quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Qual é a verdadeira religião?

Há pessoas sinceras em todas as religiões. Saber que Deus vê todas essas pessoas e se preocupa com elas com certeza é uma boa notícia. Mas, infelizmente, a religião tem sido usada para o mal. (2 Coríntios 4:3, 4; 11:13-15) De acordo com os noticiários, algumas religiões estão até mesmo envolvidas em terrorismo, genocídio, guerras e abuso de crianças. Como isso entristece pessoas sinceras que acreditam em Deus! — Leia Mateus 24:3-5,11, 12.

Existem várias religiões e centenas de seitas, crenças e doutrinas no mundo. Existem diversas igrejas evangélicas, várias denominações. Alguns chegam acreditar que basta ser membro de uma igreja evangélica para ser salvo. Será que Jesus queria que nós seguíssemos uma religião? É claro que não, pois está escrito: “e qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo.” Lucas 14:27. Jesus estava dizendo às multidões que eles deveriam seguir a cristo não uma religião. Os judeus eram extremamente religiosos, porém foram eles mesmos que entregaram a Jesus para ser crucificado. O irmão de Jesus, Tiago, depois da morte de cristo tornou-se um discípulo. Tiago era irmão de Jesus cristo, mas não cria que Jesus era o filho de Deus como está escrito: “pois nem mesmo seus irmãos criam nele.” João 7:5. Tiago, depois da morte de seu irmão Jesus, torna-se o líder da igreja de Jerusalém. Tiago diz: “A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é está: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo”. Tiago 1:27. Concluímos, então, que não há uma religião na terra que pode salvar. Só Jesus pode salvar mediante a fé, pois: “de fato sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam.” Hebreus 11:6.

A religião verdadeira glorifica a Deus, a religião falsa o desagrada. Ela ensina ideias que não estão na Bíblia, incluindo ensinos falsos sobre Deus e sobre os mortos. Mas Deus quer que as pessoas saibam a verdade sobre ele. — Leia Ezequiel 18:4; 1 Timóteo 2:3-5.

Inúmeros líderes de Igrejas cristãs da atualidade, de variados entendimentos bíblicos teológicos, se proclamam unicamente os autênticos seguidores da moral evangélica do Cristo e, por conseguinte, idealizam que as SUAS IGREJAS, EM PARTICULAR, é que serão arrebatadas fisicamente do ambiente terrestre nos transes das grandes tribulações humanas que sobrevêm nos finais de ciclos para desfrutar diretamente, SEM NENHUM ESFORÇO COLETIVO, as bodas do Cordeiro no reino celestial. Eximindo-se assim numa atitude egoística de exemplificar perante os demais irmãos da humanidade aquilo que Jesus mais fez questão de ensinar e vivenciar na sua jornada terrestre: A PACIÊNCIA E RESIGNAÇÃO NAS LUTAS E TRIBULAÇÕES DA VIDA HUMANA.

São decorridos mais de XX séculos em que árvore do cristianismo abriga sob a sua sombra benéfica as almas humanas, ensinando sob figuras de linguagem os mistérios da imortalidade para além do plano físico terrestre. E essa árvore para chegar frondosa aos nossos atuais dias sofreu ao longo dos séculos os embates da má vontade humana, em forma de tribulações cruciais às suas primeiras sementes, mutilações na formação dos seus primitivos ramos, destruição e queimadas nos seus galhos iniciais.

Muitos líderes atuais dessas Igrejas modernas desconhecem, ou fingem desconhecer, os martírios e tribulações pelos quais passaram os trabalhadores da boa nova dos primeiros séculos de cristianismo, ignorando assim sem racionalizar com integridade, a labuta do crescimento da árvore cristã para chegar aos nossos atuais dias.
Utilizando uma figura de linguagem bem simples: aderem ao movimento evangélico que leva a bagagem de mais XX séculos de biografias das sociedades terrestres, e sem reflexionar o pão que “o diabo” da alma humana amassou (distante do bem) em rejeição à pureza aos princípios da vivência cristã.

Aqui abrimos um parágrafo de reflexão para ajudar irmãos de embrionário entendimento que se julgam inclusos em arrebatamentos em corpo físico direto para o reino celestial, descaracterizando a mensagem viva da cruz: do trabalho nobre, do sacrifício pessoal, da perseverança no bem, da humildade e simplicidade nas coisas espirituais, e COM JESUS: aquele que quiser ser o maior, então que seja o servo de todos; quem a si mesmo se exaltar, será rebaixo na vida celestial; e OS ÚLTIMOS é que realmente serão os primeiros no Reino de Deus.

Deus não se deixa enganar pelas religiões que afirmam amá-lo, mas que na realidade amam o mundo de Satanás. (Tiago 4:4) A Palavra de Deus refere-se a todas as religiões falsas como “Babilônia, a Grande”. Babilônia era a antiga cidade onde a religião falsa começou, após o Dilúvio dos dias de Noé. Em breve, Deus trará um fim repentino às religiões que enganam e oprimem a humanidade. — Leia Revelação(Apocalipse) 17:1, 2, 5, 16, 17; 18:8.

As boas notícias não param por aí. Deus não se esquece das pessoas sinceras que estão espalhadas nas religiões falsas em todo o mundo. Ele está ensinando a verdade a essas pessoas, ajudando-as a sair da religião falsa. — Leia Miqueias 4:2, 5.

Deus se preocupa com as pessoas que querem saber a verdade e fazer o que é bom. Ele as exorta a abandonar a religião falsa. As pessoas que amam a Deus estão dispostas a fazer mudanças para agradá-lo. — LeiaRevelação 18:4.

No primeiro século, quando pessoas sinceras ouviram as boas notícias da parte de Deus transmitidas pelos apóstolos, elas as aceitaram com alegria. Deus ensinou-lhes um novo modo de vida, mais feliz, com objetivo e esperança. Elas são um bom exemplo para nós porque aceitaram a mensagem de Deus, colocando-o em primeiro lugar na vida. — Leia 1 Tessalonicenses 1:8, 9; 2:13.

Deus acolhe em sua família de adoradores os que abandonam a religião falsa. Se você aceitar o convite caloroso de Jeová, ganhará a amizade dele, uma nova e amorosa família composta de adoradores de Jeová, e a vida eterna. — Leia Marcos 10:29, 30; 2 Coríntios 6:17, 18.

O CATOLICISMO E A SALVAÇÃO

"Porquanto, não conhecendo a justiça de Deus, e procurando estabelecer a sua própria justiça, não se sujeitaram à justiça de Deus" Romanos 10:3

O modo como Deus aceita o pecador é o mais importante de todos os assuntos de qualquer hora e pela eternidade. A questão mais importante neste capítulo é: Como o homem pode ser aceito por Deus? O Catolicismo Romano diz que é por fazer certas obras. A Palavra de Deus diz que é unicamente pela fé. Veremos mais detalhadamente a resposta do Catolicismo para essa questão.

A SALVAÇÃO VEM PELA MANUTENÇÃO DOS SACRAMENTOS

Um sacramento é uma ação ou cerimônia que tem eficácia salvadora. É necessário para salvar ou ajudar a salvar um pecador. O Catolicismo ensina que há sete sacramentos: o batismo, a confirmação, a Santa Eucaristia, a Penitência, a Extrema Unção, as Ordenações Sagradas e o Matrimônio. O Catecismo da Igreja Católica, de 1994, diz, acerca da questão #1129: "A Igreja afirma que, para os crentes, são necessários os sacramentos da Nova Aliança para a salvação".

O Conselho de Trento reuniu-se no século XV e declarou oficialmente as principais doutrinas da Igreja Católica, registrando-as por escrito. Os decretos desse conselho nunca foram repelidos nem renunciados pela Igreja Católica.

Veja-se uma declaração oficial do Conselho de Trento, em seus decretos, sobre os sacramentos, no Cânone IV: "Se alguém diz que os sacramentos ... não são necessários para a salvação, mas, ao contrário, supérfluos, e que, sem eles, os homens obtêm de Deus, por meio exclusivo da fé, a graça da justificação ... seja um anátema (ou literalmente, que a maldição de Deus esteja sobre ele)". O Cânone VIII diz: "Se alguém diz que pelos sacramentos ... a graça não é conferida pela obra desempenhada, e que unicamente a fé na divina promessa é suficiente para a obtenção da graça: seja um anátema".

A questão #17 do Catecismo de Baltimore diz: "Os sacramentos do batismo e da penitência foram instituídos principalmente para dar graça àqueles que não a possuem". Em seus decretos sobre o batismo, o Conselho de Trento afirmou, no Cânone V, que "se alguém diz que o batismo não ... é necessário para a salvação: seja um anátema".

O Catolicismo ensina que a Ceia do Senhor concede graça às almas. O Cânone V do Conselho de Trento diz: "Se alguém diz ainda que o principal fruto da Santíssima Eucaristia não é a remissão de pecados ou que dela não resultam outros efeitos: seja um anátema". O Catolicismo ensina, portanto, que uma pessoa pode ser aceita por Deus devido à observação de sacramentos.

A SALVAÇÃO VEM POR FAZER BOAS OBRAS

O Catolicismo diz que a salvação pode ser merecida, recebida ou atingida pelas obras de alguém. O Catolicismo ensina, além disso, que os homens podem, nesta vida, cumprir perfeitamente a lei de Deus. O Conselho de Trento diz, no Cânone XVIII: "Se alguém diz que os mandamentos de Deus são impossíveis de serem cumpridos, mesmo por alguém justificado e constituído na graça: seja um anátema".

O Catolicismo ensina que as obras dos crentes são um pré-requisito essencial para sua justificação e que têm um caráter de conduzir à salvação. O Cânone XXIV do Conselho de Trento diz: "Se alguém diz que as obras são meramente frutos e sinais da justificação obtida, e não a causa da sua frutificação: seja um anátema".

O Catolicismo ensina que as boas ações feitas pelos santos, que vão além do necessário para sua própria salvação, podem ser guardadas e usadas por outros. Essas boas ações, como a freqüência a igreja, as missas, os rosários, jejuns, o uso de medalhas e crucifixos podem receber méritos passíveis e podem ser guardados para o uso de outras pessoas. Acerca da questão #440, o Catecismo de Baltimore diz: "A satisfação superabundante da Abençoada Virgem Maria e dos santos é aquela que ganharam durante seu tempo de vida mas não necessitavam, quais a igreja atribui aos seus membros companheiros da comunhão dos santos".

Quem é da minha geração se lembrará do famoso Bispo Católico Fulton J. Sheen. Em seu livroPaz da Alma, Sheen diz, na página 208: "A Igreja tem um tremendo capital Espiritual ganho pelos séculos de penitência, perseguição e martírio; muitos de seus filhos oraram, sofreram e se tornaram merecedores de muito mais do que necessitavam para sua própria salvação individual". A Igreja tomou esses méritos superabundantes e os colocou no tesouro espiritual, ao qual os pecadores arrependidos podem recorrer em tempos de depressão espiritual. O papa pode supostamente dispensar esses méritos extras aos Católicos dependendo de como eles desempenham as obras determinadas pelos padres. Roma chama esses méritos extras de "obras da superrogação".

O Catolicismo ensina que "os homens podem satisfazer a justiça de Deus através dos seus próprios sofrimentos", citando a Seção V, capítulo 16, de Trento. O Catolicismo atribui muito da punição pelos pecados dos Católicos sobre o próprio pecador, no purgatório, lugar para onde vão quando morrem e expiam seus próprios pecados, sofrendo no fogo por períodos específicos de tempo. Portanto, o Catolicismo magnífica os méritos das obras dos homens ensinando que a salvação pode ser merecida, ganhada ou atingida como recompensa pelas obras dos homens.

A JUSTIFICAÇÃO É UMA OBRA FEITA NO CRENTE, NÃO PELO CRENTE

O Catolicismo ensina que, na justificação, o homem recebe uma infusão ou justiça pelo Espírito Santo e que Deus aceita o crente só por causa da obra que o Espírito Santo faz nele. A Seção VI, capítulos 7 e 16, de Trento diz que a justificação vem da infusão da justiça de Cristo noCristão a fim de que realmente torne-se justificado. O Catolicismo ensina que o homem é justificado por Deus apenas quando o Espírito Santo dá-lhe uma natureza justa. O Catolicismo diz que a justiça de Cristo flui para dentro do crente especialmente através dos sacramentos.

Nos seus ensinamentos sobre justificação, o Catolicismo mistura e confunde justificação e santificação. O Catolicismo não vê nenhuma distinção entre santificação e justificação, entre operações subjetiva e objetiva de Deus, entre a obra do Espírito Santo dentro de nós e a obra do Pai sobre nós e por nós. O Catecismo de Baltimore diz, na questão #112: "Os principais efeitos da graça santificadora são: primeiro, ela faz que ... sejamos agradáveis a Deus ... e ... nos dá direito ao céu". Biblicamente, entretanto, é a justificação, e não a santificação, que faz que um pecador agradável a Deus e lhe dá direito à vida eterna.

O QUE A PALAVRA DE DEUS DIZ SOBRE A SALVAÇÃO

Como temos visto, a Igreja Católica é construída sobre um sistema de salvação pelas obras, sobre o mérito humano, e não sobre méritos exclusivamente da perfeita e substitutiva morte de Jesus Cristo pelos pecadores. Portanto, o Romanismo destrói o caráter puramente gracioso da salvação e substitui por um sistema de graça mais obras.

A PALAVRA DE DEUS DIZ QUE A SALVAÇÃO NÃO VEM PELA MANUTENÇÃO DE SACRAMENTOS

A doutrina bíblica da justificação pela fé pessoal em Jesus Cristo extermina pela raiz todo o sacramentalismo. É um fato que os chamados sacramentos não vêm de Deus. Não são ensinados pela Palavra de Deus. Em nenhum lugar na Palavra de Deus há essas coisas chamadas sacramentos ou é dito que são necessárias para a salvação. São invenções dos homens que têm sido incluídas na Palavra de Deus. Atos 5:29 diz: "Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens".

A PALAVRA DE DEUS DIZ QUE A SALVAÇÃO NÃO VEM POR FAZER BOAS OBRAS

Isaias 64:6 conta-nos que Deus pensa sobre todas as nossas obras, quando o profeta diz: "Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades como um vento nos arrebatam". Em Lucas 17:10, o Senhor Jesus diz que, depois de fazer aquilo que é nosso dever, devemos, então, confessar que somos servos inúteis, porque fazemos apenas o que é nosso dever. "Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer".

Repetidamente a Palavra de Deus diz que a salvação vem pela fé e não pelas obras. Romanos 3:28 diz: "Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei". Romanos 4:5 diz: "Mas, àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça".

Em Mateus 7:21-23, o Senhor Jesus diz que nem mesmo muitas obras maravilhosas salvarão o pecador! "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade".

Segundo a Palavra de Deus, a justificação é recebida pura e simplesmente mediante a fé. Romanos 1:16 conta-nos que a salvação é para aqueles que crêem. "Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê".

De acordo com o Catolicismo, a salvação pode ser merecida pelo homem. Isso, entretanto, contradiz claramente a doutrina da graça da Palavra de Deus. Pelo próprio significado da palavra graça depreende-se que a graça não pode ser recebida como recompensa. O único significado da palavra é gratuito. Romanos 11:6 diz: "Mas se é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça. Se, porém, é pelas obras, já não é mais graça; de outra maneira a obra já não é obra".

Efésios 2:8-9 diz claramente que a salvação não é uma questão de obras, mas graça. "Porquepela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie".

O uso de méritos na salvação caracteriza uma salvação somente e simplesmente pelas obras. Segundo a Palavra de Deus, a salvação verdadeira é baseada unicamente nos méritos de Jesus Cristo alcançados em Sua vida justa e pela Sua morte vicária, no lugar dos outros. Quando o homem contribui com alguma obra para sua própria salvação, rouba-se de Deus parte de Sua glória.

O Catolicismo diz que a fé mais as obras resulta em justificação. A Palavra de Deus diz que a fé resulta em justificação e obras. O livro de Tiago deixa claro que a fé viva sempre conduz a boas obras, que a fé produz obras e que, se as obras são inexistentes, então a fé não é genuína. O Catolicismo diz que as obras são necessárias para ganhar a salvação. A Palavra de Deus diz que as obras são necessárias por causa da salvação.

A PALAVRA DE DEUS ENSINA QUE A JUSTIFICAÇÃO VEM UNICAMENTE PELA FÉ

A justificação é o artigo da fé sobre o qual a Cristandade bíblica se sustenta, caso contrário, cai. Essa doutrina fundamental tem sido o campo de batalha entre Católicos, Batistas e todos os outros Cristãos há muitos séculos e essa batalha mantém-se ainda hoje.

Justificação é um termo legal. É uma transação legal que se localiza completamente fora de nós. Tudo é feito por Deus e nada é feito pelo justificado. A justificação é o oposto da condenação. Nela o pecador é declarado justificado, perdoado e lhe é dado direito ao céu. A justificação é baseada sobre a justiça de Jesus Cristo e não sobre alguma coisa que está no pecador ou que é feita pelo pecador.

O pecador culpado necessita de duas coisas: remover a culpa dos seus pecados e uma perfeita justificação, na qual podem se apresentar diante de Deus. Os pecadores que crêem recebem ambas essas coisas na justificação.

Um aspecto essencial da justificação bíblica é a questão da imputação. Imputar alguma coisa significa creditar algo em favor de uma pessoa ou considerar algo pertencente a uma pessoa. A justificação envolve a não imputação do pecado e a imputação da justiça a uma pessoa. Na justificação, os pecados de uma pessoa não são mais imputados a ela e a ela atribuídos, mas, ao mesmo tempo, a justiça de Jesus Cristo é imputada ou creditada em seu favor.

O Catolicismo diz que a justificação é um ato pelo qual um homem é feito justo, enquanto que a Palavra de Deus diz que a justificação é um ato de Deus pelo qual o crente é declarado ecomputado como justo. A Palavra de Deus rejeita o ensinamento de que um pecador é feitojusto ou que ele alcança sua salvação por meio de suas próprias obras.

A santificação é o processo pelo qual os crentes são feitos participantes da santidade de Deus. O autor e produtor da santificação é Deus o Santo Espírito. A santificação é iniciada com a regeneração e continua até ser, no futuro, consumada na glorificação do corpo dos crentes, isto é, na vinda de Cristo. A justificação e a santificação não são a mesma coisa. A justificação e a santificação devem ser distinguidas uma da outra se uma ou ambas forem adequadamente entendidas. A Palavra de Deus ensina que a justificação é a imputação ou atribuição da justiça de Cristo ao crente, não a infusão da justiça de Cristo no crente.

Veja em Romanos 3:21-22 a importância das preposições para e sobre. "Mas agora se manifestou sem a lei a justiça de Deus, tendo o testemunho da lei e dos profetas; isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que crêem".

Paulo, no livro de Romanos, expõe publicamente uma verdade evangélica segundo a qual o pecador não é justificado por uma justificação infusiva, mas por uma justificação imputada, encontrada inteiramente fora de nós e a nós creditada.

Segundo a Palavra de Deus, um crente não é justificado pelo que Deus tem trabalhado nele, mas pelo que Cristo fez por ele. A obra de Cristo por nós foi feita inteiramente fora e independentemente de nós. Cristo viveu uma vida perfeita por nós e morreu por nossos pecados.

A Palavra de Deus diz que a justificação é uma obra de Cristo por nós, ao passo que a santificação é uma obra do Espírito Santo em nós. Na justificação, Deus imputa a justiça de Cristo. Na santificação, Deus Espírito infunde a graça e capacita o crente a fazer boas obras. Na justificação, o pecado é perdoado, enquanto que, na santificação, o pecado é subjugado. A justificação é um ato feito uma única vez, sendo que a santificação é um processo contínuo. O evangelho é as boas novas do que Deus fez por nós através da vida e morte de Cristo.

Pessoas verdadeiramente justificadas não olham para dentro delas mesmas para encontrar a certeza de que Deus aceitou-as. Olham para fora delas, para a perfeita justificação de Cristo, com a esperança de serem aceitas por Deus. Deus aceita os pecadores e os declara justos quando aceitamos seu dom pela fé. A justificação pela fé é um dos principais pensamentos do livro de Romanos e dos escritos de Paulo.

João 3:18 é um versículo importante, pois diz que os pecadores são justificados pela fé. "Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus".

A fé é o meio pelo qual se recebe a justificação de Deus. A fé em si não faz parte de nossa justificação. A fé não é a causadora da justificação. Pelo contrário, é Deus o causador da justificação.

A fé, enquanto nosso ato ou obra, não é o que nos justifica, porque seriamos então justificados por obras, por algo que fazemos, algo de nós mesmos. A fé não tem nenhum mérito em si para que pudesse merecer a justificação por nós. Ela é efetiva apenas como instrumento, apenas se se apóia sobre Cristo e Sua justiça. Algumas pessoas dizem que não se tem um pobre merecedor de comida quando ele a toma da mão de um doador e não se tem um pecador merecedor da salvação quando ele a recebe como dádiva de Jesus Cristo.

Segundo a Palavra de Deus, a justificação vem unicamente pela fé. Sola Fide é como esse fato se descreve em Latim. O Catolicismo diz que a justificação vem pela fé mais as obras. A Palavra de Deus diz que a justificação vem unicamente pela fé. O Catolicismo diz que a justificação vem por Cristo e pelo pecador. A Palavra de Deus diz que ela vem unicamente por Cristo.

O Conselho de Trento condenou a doutrina Sola Fide, ou unicamente pela graça, dizendo que é como "a crença indolente dos heréticos". Trento também disse isso sobre a justificação se dar unicamente pela fé na seção 6, Cânone IX: "Se alguém diz que o ímpio é justificado unicamente pela fé, querendo dizer, desse modo, que nada mais se requer como cooperação a fim de obter a graça da justificação e que isso não é necessário de forma alguma, estando ele preparado e disposto para o movimento de sua própria vontade, seja um anátema".

Ao contrário, a Palavra de Deus diz, em Gálatas 2:16, que não somos justificados pelas obras, mas pela fé. "Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada". A justificação é recebida unicamente pela fé. Romanos 4:6 diz que "Deus imputa a justiça sem as obras".

Mais uma citação do Conselho de Trento. Essa está na seção VI, Cânone 12. "Se alguém diz que a fé justificadora é nada mais do que a confiança na divina misericórdia que redime o pecado através da salvação que vem de Cristo, ou que essa confiança é o único meio pelo qual somos justificados, seja um anátema".

O fato de a justificação vir unicamente pela fé tem uma importância crucial para a salvação de um pecador, e até alguns Católicos compreendem isso. O escritor Católico Philip Hughes, em seu livro Uma História Popular da Igreja Católica, diz, na página 176, que, se somente a fé salva, "toda a estrutura tradicional [do Catolicismo] é vazia e desnecessária, como a Missa, os sacramentos, o sacrificante sacerdócio, o ensino da hierarquia, as práticas da penitência, o asceticismo, o hábito de autoprivação, rezas. Essas coisas são um estorvo, um enorme engano, um terrível sistema de mentiras que, portanto, deve ser varrido e destruído por completo".

CONCLUSÃO

É seguramente significante que o livro de Romanos, que tem muito a dizer sobre a justificação pela fé sem obras, tenha sido escrito para a igreja da cidade que mais tarde tornou-se o centro da religião Católica! É como se Romanos tivesse sido planejado como um permanente protesto de Deus contra os erros do Catolicismo.

Meus amigos, a escolha é um ou outro. Ou você crê no Evangelho e recebe, pela fé, o dom gratuito de Deus que é a salvação ou crê nas tradições da Igreja Católica de que a salvação deve ser recebida como recompensa a boas obras.

A simplicidade das escrituras está em completo contraste com a complexa resposta de Roma para a questão: O que devo fazer para ser salvo? A Palavra de Deus responde a essa questão em Atos 16:31. "Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo!".

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

O Significado da Santa Missa

“Pegando o cálice, deu graças e disse: 'Tomai este cálice e distribuí-o entre vós (...) Tomou em seguida o pão e depois de ter dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: 'Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim'. Do mesmo modo tomou também o cálice, depois de cear, dizendo: "Este cálice é a nova aliança em meu sangue, que é derramado por vós...".

(Lc 22, 17-20)


Nessa ocasião Jesus celebrou a primeira missa. É importante notar que o Senhor pede que o cálice seja distribuído entre todos; é a partilha, a comunhão entre os presentes. Depois, Jesus diz “isto é”. Ele não disse isto representa ou significa, mas disse bem claramente “é”. Neste momento, no mundo inteiro é celebrada uma missa onde o pão é transformado no Corpo de Cristo e o vinho transformado em Seu Sangue, pelo poder do Espírito Santo.

O grande milagreA Missa é a maior, a mais completa e a mais poderosa oração da qual dispõe o católico.

Entretanto, se não conhecemos o seu valor e significado e repetimos as orações de maneira mecânica, não usufruiremos os imensos benefícios que a missa traz.

Lembremo-nos, antes de qualquer coisa, de que somos convidados especiais. Jesus convida a cada um de nós em particular para esta festa. Preparemo-nos, portanto, de um modo muito mais cuidadoso do que para qualquer outra festa, porque nesse caso o anfitrião é Deus em pessoa.

Ao entrar na Igreja, saibamos dar valor à graça de Deus que nos trouxe ao momento presente, abrindo nosso coração na certeza de que Deus nos ama. Ao entrar, é também importante persignar-se com água benta, pois essa é uma maneira de recordarmos o nosso Batismo e invocar a proteção e a bênção do Senhor.

A Missa é para todos, mas a maneira de cada um participar pode ser diferente. Depende da fé que as pessoas têm. Existe quem vem à Missa para fazer pedidos a Deus, outros apenas para cumprir uma obrigação e outros com alegria e fé, para louvar e bendizer a Deus. E você porque veio à Missa? (pausa)

Reflitamos um pouco mais sobre a forma de como cada um participa da Missa lendo a seguinte história: 

Numa certa cidade, uma bela catedral estava sendo construída. Ela era inteiramente feita de pedras, e centenas de operários moviam-se por todos os lados para levantá-la. Um dia, um visitante ilustre passou para visitar a grande construção. O visitante observou como aqueles trabalhadores passavam, um após o outro, carregando pesadas pedras, e resolveu entrevistar três deles. A pergunta foi a mesma para todos. 

- O que você está fazendo? 

- Carregando pedras, disse o primeiro. 
- Defendendo meu pão, respondeu o segundo. 

Mas o terceiro respondeu:

- Estou construindo uma catedral, onde muitos louvarão a Deus, e onde meus filhos aprenderão o caminho do céu. 

Essa história relata que apesar de todos estarem realizando a mesma tarefa, porém a maneira de cada um realizar é diferente. Assim igualmente acontece com a Missa. Ela é a mesma para todos, contudo a maneira de participar é diferente, dependendo da fé e do interesse de cada um: 

- Existem os que vão para cumprir um preceito; 

- Há os que vão à Missa para fazer seus pedidos e orações; 

- E há aqueles que vão à Missa para louvar a Deus em comunhão com seus irmãos.

MAS PORQUE IR À IGREJA?

O individualismo não tem lugar no Evangelho, pois a Palavra de Deus nos ensina a viver fraternalmente. O próprio céu é visto como uma multidão em festa e não como indivíduos isolados. A Igreja é o povo de Deus. Com ela Jesus fez a Nova e Eterna Aliança no seu Sangue. A palavra Igreja significa Assembléia. É um povo reunido na fé, no amor e na esperança pelo chamado de Jesus Cristo.

A Missa foi sempre o centro da comunidade e o sinal da unidade, pois é celebrada por aqueles que receberam o mesmo batismo, vivem a mesma fé e se alimentam do mesmo Pão. Todos os fiéis formam um só "corpo". São Paulo disse aos cristãos: "Agora não há mais judeus nem grego, nem escravo, nem livre, nem homem, nem mulher. Pois todos vós sois UM SÓ em Cristo Jesus" (Gl 3,28).















sexta-feira, 13 de setembro de 2013

A amizade é como pérola preciosa

Um amigo verdadeiro é uma raridade, este deve ser valorizado, pois o mesmo é difícil de encontrar. Encontrar um amigo é como achar uma pérola dentro de uma ostra, não são todas as ostras que tem pérola, é preciso ter paciência para encontrá-la.
Amigos são como pedras preciosas encontradas em algum lugar. às vezes em estado bruto. Precisam ser lapidadas. Não conseguem fazê-lo sozinhos. Quis o Artista que um precisasse do  outro. Quis o Artista que sentimentos fizessem crescer a necessidade de viver com amigos. Uma disposição amistosa vale muito, muito mesmo.
Ser amigo é saber ouvir. Ser amigo é saber fazer-se presente. Ser amigo é partilhar generosamente sonhos e aspirações. Ser amigo é viver a leveza do infinito em pequenos gestos do cotidiano. O universo se torna cúmplice de uma pequena conversa de Amizade. O infinito se faz presente em um presente oferecido a um amigo. Presente é presença.Presença é aconchego.É certeza de que nunca se está só. E o bonito é que é para sempre!
 Amigos de longe temos muitos; amigos de perto temos alguns; amigos íntimos são poucos; amigos verdadeiros são raros. Infelizmente os "amigos" são muito interesseiros, eles se aproximam querendo algo em troca, olham para as pessoas pelo que elas tem a oferecer, e não pelo que elas são. Muitas vezes uma pessoa de bom caráter e de boa reputação, quase não tem amigos; isto porque muitas vezes esta pessoa não tem riquezas materiais para oferecer e dinheiro para gastar. Uma pessoa rica ou quando fica rica, tem muitos "amigos". Diz o sábio: O pobre é aborrecido até do companheiro, mas os amigos dos ricos são muitos (Pv.14.20). Mas, além do amigo incomparável que é Jesus, ainda existem amigos verdadeiros, e estes tem muito valor. Há um ditado que diz: Vale mais um amigo na praça, do que dinheiro no bolso. Este ditado é verdadeiro, porque dinheiro são valores, e amigo não tem preço. Pense nisto.









segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Amizade


Amizade é uma relação afetiva, a princípio, sem características romântico-sexuais, entre duas pessoas. Em sentido amplo, é um relacionamento humano que envolve o conhecimento mútuo e a afeição, além de lealdade ao ponto do altruísmo. Neste aspecto, pode-se dizer que uma relação entre pais e filhos, entre irmãos, demais familiares, cônjuges ou namorados, pode ser também uma relação de amizade, embora não necessariamente.
A amizade pode ter como origem um instinto de sobrevivência da espécie, com a necessidade de proteger e ser protegido por outros seres. Alguns amigos se denominam "melhores amigos". Os melhores amigos muitas vezes se conhecem mais que os próprios familiares e cônjuges, funcionando como um confidente. Para atingir esse grau de amizade, muita confiança e fidelidade são depositadas.
Muitas vezes os interesses dos amigos são parecidos e demonstram um senso de cooperação. Mas também há pessoas que não necessariamente se interessam pelo mesmo tema, mas gostam de partilhar momentos juntos, pela companhia e amizade do outro, mesmo que a atividade não seja a de sua preferência.
A amizade é uma das mais comuns relações interpessoais que a maioria dos seres humanos tem na vida. Em caso de perda da amizade, sugere-se a reconciliação e o perdão. Carl Rogers diz que a amizade "é a aceitação de cada um como realmente ele é".
 A amizade tem sido considerada pela religião e cultura popular, como uma experiência humana de vital importância, inclusive tendo sido santificada por várias religiões. No Poema de Gilgamesh, se relata a amizade entre Gilgamesh e Enkidu. Os greco-romanos tinham, entre outros vários exemplos, a amizade entre Orestes e Pílades. Na Bíblia, cita-se no livro de 1 Samuel, a amizade entre Davi (que depois se tornaria rei em Israel) e Jonatas (filho do Rei Saul). Os evangelhos canônicos falam a respeito de uma declaração de Jesus, "Nenhum amor pode ser maior que este o de sacrificar a própria vida por seus amigos.”. Salomão escreveu a sabedoria da Amizade em seus Provérbios: "Em todo o tempo ama o amigo, e na angustia se faz o irmão".
As relações de amizade são amplamente retratadas tanto na literatura como no cinema e na televisão. Como exemplos, podemos citar: Dom Quixote e Sancho Pança, Sherlock Holmes e Watson, os Três Mosqueteiros, O gordo e o magro, Os três patetas, a série Friends, entre outros.
A Bíblia nos adverte tanto sobre amizades, que não podemos tratar com descaso esse assunto. Deus nos fez seres sociais. Não fomos programados para viver sozinhos, mas em sociedade, e se é verdade que nos tornamos como nossos amigos, se um relacionamento de amizade é uma “via de mão dupla”, que dizer: influenciamos e somos influenciados, então devemos escolher os amigos com sabedoria.

Acredito que a principal qualidade que se deve procurar num amigo não é aparência, talentos, riqueza, influência, esperteza ou popularidade, mas sim o quanto ele (ou ela) ama e teme a Deus. Se fizermos parte da Família de Deus, as pessoas que estarão compartilhando da nossa vida têm que ter a mesma linguagem de amor e temor a Deus. Isso não quer dizer em hipótese alguma que não vamos mais nos relacionar com aqueles que não conhecem ao Senhor, pelo contrário, somos instrumentos de Deus para trazer outros para o seu reino. Somos instrumentos da verdade e do amor de Deus. No entanto, nossos relacionamentos mais próximos, aqueles que nos influenciam e que são influenciados por nós tem que ser com pessoas que amam e temem a Deus. “As más conversações corrompem os bons costumes” (1 Coríntios 15.33). Existe um ditado popular que quase repete o versículo bíblico que lemos: “Diga-me com quem andas e eu te direi quem tu és”. Não tenha medo de afastar-se de uma amizade que você percebe que está sendo prejudicial a você.  Faça isso rapidamente. Peça ajuda se for preciso. Os pastores e os lideres da sua igreja estão aí para te ajudar.
Amizade verdadeira é aquela que existe entre pessoas, entre pessoas e animais, onde um pode confiar no outro acima de qualquer coisa. Amizade verdadeira é aquela que ambas as partes preocupam-se e zelam pela outra pessoa, independente da situação, do momento.
Amizade verdadeira é um tópico bastante discutido nos dias atuais, uma vez que, com o mundo globalizado, e o capitalismo, muitas pessoas acabam se preocupando apenas com a profissão, com a família e esquecem de suas amizades, ou então, são amigos de outros apenas por interesses, sejam eles profissionais, ou não.
Amizade verdadeira é também chamada a relação de pessoas com seus animais de estimação. A relação recebe esse nome uma vez que os animais não exigem nada, além de suas necessidades básicas e afagos, eles não possuem segundas intenções, eles não reclamam, não brigam, e estão sempre disponíveis, basta apenas uma chamada.
A amizade verdadeira é bastante comum tanto em homens, quanto em mulheres, porém, homens tendem a manter suas amizades durante mais tempo, uma vez que as mulheres tendem a criar conflitos e guardá-los para si, muitas vezes, afastando-se de amigas que realmente eram verdadeiras. A amizade verdadeira é aquela onde o indivíduo não pensa duas vezes em ajudar o outro, está sempre disponível, independente do horário, faz esforços sem pedir nada em troca, e esse tipo de relacionamento está se tornando cada vez mais rara.
e você não tem amigos chegados que sejam cristãos e tementes a Deus de verdade, comece a orar, pedindo ao Senhor. Lembre-se: “Amizade é uma via de duas mãos”, isto é, se você quer amigos disponha-se em primeiro lugar para ser, você também um amigo. A seguir quero passar para você alguns conselhos bíblicos sobre amizade: SINAIS DE UM AMIGO DESEJÁVEL:
1) Um amigo desejável lhe diz a verdade em amor. “Leais são as feridas feitas pelo que ama, porém os beijos de quem odeiam são enganosos” (Provérbios 27.6). Uma pessoa que nunca discorda de você em nada, também não acrescentará nada, não ajudará em nada.

2) Um amigo desejável sabe dar bons conselhos. “Como o óleo e o perfume alegram o coração assim o amigo encontra doçura num conselho cordial”. (Provérbios 27.9). Um bom amigo te ajudará a ser melhor filho, melhor irmão, melhor funcionário e assim por diante.

 3) Um amigo desejável nos incentiva a crescer, mesmo que seja discordando de nós. “Como ferro com ferro se afia, assim o homem ao seu amigo” (Provérbios 27.17).

 4) Um amigo desejável não se esconde na hora da dificuldade, mas está sempre pronto a ajudar. “Em todo o tempo ama o amigo, e na hora da angústia nasce o irmão”. (Provérbios 17.17).
SINAIS DE UM AMIGO INDESEJÁVEL:

1) Um amigo indesejável é imoral e não tem consideração pelos outros. “Mas agora vos escrevo que não vos associeis com alguém que se dizendo irmão for impuro, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberão, ou roubador. Com esse tal nem ainda comais”. (1 Coríntios 5.11). Uma pessoa que cause constrangimento a você porque não sabe portar-se com respeito aos mais velhos, ou porque tem boca suja, ou fala piadas imorais etc. definitivamente não é uma pessoa enviada por Deus para sua companhia.

2)Um amigo indesejável é inconstante. “Não te associes com os revoltosos. Porque de repente levantará a sua perdição” (Provérbios 24.21). Cuidado com pessoas que estão sempre achando “defeitos” na igreja e na liderança. Para o Senhor o pecado de rebelião é como o pecado de feitiçaria.

3)Um amigo indesejável dá conselhos ímpios, contrários a Palavra de Deus. “Bem - aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios...” (Salmos 1.1). Cuidado com os conselhos como: Você não pode deixar isso assim, tem que se vingar. Uma mentirinha só não faz mal a ninguém.

4)Um amigo indesejável é inconsequente em suas ações.“Quem anda com sábios será cada vez mais sábio, mas o companheiro de insensatos se tornará mal” (Provérbios 13.20).

Faça uma reflexão sobre suas amizades. As pessoas com quem você se relaciona tem seguido o padrão da Palavra de Deus? São pessoas que acrescentam alguma coisa boa a você? Há pessoas que além de não acrescentarem nada de bom ainda agem “vampiros emocionais”, isto é, exigindo uma atenção e uma lealdade além do normal. No mínimo estranha (se você é meu amigo não pode ser amigo de mais ninguém). Isso não é sadio. Não tenha medo de afastar-se de pessoas que sugam a sua energia emocional, ou que querem atenção exclusiva. Afaste-se ainda daquelas que afastam você da igreja. Essas são um laço do diabo nos seus pés. Mas abra o seu coração e peça a Deus que te ajude a ser amigo e irmão.





sábado, 24 de agosto de 2013

Rosa de Saron no Encontro com Fátima Bernardes e sua polemica

Herege ou ignorante? A declaração do Guilherme Sá, vocalista da banda 'católica' Rosa de Saron ainda está causando polêmica.

Veja o que ele disse:


Ele foi corrigido pelo Padre Paulo Ricardo:


Na aula do padre Paulo Ricardo "Fora da Igreja existe salvação" (http://www.youtube.com/watch?v=TduVDdSNYNI#at=35) ele esclarece toda a polêmica gerada em torno deste vídeo. Assistam!

"Fora da Igreja é possível tudo, exceto a salvação. É possível ter honras, é possível ter sacramentos, é possível cantar aleluias, é possível responder amém, é possível possuir o Evangelho, é possível ter fé no nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, é possível pregar; mas em nenhum lugar senão na Igreja Católica, é possível encontrar a salvação". (Santo Agostinho)

A Igreja ensina que "Não há salvação fora da Igreja" no Catecismo da Igreja Católica:

«FORA DA IGREJA NÃO HÁ SALVAÇÃO»

"846. Como deve entender-se esta afirmação, tantas vezes repetida pelos Padres da Igreja? Formulada de modo positivo, significa que toda a salvação vem de Cristo-Cabeça pela Igreja que é o seu Corpo:
O santo Concílio «ensina, apoiado na Sagrada Escritura e na Tradição, que esta Igreja, peregrina na terra, é necessária à salvação. De facto, só Cristo é mediador e caminho de salvação. Ora, Ele torna-Se-nos presente no seu Corpo, que é a Igreja. Ao afirmar-nos expressamente a necessidade da fé e do Baptismo, Cristo confirma-nos, ao mesmo tempo, a necessidade da própria Igreja, na qual os homens entram pela porta do Baptismo. É por isso que não se podem salvar aqueles que, não ignorando que Deus, por Jesus Cristo, fundou a Igreja Católica como necessária, se recusam a entrar nela ou a nela perseverar» (341).
847. Esta afirmação não visa aqueles que, sem culpa da sua parte, ignoram Cristo e a sua igreja:
«Com efeito, também podem conseguir a salvação eterna aqueles que, ignorando sem culpa o Evangelho de Cristo e a sua Igreja, no entanto procuram Deus com um coração sincero e se esforçam, sob o influxo da graça, por cumprir a sua vontade conhecida através do que a consciência lhes dita» (342).
848. «Muito embora Deus possa, por caminhos só d'Ele conhecidos, trazer à fé, «sem a qual é impossível agradar a Deus» (343), homens que, sem culpa sua, ignoram o Evangelho, a Igreja tem o dever e, ao mesmo tempo, o direito sagrado, de evangelizar» (344) todos os homens."

Gente, não quero levantar mais polêmica, até porque o que é errado é errado e pronto. Mas vendo os vários compartilhamentos deste vídeo percebo o problema de sempre: falta de caridade na correção. O cara e tantos outros erraram, beleza, erraram, mas não concordo e nem acho nada cristão a forma como exploram esses erros, deslizes e heresias nem sempre tão conscientemente cometidos como sempre julgam. Sem dúvidas a melhor forma de corrigir alguém não é desta forma, principalmente quando esse alguém pertence à nossa Igreja. Arrisco dizer que isso intensifica as divisões que desnecessariamente vão surgindo. Como disse não to aqui levantando nenhuma polêmica mas "convidando" vocês a uma reflexão, se a acharem necessária. Não sou formadora de opinião, não sou teólogo, mas sinto um enorme mau estar quando vejo alguém sendo apedrejado assim, independente da asneira que ele tenha dito ou feito. "Chama muito mais atenção uma árvore que cai do que um bosque que cresce" (Papa Francisco).

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Modestia


A modéstia abrange um jogo de cultura ou valores religiosos determinados que se relacionam uns aos outros.
Pode incluir:
1. A moderação em uma ações ou aparência, não desejando atrair atenção imprópria para si;
2. Subestimando uma realização;
3. falsa modéstia, uma forma de vangloriar-se auto-humilhando-se falsamente;
4. Modéstia sobre sexualidade e a exposição do corpo humano, especialmente tabus contra nudez em muitas culturas.
Este conceito de modéstia é de grande importância a muitas pessoas, e é o primeiro desdobramento deste tema, neste artigo.
A modéstia de corpo é o desejo ou requisito de não expor demais o corpo humano; isto aplica à pele nua, mas também ao cabelo, e especialmente às partes íntimas; envolve não só cobrir partes do corpo, mas também obscurecendo sua forma. É realizado por roupa conveniente, meios especiais de roupas variáveis, fechando ou trancando a porta quando mudar de roupas ou tomar um banho de chuveiro, etc.; varia de acordo com quem pode vê-lo, tal como o esposo, sócio, amigo ou a famíliares do mesmo sexo, estranhos do mesmo sexo, amigos ou a família, incluindo esses do sexo oposto, as pessoas da mesma classe social, as pessoas em geral.
A modéstia pode ser discutível. Um termo alternativo para modéstia, usado por alguns críticos é a vergonha do corpo ou ginofobia. Modéstia excessiva é chamada pudico (pudor). Falta de modéstia, em excesso é chamado exibicionismo.
Os proponentes da modéstia frequentemente veem nela como respeito para os seus corpos e os sentimentos de si e de outros, e algumas pessoas acreditam que podem reduzir crimes sexuais. (Isto é baseado na crença que vítimas de crimes de sexo são, ao menos parcialmente, responsáveis por novos crimes, se eles imodestamente foram vestidos e assim atraíram o delinquente).
A modéstia é condicionada por religião, cultura, ocasião, e que é presente; por exemplo, uma pessoa finlandesa que alegremente talvez tire todas as roupas numa sauna provavelmente não quereria andar nua rua abaixo.
Semelhantemente, alguém que talvez use um biquíni na praia não o usaria numa reunião de negócio.
A partir da queda, o pecado tornou opaco o olhar humano. Ao contemplar o outro, o olhar não recorda que está diante de uma pessoa, passando a ver o outro como mero objeto. O pudor recorda que é preciso esconder o corpo para mostrar a alma. O pudor preserva a intimidade da pessoa, consiste na recusa de mostrar o que deve ficar escondido. E por que algumas coisas devem ficar escondidas? Devemos recordar que estamos num mundo onde há o pecado. Lembremos Adão e Eva que, depois da queda, se esconderam porque estavam nus...

A nudez humana nasce de uma cegueira. Antes do pecado original, a nudez não era problema algum. Hoje, é bem diferente e ao ser ver uma pessoa nua, esquece-se totalmente que ela tem alma e foi feita para Deus, só se vendo o corpo, um objeto, sem amor.

Não existe pudor somente com relação ao corpo, mas também com relação ao que pensamos e sentimos, nosso mundo interior, para que não haja o despudor de ser proclamado ao mundo os segredos de nosso coração.
Precisamos saber distinguir o pudor da hipocrisia. Pudor é esconder o que eu sou, hipocrisia é querer mostrar o que eu não sou colocar uma máscara. Tirar a roupa para ser natural é artimanha do diabo.

A modéstia e o pudor agem no mesmo território. A modéstia, porém diz mais respeito ao modo de vestir.
Porém, o vestir não é só esconder, mas é também mostrar. A modéstia está ligada com a moda e a cultura e deve ser capaz de ir contra as modas anticristãs.

A virtude do pudor nos leva a esconder as partes do corpo que podem causar reações "desonestas" e excitações sexuais. Há partes que não causam reações. E há partes que ficam entre as duas extremidades. Por exemplo, até que ponto devemos encobrir o corpo da mulher para evitar tentar os homens? A forma de vestir deve ser modesta e fazer com que as pessoas não pequem.

A modéstia não é apenas esconder, como o pudor, mas revelar através da forma de vestir a dignidade do próprio corpo.
O Papa Bento XV diz: "Não se pode deplorar suficientemente a cegueira de tantas mulheres de qualquer idade e posição. Feitas de bobas por um desejo de agradar, elas não vêem em que medida a indecência de suas roupas choca a cada homem honesto e ofende a Deus. A maioria delas ficaria enrubescida por causa deste tipo de vestuário, como por uma falta grave contra a modéstia cristã. Agora não basta exibir-se em vias públicas, elas não temem cruzar o limiar de Igrejas, para assistir ao Santo Sacrifício da Missa, e até mesmo carregar o alimento sedutor das paixões vergonhosas para a mesa eucarística, onde se recebe o Autor da Pureza Celestial." (Sacra Propidium, 1921).
A Igreja católica espera dos católicos vestir-se modestamente, de acordo com suas diretrizes. Não há, porém nenhuma diretriz oficial para a modéstia; a hierarquia, no entanto, e mesmo alguns papas, deram opiniões em várias questões.
O Papa Pio XII declarou que as mulheres devem cobrir seus braços superiores e ombros, que suas saias devem cobrir ao menos até o joelho, e o decote não deve revelar nada.
Giuseppe Cardinal Siri de Gênova declarou que calças eram inaceitáveis para vestir mulheres; muitas mulheres católicas tradicionais seguiram este conselho, e alguns católicos tentaram mais ainda, justificar isto filosoficamente.
Em todo caso, a Igreja condena o uso de roupas que exibem o corpo e faz dele um objeto de sexo.
A Igreja espera dos homens vestir-se modestamente também, mas as exigências não são iguais em relação às mulheres; isto é porque os homens estão considerados mais suscetíveis à tentação sexual. Nenhuma destas "diretrizes" unem em católicos; católicos tradicionais acham-nos bastante persuasivos. Muitas mulheres católicas não-tradicionais, por outro lado, frequentemente supervisionam os ensinos tradicionais da igreja em modéstia pela moda.
Apesar desta falta de diretrizes oficiais, católicos de tradição ocupam-se frequentemente de delinear a modéstia. Nossa Senhora de Fátima disse em 1917 isso: "Certas modas serão introduzidas que ofender-se-ão meu Filho (Jesus) muito." Alguns mesmos tentaram formar teorias coesivas em modéstia; às vezes isto é de uma perspectiva sociológica, [4] enquanto em outras vezes toma uma aproximação mais Tomista, combinado com os escritos dos Pais da Igreja.
Como se vestir para ir à igreja?
O Vaticano nos dá a resposta.
Todos nós sabemos que o Vaticano tem regras severas sobre o vestuário, tanto em São Pedro quanto nos Museus.
As pessoas não podem andar trajando roupas curtas (saias ou shorts acima do joelho), nem decotadas ou sem mangas, ombros expostos ou costas de fora (regra que deveria ser seguida em todos os Templos da Igreja Católica).
Ocorre que, apesar disso, parece que algumas pessoas se faziam de analfabetas e teimavam em andar trajando roupas inadequadas e indecentes.
Como lidar com essas pessoas?
O Vaticano resolveu, literalmente, desenhar as regras para os "analfabetos".
Tomara Deus os nossos sacerdotes sigam o exemplo do Vaticano e não permitam que as pessoas entrem na Igreja e se aproximem da Eucaristia vestidos de forma indecente.
Tomara Deus os católicos se conscientizem de sua importância e da importância do seu Corpo como Templo do Espírito Santo, da importância da Eucaristia e comecem a vestir-se de forma digna, de forma que demonstrem que são filhos e filhas de Deus.
Homens: Nada de bermuda, chapéu e camisa sem manga na Igreja. Coloquem calças e camisas com manga.
Mulheres: Nada de tomara-que-caia decote, costas nuas, ombros e barriga à mostra, minissaia, calças apertadas, leggings ou shorts curtos na Igreja. Coloquem saias, calças ou bermudas (que não sejam apertadas) que sejam, pelo menos, até o joelho e camisas com manga e sem decotes, sem costas nuas.







Fonte:

  1. http://www.pr.gonet.biz/index-read.php?num=910
  2. http://pt.wikipedia.org/wiki/Mod%C3%A9stia
  3. http://www.comunidademissionariamariana.com/2012/07/pregacao-sobre-castidade-e-modestia.html
  4. http://comosercristacatolica.blogspot.com.br/2010/07/como-se-vestir-para-ir-na-igreja.html


domingo, 18 de agosto de 2013

Assunção de Nossa Senhora


A solenidade da Assunção da Mãe de Deus é. Em primeiro lugar, a festa da vitória de Deus e do seu Cristo sobre o mal e a morte. Deus é o Senhor da vida “Por um só homem, a morte entrou no mundo, também por um só homem vem à ressurreição dos mortos. Assim como todos morrem em Adão, em Cristo, todos receberão a vida”, conforme diz São Paulo aos Coríntios.

A festa da Assunção da Mãe de Deus é a festa da Páscoa do ser humano, da participação da nossa humanidade na Páscoa de Cristo.

O trecho do livro do Apocalipse é uma visão uma revelação de um grande sinal. Como se trata de um sinal, ele precisa ser interpretado e bem compreendido. Este sinal é o da Igreja triunfante, na eternidade, vitoriosa, iluminada com a luz do Cristo ressuscitado (“lua debaixo dos pés, coroa com doze estrelas, vestida com o sol”), pronta para dar à luz, a Igreja fiel ao seu Senhor, gera, pela fé, novos filhos. É ameaçada pelo Dragão e protegida. Ela e seu Filho. Essa imagem não foi aplicada imediatamente a Maria, somente mais tarde e como fruto do amadurecimento da fé da Igreja na ressurreição de Jesus Cristo.

A Mãe de Deus é modelo do discípulo que, não obstante a perseguição e o sofrimento, guará fielmente a palavra de Cristo.

O texto do Apocalipse tem como finalidade manter viva a esperança da Igreja peregrina e sustentar o seu testemunho. A Mãe do Senhor é ícone da Igreja.

O dogma da Assunção, defendido em 1950 pelo Papa Pio XII, afirma que Maria foi “elevada à glória celeste”. Não se afirma uma nova localização, mas a transfiguração do corpo e a passagem de sua condição terrestre para a condição gloriosa da totalidade de sua pessoa (= corpo e alma).

Maria foi levada por Deus, em corpo e alma, para os Céus. Há alegria entre os anjos e os homens. Qual a razão desta satisfação íntima que descobrimos hoje, com o coração que parece querer saltar dentro do peito e a alma cheia de paz? Celebramos a glorificação da nossa Mãe e é natural que nós, seus filhos, sintamos um júbilo especial ao ver como é honrada pela Trindade Beatíssima.

Todos somos seus filhos; ela é Mãe de toda a Humanidade. E agora, a Humanidade comemora a sua inefável Assunção: Maria sobe aos céus, Filha de Deus Pai, Mãe de Deus Filho, Esposa de Deus Espírito Santo. Mais do que Ela, só Deus.

Se Deus quis, por um lado exaltar a sua Mãe, por outro, durante a sua vida terrena, não foram poupados a Maria a experiência da dor, nem o cansaço do trabalho, nem o claro-escuro da fé. Àquela mulher do povo, que, certo dia, irrompe em louvores a Jesus, exclamando Bem aventurado o ventre que te trouxe e os peitos a que foste amamentado, o Senhor responde: Antes bem aventurados aqueles que ouvem a palavra de Deus, e a põem em prática. Era o elogio da sua Mãe, do seu fiat, do faça-se, sincero, entregue, cumprido até às últimas consequências, que não se manifestou em ações aparatosas, mas no sacrifício escondido e silencioso de cada dia.

Para sermos divinos, para nos "endeusarmos", temos de começar por ser muito humanos, vivendo face a Deus dentro da nossa condição de homens correntes, santificando esta aparente pequenez. Assim viveu Maria. A cheia de graça, a que é objeto das complacências de Deus, a que está acima dos anjos e dos santos teve uma existência normal. Maria é uma criatura como nós, com um coração como o nosso capaz de gozo e de alegrias, de sofrimento e de lágrimas. Antes de Gabriel lhe comunicar o querer de Deus, não sabe que tinha sido escolhida desde toda a eternidade para ser Mãe do Messias. Considera-se a si mesma cheia de baixeza; por isso, reconhece logo, com profunda humildade, que fez em mim grandes coisas Aquele que é Todo-poderoso.

Servi ao Senhor com alegria. Não há outro modo de servi-Lo, Deus ama quem dá com alegria, quem se entrega totalmente num sacrifício gostoso porque não há motivo algum que justifique o desânimo!

Talvez julgueis que este otimismo é excessivo, porque todos os homens conhecem as suas insuficiências e os seus fracassos, experimentam o sofrimento, o cansaço, a ingratidão, talvez até o ódio. Nós, os cristãos, se somos iguais aos outros, como poderemos estar livres dessas constantes da condição humaniza?

A festa da Assunção de Nossa Senhora apresenta-nos a realidade dessa feliz esperança. Somos ainda peregrinos, mas a Nossa Mãe precedeu-nos e aponta-nos já o termo do caminho. Repete-nos que é possível lá chegar e que, se formos fiéis, lá chegaremos, pois a Santíssima Virgem não é só nosso exemplo, mas também auxílio dos cristãos. E perante a nossa petição - Monstra te esse Matrem mostra que és Mãe - não pode nem quer negar-se a cuidar dos seus filhos com solicitude maternal.
A festa da Assunção é a festa do destino do ser humano, destinado à plenitude da felicidade, isto é, à “glória celeste”.

A vida de Maria. Como a nossa vida, não se encerra nos limites desta história, mas tende plenamente para Deus, por quem ela é atraída desde sua concepção.

A Assunção de Maria é sinal concreto de esperança para todo o gênero humano; é sinal da dignidade presente e futura do homem criado e redimido por Deus.

Hoje, em união com a Igreja, celebramos o triunfo da Mãe, Filha e Esposa de Deus. E estamos alegres porque Maria, depois de acompanhar Jesus desde Belém até à Cruz, está junto dele em corpo e alma, gozando da sua glória por toda a eternidade.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Fé e Motivação


Queridos (as) amigos (as) e irmãos em Cristo Jesus; vivemos dias em que a maioria dos sermões ministrados nas igrejas são motivacionais, alguns sendo verdadeiras mensagens de otimismo (você pode, você é capaz, etc.) Por isso resolvi fazer esta pequena reflexão entre motivação e fé, com o objetivo de entendermos qual a importância desses dois elementos na vida dos cristãos em nossos dias.

Primeiro gostaria definir as palavras fé e motivação.


Fé é a firme opinião de que algo é verdade, sem qualquer tipo de prova ou critério objetivo de verificação, pela absoluta confiança que depositamos nesta idéia ou fonte de transmissão.

A fé acompanha absoluta abstinência à dúvida pelo antagonismo inerente à natureza destes fenômenos psicológicos e lógica conceitual. Ou seja, é impossível duvidar e ter fé ao mesmo tempo. A expressão se relaciona semanticamente com os verbos crer, acreditar, confiar e apostar, embora estes três últimos não necessariamente exprimam o sentimento de fé, posto que podem embutir dúvida parcial como reconhecimento de um possível engano. A relação da fé com os outros verbos, consiste em nutrir um sentimento de afeição, ou até mesmo amor, por uma hipótese a qual se acredita, ou confia, ou aposta ser verdade. Portanto se uma pessoa acredita, confia ou aposta em algo, não significa necessariamente que ela tenha fé. Diante dessas considerações, embora não se observe oposição entre crença e racionalidade, como muitos parecem pensar, deve-se atentar para o fato de que tal oposição é real no caso da fé, principalmente no que diz respeito às suas implicações no processo de aquisição de conhecimento, que pode ser resumidas à oposição direta à dúvida e ao importante papel que essa última desempenha na aprendizagem.

É possível nutrir um sentimento de fé em relação a um pessoa, um objeto inanimado, uma ideologia, um pensamento filosófico, um sistema qualquer, um conjunto de regras, um paradigma popular social e historicamente instituído, uma base de propostas ou dogmas de uma determinada religião. Tal sentimento não se sustenta em evidências, provas ou entendimento racional (ainda que este último critério seja amplamente discutido dentro da epistemologia e possa se refletir em sofismos ou falácias que o justifiquem de modo ilusório) e, portanto, alegações baseadas em fé não são reconhecidas pela comunidade científica como parâmetro legítimo de reconhecimento ou avaliação da verdade de um postulado. É geralmente associada a experiências pessoais e herança cultural podendo ser compartilhada com outros através de relatos, principalmente (mas não exclusivamente) no contexto religioso, e usada frequentemente como justificativa para a própria crença em que se tem fé, o que caracteriza raciocínio circular.

A fé se manifesta de várias maneiras e pode estar vinculada a questões emocionais (tais como reconforto em momentos de aflição desprovidos de sinais de futura melhora, relacionando-se com esperança) e a motivos considerados moralmente nobres ou estritamente pessoais e egoístas. Pode estar direcionada a alguma razão específica (que a justifique) ou mesmo existir sem razão definida. E, como mencionado anteriormente, também não carece absolutamente de qualquer tipo de argumento racional.

A motivação é uma força interior que se modifica a cada momento durante toda a vida, onde direciona e intensifica os objetivos de um indivíduo. Dessa forma, quando dizemos que a motivação é algo interior, ou seja, que está dentro de cada pessoa de forma particular erramos em dizer que alguém nos motiva ou desmotiva, pois ninguém é capaz de fazê-lo. Existem pessoas que pregam a auto-motivação, mas tal termo é erroneamente empregado, já que a motivação é uma força intrínseca, ou seja, interior e o emprego desse prefixo deve ser descartado.


Elementos psicológicos que leva alguém a fazer alguma coisa, consciente ou inconscientemente, sejam fisiológicos, intelectuais ou afetivos, os quais agem determinando o comportamento do ser humano (bom ou mau) levando-o a cumprir seu objetivo.

São três os objetivos pelos quais agimos:

1 – Fisiológico: relacionados às necessidades do corpo (fome, sede e outros).

2 – Intelectual: de segurança e estabilidade.

3 – Afetiva: Autoestima, aprovação e auto realização.

No evangelho de João no capítulo 16 verso 3, Jesus diz que “no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo (motivação) porque eu venci o mundo”. Através desse versículo podemos perceber que o Senhor Jesus não queria que seus discípulos desanimassem diante das lutas e adversidades que viriam sobre eles e com isso mostra que ele nos conhece em tudo, quando ele nos olha ele desvenda todos os segredos do nosso coração.

A motivação alcança o previsível, mas a fé alcança o impossível. Em Hb 11:1 diz que “a fé é a certeza das coisas que se esperam e a convicção de fatos que não se veem”. Por essa razão uma palavra de motivação pode até deixar você animado, mas só a fé o levará a alcançar os seus objetivos mais difíceis.

A motivação alcança o homem natural, mas a fé alcança o homem espiritual. Ef 2:8 diz “porque pela graça sois salvos mediante a fé, isso não vem de vós, é dom de Deus.”. Hb 11:6 diz que “sem fé é impossível agradar a Deus”. Hoje vemos que a maioria dos cristãos estão muito mais preocupados com a auto realização física e material do que usar a fé, porque a fé exige obediência, a fé tem regras específicas dadas por Deus. Por isso, como cristãos, precisamos entender que nenhuma palavra de motivação irá nos levar a encarar os desafios que a vida nos propõe, foi isso que Jesus nos ensinou, é isso que o apóstolo Paulo escreveu em 2ª Cor 4:8 e 9 “Em tudo somos atribulados, porém não angustiados, perplexos porém não desanimados; perseguidos, porém não desamparados, abatidos; porém não destruídos.”.

Em Rom 8:31 ao 39 Paulo nos mostra que quem tem fé não depende das circunstâncias, mas ele supera tudo através da fé. Um cristão vencedor não vive apenas de conquistas materiais, mas principalmente de fidelidade e vida de obediência ao Senhor, como está escrito: “de que adianta o homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma” Mc 8:36. Por isso tanto Cristo como o apóstolo Paulo nos ensinam que precisamos nos manter motivados/animados, mas só através da fé vira a perseverança sobre as nossas vidas, pois a motivação é gerada na alma (vontade de vencer), mas a fé alcança o espírito (perseverança para vencer) nos levando à vitória. Termino este primeiro devocional deixando para sua meditação Rm 1:17 “visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá  por fé.”.

Um grande abraço a todos.

Fraternalmente;

Pr. Moisés Eduardo.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

O significado de ser católico nos dias de hoje

A palavra católico significa universal. Mas, nos dia de hoje, responder ao que é ser católico, além de amar a Deus, ser cristão e seguidor de Jesus Cristo, exige mais do que uma simples explicação.

No Brasil, em que, de acordo com pesquisa Datafolha, 63% das pessoas são católicas, ser católico é não estar sozinho, seja pela fé, seja pelo que o diferencia, como a devoção a santos e a adoção de orações (Ave-Maria é "exclusividade" católica) e promessas, que são capazes de transformar uma vida.

E, apesar de muito rotulado quanto a ser praticante ou não, o católico sempre pode contar com portos seguros, como o acolhimento da igreja e a possibilidade de ir a missa celebrar a eucaristia (ação de graças) e rememorar a Santa Ceia, com o pão e o vinho, que ali são transformados no corpo e no sangue de Cristo.

E, à parte de noção de pecados, dos dons do Espírito Santo e dos mandamentos de Deus e da igreja, ser católico, como já afirmou o escritor Carlos Heitor Cony, um ex-seminarista, "não é para quem quer, é para quem pode".

Abra a sua Bíblia no Evangelho de Mateus, capítulo 28, versículos 18b-20. Utilizarei aqui a tradução mais popular nas bíblias evangélicas (Almeida, corrigida e fiel):
“É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.”

Você percebeu que fiz questão de colocar em negrito uma palavrinha que aparece de modo insistente no texto: TODO. Jesus tem todo o poder; devemos anuncia-lo a todos os povos, guardar todo o seu ensinamento na certeza de que estará todos os dias conosco. Esta ordem de Jesus foi levada muito a sério pelos discípulos. Em grego a expressão “de acordo com o todo”, pode ser traduzida por “Kat-holon”. Daí vem a palavra “católico” (em grego seria: Καθολικός). Ao longo do primeiro e segundo séculos os seguidores de Jesus Cristo começaram a ser reconhecidos como “cristãos” e “católicos”. As duas palavras eram utilizadas indistintamente. Ser católico já significava “ser plenamente cristão”. O catolicismo, portanto, é o cristianismo na sua “totalidade”. É a forma mais completa de obedecer o mandato do Mestre antes de sua volta para o Pai. O mesmo mandado pode ser lido no Evangelho de Marcos 16,15: “Ide e pregai o evangelho a toda criatura”. Há, portanto, uma catolicidade vertical, que é ter o Cristo todo, ou seja ser discípulo; e uma catolicidade horizontal, que é levar o Cristo a todos, ou seja, ser missionário. Isso é ser católico: totalmente discípulo, totalmente missionário, totalmente cristão!

Ao que tudo indica o termo “católico” se tornou mais popular a partir de Santo Inácio de Antioquia (discípulo de São João), pelo ano 110 DC. Pode significa tanto a “universalidade” da Igreja como a sua “autenticidade”. Quase na mesma época São Policarpo utilizava o termo “católico” também nestes dois sentidos. Santo Agostinho utilizou o termo “católico” mais de 240 vezes em seus escritos, entre 388-420. São Cirilo de Jerusalém (315-386), bispo e doutor da Igreja, dizia: “A Igreja é católica porque está espalhada por todo o mundo; ensina em plenitude toda a doutrina que a humanidade deve conhecer; conduz toda a humanidade à obediência religiosa; é a cura universal para o pecado e possui todas as virtudes” (Catechesis 18:23). Veja que já está bem claro os dois sentidos de “Católico” como “universal e ortodoxo”. Durante mil anos os dois significados estiveram unidos. Mas por volta do ano 1000 aconteceu um grande cisma que dividiu a igreja em “ocidental e oriental”. A Igreja do ocidente continuou a ser denominada “Católica” e a Igreja do oriente adotou o adjetivo de “Ortodoxa”. Na raiz as duas palavras remetem ao significado original de Igreja “autêntica”.

Santo Tomás de Aquino (1225-1274), grande teólogo ocidental, desenvolveu uma teologia da catolicidade. A Igreja seria “universal” em três sentidos: a) Está em todos os lugares (cf. Rm 1,8) e pode ser militante na Terra, padecente no purgatório e triunfante no céu; b) Inclui pessoas dos três estados de vida (Gal 3,28): leigos, religiosos e ministros ordenados; c) Não tem limite de tempo desde Abel até a consumação dos tempos.

A Igreja católica reconhece que cristãos de outras igrejas pode ter o batismo válido e possuir sementes da verdade em sua fé. Porém, sabe que apenas a Igreja católica conserva e ensina sem corrupção TODA a doutrina apostólica e possui TODOS os meios de salvação.

Devemos viver e promover a sensibilidade ecumênica promovendo a fraternidade com os irmãos que pensam ou vivem a fé cristã de um modo diferente. Mas isso não significa abrir mão de nossa catolicidade. Quando celebramos a Eucaristia seguimos à risca o mandato do Mestre que disse: “Fazei isso em memória de mim!” A falta da Eucaristia deixa uma grande lacuna em algumas Igrejas. Um pastor evangélico, certa vez, me disse que gostaria de rezar a ave-maria, mas por ser evangélico não conseguia. Perguntei por quê? Ele disse que se sentia incomodado toda vez que lia o Magnificat em que Maria proclama: “Todas as gerações me chamarão de bendita” (Lc 1,48)… e se questionava o por quê sua geração tão evangélica não faz parte desta geração que proclama bem-aventurada a Mãe do Salvador!

Realmente, ser católico é ser totalmente cristão!

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Não tenha medo de seguir Jesus!


O Senhor está consagrando vocês, mas lhes dá liberdade de fazerem os cálculos, porque Ele não quer que vocês assumam este compromisso e depois não consigam vivê-lo. Jesus não quer que vivamos uma vida dupla, em que não paramos para calcular antes e depois "levamos tudo com a barriga".

Quando não fazemos esses cálculos, não renunciamos verdadeiramente. Assim, a nossa mente, o nosso coração, a nossa vontade ainda estão ligados a isso e àquilo, e acabamos vivendo uma vida dupla. Jesus nos fala claramente: "Não é possível servir a dois senhores". Não podemos investir a vida em duas coisas opostas, não é possível sermos puros e castos e vivermos a impureza; assim como não podemos ser submissos e ao mesmo tempo fazer a nossa própria vontade, dando um "jeitinho" para fazer aquilo que é do nosso interesse e vivendo na conveniência.
Hoje muitos jovens têm medo de dizer sim a Jesus, pelo fato de terem que renunciar a algumas coisas da vida. Bento XVI percebe isso e nos exorta:

“Quem faz entrar Cristo na sua vida nada perde, nada, absolutamente nada, daquilo que torna a vida bela, rica e grande. Não! Só nesta amizade se abrem de par em par as portas da vida. Só nesta amizade se abrem realmente as grandes potencialidades da condição humana. Só nesta amizade experimentamos o que é belo e o que liberta. Assim, eu gostaria com grande força e convicção, partindo de uma longa vida pessoal de vos dizer hoje, queridos jovens: não tenhas medo de Cristo, Ele não tira nada, Ele dá tudo. Quem se doa por Ele recebe o cêntuplo.Sim abre de par em par as portas a Cristo e encontrareis a vida verdadeira.” (Homilia de Bento XVI, dia 24 de Abril de 2005).

Muitos cristãos hoje não conseguem enxergar isso, porque pensam que seguir Jesus é ridículo e colocam uma grande distância na mensagem de Jesus e no estilo de vida de seus seguidores.
Pedro e os apóstolos tiveram uma experiência verdadeira com o amor de Deus, e viram em Jesus o sentido de suas vidas.
Seguir Jesus é o sentido da vida, buscar este amor é que nos faz viver! Jesus nos pede para tirarmos da nossa vida aquilo que não nos preenche, aquilo que nos machuca, aquilo que nos prende em ser discípulos Dele, aquilo que não nos deixa sentir o seu amor, esta é a renuncia que ele nos pede.
E qual é a corda que esta segurando você, para este chamado? “Vem e segue-me!”
Diga sim a Jesus, pois vale a pena, não tenhas medo Ele não tira nada Ele dá tudo, se entregue nas mãos do Senhor e sua vida mudará, como mudou a minha e de muitos outros jovens, seja diferente e responda “Sim”, sim a liberdade, sim a vida, sim ao amor.
Seguir Jesus é a melhor decisão a tomar, pois Ele é o único que nos conhece, melhor até mesmo de que nós mesmos, e sabe o que é bom para nós, responda SIM! A este Deus que te chama!


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