém, é possível possuir o Evangelho, é possível ter fé no nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, é possível pregar; mas em nenhum lugar senão na Igreja Católica, é possível encontrar a salvação". (Santo Agostinho)

A Igreja ensina que "Não há salvação fora da Igreja" no Catecismo da Igreja Católica:

«FORA DA IGREJA NÃO HÁ SALVAÇÃO»

"846. Como deve entender-se esta afirmação, tantas vezes repetida pelos Padres da Igreja? Formulada de modo positivo, significa que toda a salvação vem de Cristo-Cabeça pela Igreja que é o seu Corpo:
O santo Concílio «ensina, apoiado na Sagrada Escritura e na Tradição, que esta Igreja, peregrina na terra, é necessária à salvação. De facto, só Cristo é mediador e caminho de salvação. Ora, Ele torna-Se-nos presente no seu Corpo, que é a Igreja. Ao afirmar-nos expressamente a necessidade da fé e do Baptismo, Cristo confirma-nos, ao mesmo tempo, a necessidade da própria Igreja, na qual os homens entram pela porta do Baptismo. É por isso que não se podem salvar aqueles que, não ignorando que Deus, por Jesus Cristo, fundou a Igreja Católica como necessária, se recusam a entrar nela ou a nela perseverar» (341).
847. Esta afirmação não visa aqueles que, sem culpa da sua parte, ignoram Cristo e a sua igreja:
«Com efeito, também podem conseguir a salvação eterna aqueles que, ignorando sem culpa o Evangelho de Cristo e a sua Igreja, no entanto procuram Deus com um coração sincero e se esforçam, sob o influxo da graça, por cumprir a sua vontade conhecida através do que a consciência lhes dita» (342).
848. «Muito embora Deus possa, por caminhos só d'Ele conhecidos, trazer à fé, «sem a qual é impossível agradar a Deus» (343), homens que, sem culpa sua, ignoram o Evangelho, a Igreja tem o dever e, ao mesmo tempo, o direito sagrado, de evangelizar» (344) todos os homens."

Gente, não quero levantar mais polêmica, até porque o que é errado é errado e pronto. Mas vendo os vários compartilhamentos deste vídeo percebo o problema de sempre: falta de caridade na correção. O cara e tantos outros erraram, beleza, erraram, mas não concordo e nem acho nada cristão a forma como exploram esses erros, deslizes e heresias nem sempre tão conscientemente cometidos como sempre julgam. Sem dúvidas a melhor forma de corrigir alguém não é desta forma, principalmente quando esse alguém pertence à nossa Igreja. Arrisco dizer que isso intensifica as divisões que desnecessariamente vão surgindo. Como disse não to aqui levantando nenhuma polêmica mas "convidando" vocês a uma reflexão, se a acharem necessária. Não sou formadora de opinião, não sou teólogo, mas sinto um enorme mau estar quando vejo alguém sendo apedrejado assim, independente da asneira que ele tenha dito ou feito. "Chama muito mais atenção uma árvore que cai do que um bosque que cresce" (Papa Francisco).

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