quarta-feira, 10 de outubro de 2012

O que é e como estudar o YOUCAT?



O que é?
Primeiro foi o livro. Baseado no Catecismo da Igreja Católica, está escrito por e para jovens que querem saber em que acreditam. Mas a fé é mais do que um livro.
Como surgiu? 
Um incidente bastante embaraçoso em 2005 tornou-se o nascimento de YOUCAT. No apresentação do Compêndio do Catecismo da Igreja Católica em Viena, pelo Cardeal Schönborn, um jornalista desiludido saltou: "Eminência, eu queria comprar o catecismo para os meus filhos crescendo, mas é totalmente incompreensível para os jovens. Eu não vou comprá-lo."
Esta afirmação suscitou um evento provavelmente único na igreja. O YOUCAT iniciativa popular, graças ao patrocínio do Cardeal Schönborn, tornou-se o Catecismo da Juventude da Igreja Católica! YOUCAT foi publicado este ano em 22 línguas em 50 países e 700 000 exemplares estarão nas mochilas da Jornada Mundial da Juventude peregrinos em Madrid. 
YOUCAT, o livrinho amarelo, aparece como um Guia de Viagem Através da Fé, e pretende ser exatamente isso. Originou-se da iniciativa privada de quatro autores: dois padres, Johannes Eltz, agora pastor de Frankfurt, e o Dr. Christian Schmitt, pároco da comunidade Emanuel e da diocese de Muenster, e dois teólogos leigos, Bernard Meuser, diretor da editora Pattloch e autor de livros sobre temas espirituais, e Michaela Heereman, jornalista e escritor, ambos casados ​​e pais de várias crianças.
O que faz YOUCAT é a única equipe de 52 jovens entre as idades de 15 e 25, a igreja filiados e não-frequentadores de igreja, católica e protestante, aprendizes e estudantes. Em dois acampamentos de verão em 2006 e 2007 o araram através do Compêndio do Catecismo da Igreja Católica com a ajuda dos autores. Durante cinco dias, 6 a 8 horas por dia, eles leram e discutiram o ensinamentos da Igreja, em 4 grupos de acordo com as categorias de uso tópico. Seu falta de entendimento manifestado abertamente, sua dura crítica à difícil
terminologia teológica, suas questões existenciais, e sua crescente interesse em chumbo questões teológicas e inspirou esforços dos autores para descrever os depósito da fé da Igreja de forma relevante e atraente para os jovens pessoas.


Papa Bento XVI e o YOUCAT
Queridos amigos e jovens!

Hoje recomendo-vos ler um livro invulgar. É invulgar pelo seu conteúdo e também pelo modo como surgiu. Gostaria de vos contar um pouco sobre como este livro surgiu, porque logo ficará claro o que ele tem de especial.

Digamos que ele nasceu de uma outra obra, cuja génese remonta aos anos 80. Tanto para a Igreja como para a sociedade mundial era um tempo difícil, em que eram necessárias novas orientações para encontrar o caminho do futuro. Após o Concílio Vaticano II (1962-1965) e numa situação cultural alterada, muitos já não sabiam ao certo em que os cristãos realmente acreditavam, o que a Igreja ensinava e se ela, no fundo, podia ensinar algo, e como tudo isto se inseria numa cultura alterada pelas bases. Não foi o Cristianismo ultrapassado enquanto tal? Pode hoje ser-se crente com a razão? Estas eram questões que até os bons cristãos se colocavam.

O Papa João Paulo II tomou então uma resolução audaz. Decidiu que os bispos de todo o mundo deveriam escrever um livro em que pudessem apresentar tais respostas. Ele confiou-me a tarefa de coordenar o trabalho dos bispos e fazer com que, dos seus contributos, surgisse um livro, um verdadeiro livro, não uma composição de diversos textos. Ele deveria ter o título antiquado de Catecismo da Igreja Católica, mas deveria ser totalmente excitante e novo. Deveria mostrar aquilo em que a Igreja Católica hoje crê e como se pode crer razoavelmente.

Fiquei assustado com essa missão. Tenho de confessar: duvidei de que isso fosse exequível. Pois como seria possível que autores espalhados por todo o mundo compusessem juntos um livro legível? Como poderiam pessoas que vivem em diferentes continentes, não apenas geográficos, mas também intelectuais e espirituais, conseguir juntas um texto que tivesse coesão interna e fosse compreensível em todos os continentes? Ocorreu também que estes bispos deveriam escrever não simplesmente como autores individuais, mas também em contacto com os seus irmãos no episcopado, com as Igrejas locais. Tenho de confessar: ainda hoje, continua a parecer-me um prodígio que esse plano tenha resultado.


Cerca de duas ou três vezes por ano, durante uma semana inteira, encontrávamo-nos para discutir apaixonadamente cada uma das partes que entretanto iam crescendo. Sem dúvida, o primeiro passo foi determinar a estrutura do livro. Ele deveria ser simples, para que os vários grupos de autores, que nós fixámos, pudessem assumir tarefas claras e não tivessem de inserir à força as suas declarações num sistema complexo. Trata-se precisamente da estrutura que encontrais neste livro. É simplesmente retirada da experiência catequética secular: «Em que cremos», «Como celebramos os mistérios cristãos», «A vida em Cristo», «Como devemos orar». Não quero narrar agora como lentamente nos debatemos com a totalidade das questões, até finalmente daí surgir um verdadeiro livro. Numa tal obra pode-se naturalmente criticar algo ou até muito: tudo o que o ser humano faz é insuficiente e pode ser melhorado. Não obstante, é um grande livro: um testemunho da unidade na diversidade. De muitas vozes pôde constituir-se um coro comum, porque tínhamos a partitura comum da fé que a Igreja transmitiu desde os Apóstolos.

Porque conto tudo isto?

Tínhamos já tido em conta, durante a composição do livro, que não apenas os continentes e as culturas eram diversos, mas também que dentro das sociedades ainda existiam vários “continentes”: o operário pensa diferente do agricultor, o físico do filólogo, o empresário do jornalista, o jovem do sénior. Portanto, tínhamos de nos estabelecer, em termos de língua e de pensamento, acima de todas estas diferenças, isto é, procurar o espaço da “comunhão” entre os diferentes mundos do pensamento. Assim, tornámo-nos ainda mais conscientes de que o texto necessitava de “traduções” nos diferentes mundos vitais, para aí tocar as pessoas nos seus próprios pensamentos e questões.

Nas Jornadas Mundiais da Juventude que se seguiram – Roma, Toronto, Colónia, Sidney – encontraram-se jovens de todo o mundo. Eles desejam crer, procuram Deus, amam Cristo e querem um caminho de comunhão. Neste contexto, surgiu um pensamento: não deveríamos procurar traduzir o Catecismo da Igreja Católica na linguagem dos jovens, introduzindo as suas grandes afirmações no mundo dos jovens? É claro que também existem muitas diferenças na juventude mundial contemporânea.
Assim surgiu, sob a experiente orientação do arcebispo de Viena, Christoph Schönborn, um “Youcat” para os jovens. Espero que muitos jovens se deixem fascinar por este livro. 

Muitas pessoas me dizem: os jovens de hoje não se interessam por isso. Duvido de que isto seja verdade e estou certo do que digo. Os jovens de hoje não são tão superficiais como se diz deles. Eles querem saber realmente o que é a vida. Um romance policial é excitante porque nos insere no destino de outras pessoas, que também poderia ser o nosso. Este livro é cativante porque fala do nosso próprio destino, pelo que está profundamente próximo de cada um de nós.

Assim vos convido: estudai o catecismo! Este é o desejo do meu coração. 

Este catecismo não fala ao vosso gosto, nem vai pelo facilitismo. Na verdade, ele exige de vós uma vida nova. Ele apresenta-vos a mensagem do Evangelho como uma «pérola preciosa» (MT 13,46), pela qual se tem de dar tudo. Peço-vos, portanto: estudai o catecismo com paixão e perseverança! Para isso, sacrificai tempo! Estudai-o no silêncio do vosso quarto, lede-o enquanto casal se estiverdes a namorar, formai grupos de estudo e redes sociais, partilhai-o entre vós na Internet! Permanecei deste modo num diálogo sobre a vossa fé!

Tendes de saber em que credes. Tendes de conhecer a vossa fé como um especialista em tecnologia domina o sistema funcional de um computador. Tendes de a compreender como um bom músico entende uma partitura. Sim, tendes de estar enraizados na fé ainda mais profundamente que a geração dos vossos pais, para enfrentar os desafios e as tentações deste tempo com força e determinação. Precisais da ajuda divina para que a vossa fé não seque como uma gota de orvalho ao sol, para não sucumbirdes às aliciações do consumismo, para que o vosso amor não se afunde na pornografia, para não trairdes os fracos nem abandonardes os que foram vitimados.

Se, pois, cheios de zelo pretenderdes dedicar-vos ao estudo do catecismo, gostaria de vos dizer uma última coisa para a vossa caminhada: sabeis todos quão profundamente a comunhão dos crentes foi ferida nos últimos tempos pelo ataque do mal, com
a infiltração do pecado no íntimo da Igreja, isto é, no seu coração.
Não o tomeis como pretexto para fugir do rosto de Deus!
Vós próprios sois o corpo de Cristo, a Igreja! Trazei à Igreja o fogo inestinguível do vosso amor sempre que o seu rosto for desfigurado! «Sede diligentes, sem preguiça, fervorosos no espírito, servindo o Senhor!» (RM 12,11)
Quando Israel se encontrava na situação mais profunda da sua história, Deus não pediu ajuda aos grandes ou aos notáveis, mas a um jovem chamado Jeremias. Este pensou ter-se tratado de um exagero: «Ah, Senhor Deus! Não sei falar, porque ainda sou um menino.» (JR 1,6) Deus, porém, não ficou desconcertado:
«Não digas: Eu sou um menino! Porque irás a todos a quem Eu te enviar; e falarás tudo quanto te ordenar!» (JR 1,7)

Dou-vos a minha bênção e oro cada dia por todos vós.
Papa Bento XVI

COMO POSSO ESTUDAR?
Sozinho …estudai no silêncio do vosso quarto…
•Ler uma pergunta por dia antes de dormir;
•Estudar por tema de interesse ou em ordem;
•Buscar no Catecismo da Igreja mais informações quando tiver dúvidas;
•Ter um caderno de anotações do estudo;

Em casal …lede-o enquanto casal se estiverdes a namorar…
•Combinar de ler juntos as perguntas que tratam de namoro, casamento, sexualidade;
•Na preparação para o noivado ou casamento ler sobre família, filhos, responsabilidades;
•Fazer um estudo completo, combinando um dia e tempo determinado para estudar juntos;


Grupos …formai grupos de estudo…
•Ler um trecho no início do encontro do grupo jovem, grupo de oração, movimento ou pastoral;
•Fazer palestras sobre temas específicos, baseando-se no YouCat;
•Estudos sobre temas, com pesquisas feitas em casa pelos membros, com base no YouCat;
•Utilização na Crisma, seja como base para encontros, como estudo parcial no início do encontro;

Internet … partilhai-o entre vós na internet …
•Lançar diariamente no seu twitter, facebook ou blog um pequeno trecho do YouCat;
•Divulgar partes nas redes sociais do grupo de jovem, grupo de oração, movimento ou pastoral;
•Criar um fórum, grupo de e-mail, blog ou outra ferramenta de estudo do YouCat;
•Gravar vídeos e postar no youtube com partes do YouCat;

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